50- Anne.

O pai do Gabriel, Francisco, abriu uma garrafa de champanhe, e a sala se encheu de risadas e brindes. Estávamos todos comemorando, sentindo a leveza da vitória, quando a campainha tocou.

— Eu vou atender! — disse, levantando-me com um sorriso ainda no rosto. Caminhei até a porta, esperando encontrar mais alguém para se juntar à nossa celebração. Mas quando abri, a alegria no meu rosto se dissipou imediatamente. Meu pai estava lá, me encarando com um olhar sério e cansado.

— Parece que vocês já sabem o resultado — ele comentou, a voz carregada de uma amargura que me deixou tensa.

— Sim — respondi, sentindo o desconforto crescendo dentro de mim. Por um momento, pensei em simplesmente fechar a porta, mas ele continuou.

— É, parece que não tem mais espaço pra mim nessa cidade — disse, num tom que me surpreendeu.

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