30- Gabriel.

Aquele dia não foi nada fácil, mas eu tinha que estar preparado para situações piores. Quando cheguei em casa, preferi não comentar nada com a Anne, ela já tinha passado por muita coisa e não precisava de mais preocupações.

Durante o jantar, Anne me informou que minha mãe havia marcado uma consulta com um obstetra para o dia seguinte. Naquele instante, uma onda de culpa me atravessou. Como eu não pensara nisso antes? Com tudo o que havíamos passado, eu deveria ter priorizado o cuidado dela e do nosso bebê. Contudo, o caos dos últimos dias, com todas as ameaças e a necessidade de proteger Anne, havia ofuscado essa necessidade.

Naquela noite, demorei a pegar no sono, preocupado com a consulta e com tudo o que ela poderia revelar. E se algo estivesse errado? E se os meses de estresse e maus-tratos tivessem afetado a saúde dela ou do bebê? Esses pensamentos

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