37- Gabriel.

Eu segurava a mão de Anne com toda a força que tinha, mas a verdade era que o pânico estava me consumindo por dentro. Cada respiração que eu tomava parecia não ser suficiente para acalmar o caos dentro de mim. Eu precisava ser forte e estar lá para ela, mas as memórias estavam se sobrepondo à realidade diante dos meus olhos.

Lembrava-me vividamente de como foi levar minha falecida esposa ao hospital. O nervosismo, o medo, e depois, a angústia de vê-la entrar naquela sala e nunca mais sair. Aquela dor ainda estava marcada em mim. Era uma ferida que nunca cicatrizou completamente. E naquele momento, estava ali, novamente, levando a mulher que amo para o hospital, mas desta vez eram trigêmeos.

Meu coração batia acelerado, a boca estava seca, e eu sentia uma dor no peito que só aumentava. Tentei afastar esses pensamentos, convencer a mim mesmo de que dessa vez seria difere

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