36- Anne.

Meses depois, as coisas finalmente começaram a parecer normais, ou pelo menos, o mais normal possível com a chegada iminente dos trigêmeos. Estava na sala, descansando um pouco e aproveitando o silêncio que reinava na casa. Gabriel estava na prefeitura, e eu tentava me distrair com um livro, mas a ansiedade para a chegada dos bebês era algo que me consumia, principalmente nos últimos dias. Mal podia esperar para ver o rostinho deles.

Foi então que senti uma dor forte, que me fez largar o livro imediatamente. Meu corpo se remexeu involuntariamente no sofá, e um instante depois, senti um líquido quente escorrer pelas minhas pernas. O pânico tomou conta de mim quando percebi o que tinha acontecido: minha bolsa estourou. Por um momento, congelei, sentindo o coração bater acelerado, tentando processar o que estava acontecendo.

Respirei fundo, tentando manter a calma, mas o medo e a urgência me dominaram rapidamente. Precisava falar com Gabriel. Precisava de ajuda. Minhas mãos tremiam enqua
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