Cala a boca e me beija, Collins.

Clark Collins

Os dias passaram arrastados, como se o sábado fosse uma miragem que nunca se aproximava. Eu podia sentir a antecipação crescendo dentro de mim, um calor latente a cada segundo que me separava de Victoria. Finalmente, o relógio marcou a noite de sábado e, ao parar meu carro em frente à casa dela, senti meu coração acelerar como não acontecia há muito tempo. Mas, claro, eu estava no controle. Sempre estive.

Antes que eu pudesse chegar à porta, lá estava ela, deslizando em minha direção como um sopro de vento, vestida de forma elegante e sedutora ao mesmo tempo. Um sorriso involuntário surgiu nos meus lábios, enquanto ela me encarava com uma leve confusão nos olhos. Sem dizer uma palavra, abri a porta do carro para ela, como se esse gesto fosse natural entre nós.

A viagem até o aeroporto foi breve, e eu pude notar a hesitação em seus olhos quando perguntei:

— Está pronta?

Ela franziu o cenho, confusa.

— Mas... nós não íamos jantar?

Dei um sorriso tranquilo, daqueles que sem
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