Capítulo Vinte E Quatro

Manuela Morris

As luzes de Maputo brilhavam ao longe enquanto Manuela caminhava pelas ruas quase desertas, os braços pesados com o peso dos dois bebés. O cheiro de maresia e as vozes distantes de alguns notívagos eram tudo o que acompanhava seu passo vacilante. O cansaço era insuportável. Seu corpo tremia não só pelo frio da madrugada, mas pelo choque de tudo o que acontecera nas últimas horas.

Ela não sabia exatamente o que a mantinha em pé. Talvez o instinto de mãe, talvez o puro desespero. Só sabia que não podia parar.

Quando finalmente chegou à porta da casa de sua avó, sentiu um nó se formar na garganta. Era ali onde crescera, onde aprendera a distinguir o certo do errado, onde sempre encontrara um abraço nos momentos difíceis. Mas será que ainda havia um lugar para ela ali?

Manuela respirou fundo e bateu à porta. Uma, duas, três vezes. O som ecoou pela noite silenciosa. Seu coração batia forte contra o peito.

Demorou alguns segundos até ouvir um barulho do outro lado. Depois, p
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