Capítulo 12

Cadu

Minha voz saiu fraca e mais rouca do que de costume, mas eu consegui chamá-la, mesmo com uma certa dificuldade. Quando Verônica virou para trás, seu rosto estava levemente corado. Fiquei curioso para saber o que ela tinha dito que a deixou constrangida. Eu havia ouvido algumas palavras, mas não consegui entender quase nada. Sua voz era baixa, quase um sussurro.

— Você poderia, por favor, me dar um copo d’água? Estou com sede. — Pedi, sentindo minha garganta seca.

Ela, que permanecia no mesmo lugar desde que virou para me encontrar, rapidamente deu alguns passos em direção a mesinha onde tinha uma jarra com água, e trouxe um copo cheio até mim.

— Aqui está!

Tentei me sentar na cama para segurar o copo, mas uma dor aguda percorreu minha costela, fazendo-me soltar um gemido involuntário de dor.

— Ai! — Reclamei sentindo as intensas pontadas me incomodarem.

Verônica ficou desesperada e imediatamente tentou chamar o médico.

— Não se esforce. Eu vou chamar o doutor.

Mas antes que ela p
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