Capítulo Vinte E Cinco

Collin Morris

Eu não sei exatamente quando a decisão tomou forma em minha mente – talvez na madrugada solitária depois de tantas noites de angústia, ou talvez no exato instante em que percebi que nada mais poderia consertar o que eu havia deixado desmoronar. O que sei é que, a cada batida do meu coração, a dor da separação de Manuela me corroía e a certeza de que eu precisava fazer algo me consumia. Eu precisava reerguer o que havíamos construído, mesmo que para isso tivesse que pedir perdão aos familiares dela e implorar que ela voltasse para mim.

No dia seguinte, após uma noite em claro tentando ordenar os pensamentos, decidi que iria a Maputo. Havia descoberto, por meio de contatos confiáveis, onde Manuela estava sendo acolhida pelos seus parentes. Eu sabia que, se quisesse ter uma chance de reparar nossos laços, teria de enfrentar não apenas a dor, mas também aqueles que a amavam e que, provavelmente, a julgariam por tudo que havia acontecido.

Com o coração apertado e a determina
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