Eve vai até sua cômoda e vai na última gaveta no fundo dela tirando um pacote enrolado. Dentro do pacote tinha uma pistola com 5 balas. Ela pega no metal gelado e coloca as 5 balas. O ódio a cegava e a única coisa que ela queria era que Jade estivesse bem.
" Não vou sujar minha mãos por você garota, mas se quiser faça você mesma." Foi o que o traficante da rua da esquina disse quando ela pediu ajuda. O que ela fez pra conseguir essa arma era algo vergonhoso, mas ela não tinha muita opção.
Então ela olhou pra janela e a abriu e foi devagar para ir para ir até o quarto de Jade. Com a arma em mãos conseguiu chegar na janela do quarto e percebeu que não tinha ninguém. Com a arma apontada se Parker parecer, ela olha pro pequeno corredor e não ver ninguém novamente, então ela desce as escadas encontrando o pai sentado no sofá e o corpo de Jade deitada no chão. Tinha sangue na menina que estava desacordado.
- O que você fez?- Eve continua apontando a arma agora na direção donde pai.- O que você fez?- Eve grita olhando para o corpo frágil da sua irmã com sangue. Seus olhos molhados de lágrimas.
- Chama a ambulância. Eu acho que...- ele parou de falar e olhou pra Eve e se levantou rápido.- Eve o que isso?
- Eu disse pra não machucar ela. Eu disse- Parker levanta sua mãos em rendição e olha assustado para a filha.
- Abaixa a porra dessa arma Eve. Eu sou seu pai.- Parker tentar da um passo para ir ao encontro de Eve.
- Não chega perto- Eve grita- Que porra você fez com minha irmã?
- Eu não a matei- Parker grita de volta.-Eu perdi a a cabeça mas nao a matei. Agora abaixa essa arma.
- Eu nao vou abaixar porra nenhuma.- Eve grita e vai andando a passou lentos até o sofá e Parker faz ao contrário ficando encurralado na parede. Eve chega perto da irmã e pega no seu pulso verificando a pulsação.- Eu não estou sentindo.
- Ela não está morta.- Parker disse tentando se defender.
- Cala a boca- Então Eve sem pensar atira contra seu pai. O tiro pega na barriga fazendo seu pai se assustar e cair de bunda no chão.- Eu disse pra não machucar minha irmã.
- Ela matou sua mãe.- ele disse colocando a mão na ferida e se arrastando pra longe.
- Ela não matou. Ela não tem culpa. Você é o mostro aqui.- Eve foi pra perto do pai.- Você não vai me tirar a Jade.- Então como uma bela surpresa Parker riu. Parker gargalhou como se tivesse acabdobde contar uma piada.
- Eu já tirei ela de você. Eu não deixaria minha filha com uma assassina.
- Ela também é sua filha.- Eve gritou pro pai.
- Não é. Eu a vendi. Pra um cara bem rico. Dei a guarda dela pra ele. Como pagamento das minha dívidas. Ele vai vim buscar ela. E espero que a queime viva.- ele deitou no chão ainda com a Mão em cima da ferida.
- Você não fez isso.- Eve olhou pro seu pai. A raiva estava inundada em seu coração.- Você não fez isso.
- Fiz e faria de novo.- ele disse olhando para a filha.- Faria tudo pra te livrar essa praga e...
Dois tiros.
Eve disparou mais dois tiros contra Parker. Dois tiros em seu peito que fez ele calar a boca e morrer na hora.
Eve fica parada por alguns segundos e depois j**a a arma pra longe. Se ajoelha até seu pai e coloca a mão no seu pescoço. Nenhum batimento.
- Aí meu Deus.- ela alcança indo ate o sofá colocando a mão no pescoço de Jade finalmente conseguindo sentir o batimento cardíaco da menina.- Aí meu Deus- Eve pega Jade no colo a abraçando.- Acabou meu amor. Me perdoa por não ter te protegido. Me perdoa Jade. Vai ficar tudo bem agora.- Eve chora abraça a sua irmã.
Eve tinha certeza que faria tudo novamente.
Tudo pela Jade.
Cama dura, comida uma merda, e horários ridículos. Sem contar com a merda de ser uma novata. No começo é ruim. O medo de ter que virar uma escrava de alguém na cadeia é real. Mas depois de um tempo ser a escrava não é tão ruim. Pelo menos temos proteção da maioral aqui.Ninguém liga pra você. Os agentes quer mais que você morra. Se está aqui é porque alguma merda você fez pra estragar sua vida.E eu fiz.Há dois anos eu dei três tiros no meu pai pra proteger minha irmã. Fui acusada de homicídio não culposo mais mesmo assim peguei 3 anos de prisão. Fiquei totalmente a mercê pois eu não tinha mais o que fazer. Eu havia matado meu próprio pai, minha irma foi parar no hospital e eu presa por Homicídio e agressão por conta da minha irmã.Mas três meses depois fui inocentada da agressão diminuindo minha pena para 2 anos. Apesar de eu ter tentado de todo o custo falar que foi em legítima defesa, pois era exatamente o que tinha acontecido. Mas era a minha palav
Tiro a roupa laranja e a lingerie beje que dão na cadeia. Mexo no saco onde guardaram minha roupa de dois anos atrás. Pego a lingerie preta que eu estava usando quando eu vim pra cá e visto junto coma calça e a blusa vermelha. Calço meu tênis, que era o único que tinha. Olho no pequeno espelho e digo pra mim mesma: " Você está livre Eve. Livre!"Saio do banheiro e uma agente estava esperando. Entrego a roupa a ela e vamos saindo. Ela deixa a roupa com uma detenta que era responsável pela recepção. Aqui todo mundo trabalha. Eu ficava na função de passar e dobrar as roupas das detentas. Todos os dias.Saímos por um portão e estamos na recepção principal. Onde ficamos esperando para a entrada oficial na cela.- Assina aqui.- ela me dá uma prancheta com alguns papéis.- E nas outras dias também.- ela diz me entregando a caneta. Assino rápido e lhe devolvo. Ela vai até o balcão e pega um pacote.- Seus pertences.- Obrigada- agradeço e pego o pacote. A segui e
Já fazia meio hora que estava no banco desse carro. Com certeza o banco era muito mais confortável que a cama que eu dormi por dois anos.Passamos pelo centro de Nova york indo em direção a Tribeca, uns dos bairros nobre de NY. O carro parou em frente um portão branco que não demorou muito para abrir, e ele fez o carro andar pra dentro do propriedade enorme. Daria uma cidade inteira ali dentro.Depois de uma estrada de alguns metros chegamos, na entrada da casa. Com certeza isso era algum acampamento que foi transformando em casa. Coloco a mão na porta para abrir mas Jonh é mais rápido.- Eu tenho mãos.- falei descendo do carro.- E eu tenho um dever.- ele fechou a porta e me deu as costas indo em direção a casa.- Me acompanhe senhorita Carter.- Meu nome é Eve.- falei contra gosto. Não gosto quando me chamam pelo sobrenome. Me lembra a prisão e isso é a última coisa que quero lembrar agora.Ele continuou andando e abriu a porta e esperou eu
Não demorou muito eu terminei sozinha a bandeja. Minha barriga agora estava sossegada e cheia. Encostei minha costas na poltrona relaxando.- Melhor?- Sebastian me olhou e segui meus olhos para ele. Não respondi sua pergunta e ele continuou.- Como eu disse, quero entregar a guarda de Jade pra você mas quero uma coisa em troca.- Já disse isso.- falei sem paciência.- Casamento.- Como?- o olhei confusa.- Quer eu esteja no seu casamento?- Exatamente. - suspirei aliviada. Achei que essa cara queria casar comigo.- Tudo bem- sorri- Eu assino como testemunha se você quiser. Aí depois disso você me dá a guarda da Jade né?- ele franziu a testa confuso.- Não quero que seja minha testemunha. Quero que seja a noiva.- ele disse sério sem tirar seus olhos de mim. Fiquei o encarando por alguns segundos. Ele realmente me pediu em casamento.- Está me pedindo em casamento?- Ei ainda estava perplexa. Essa cara tá de brincadeira?-
EveQuando eu sai da prisão, eu pensei na liberdade que finalmente eu teria, mesmo não sabendo pra onde eu iria. Agora estou em uma casa exageradamente grande, com um cara que me ameaçou se eu não casar e sem a Jade. Tô me perguntando tanto onde foi que enviei minha carroça.Olho novamente pra direção da escada, mas nada do Sabastian. Depois da nossa conversa, se é que posso chamar assim, ele praticamente me expulsou de seu escritório fazendo eu ter que esperar ele até agora. Creio que faz um pouco mais de 1 hora.Me afundo no sofá intediada. Seria bom se eu tirasse um cochilo nesse sofá enorme. Sim. Acho que vou fazer isso. Fecho meus olhos, e fico em um posição que seja confortável o bastante. Respiro fundo relaxando meu corpo. Tentando deixar minha mente vazia.Quando estou quase tento um relaxamento completo, ouço vozes masculinas vindo da entrada de casa. Abro um dos meus olhos e vejo Jonh e um outro rapaz um pouco mais alto que ele. Eles estão sérios co
SebatianFico parado no corredor por alguns segundos. Minha mente vaga se eu realmente precisava fazer isso. Eu não precisa de eu ex presidiária como minha futura esposa. Eu posso ter qualquer uma. Qualquer outra mulher.Mas eu sempre fui do contra. Não seria agora que eu faria diferente.Desci as escadas, e escutei mais vozes, e deduzi que todos estavam aí. Entro na cozinha interrompendo a conversa. Anthony, Lizze e Chris estão sentados na mesa.- Não precisa acabar a conversa.- fui até a geladeira e peguei um litros d'água.- Estávamos falando mal de você. - Anthony fala tentando não sorri.- Por isso o motivo de parar a conversa.- Idiota- Lizzie deu um tapa no braço de Anthony sorrindo. Não dei muita atenção. Digamos que ele seja o palhaço da turma. Um grande amigo, mas não deixa de ser o palhaço. Coloco um po
EveEu passei horas no chuveiro grande e quente. Sozinha. Só eu e os meus pensamentos.Pensamentos que rondavam entre Jade, minha mãe, Sebastian, a minha vida... Meu pai... Tantas coisas que poderiam ser evitadas e não foram.No final de tudo não vi a hora passar. Fiz tudo o que eu não fazia antes com tranquilidade. Lavei o cabelo, me ensaboei sem precisar me apressar. Me sequei e coloquei um short e uma blusa que encontrei ali mesmo no guarda roupa. O que fez meu cérebro pensar ainda mais, como ele sabia o meu tamanho para ter roupas que caberiam perfeitamente em mim.Resolvi descer para o andar de baixo, mas ao ouvir vozes misturadas com a do Chris e Sebastian, preferi voltar no mesmo instante. Não quero ter que conhecer mais gente.Voltando para o "meu" quarto, lembrei que Sebastian tinha dito que o quarto do lado direito era o da Jade. Então eu decidi entrar para ver. Abri a porta dando de cara com
EveNinguém quer que no dia do seu casamento, no momento em que o padre fale o tal do " fale agora ou cale se para sempre", alguém realmente levantar a mão estragando assim, o dia perfeito planejado.Mas eu queria. Eu não planejei. Não era o que eu queria. Estava totalmente fora de qualquer plano que estava em uma folha jogada em baixo do colchão fino da cela. Meu intuito seria pegar a Jade, e depois... Na verdade eu não sei o que eu faria depois. Quem sabe?O reflexo no espelho, me deixa assustada. Os cabelos castanhos liso jogados no ombro, com maquiagem, e um vestido branco curto, mas não o suficiente para mostrar toda a minha coxa. Eu estaria satisfeita com tudo isso, se eu não tivesse que ir pra um casamento não planejado e indesejado. Não posso simplesmente abortar isso.- Não fica assim.- olho pelo espelho o reflexo da loira sentada na minha cama. Ela estava casando de passar o batom em sua boc