EveOs olhos verdes de Sebastian era o que eu mais gostava nele. Eu já devo ter dito isso milhares de vezes. Mas naquele momento eu queria mais que os olhos dele. Eu queria ele de todos os jeitos, tocar em todas partes dele, sentir ele... Eu estava com tanta saudade.- Eu posso te machucar... E eu não quero isso. - ele parece querer tanto quanto eu.- Então está esperando o que? - colei meus seios no seu peitoral, e ele olhou em meus olhos com os seus olhos assumindo o cor verde escuro. Fica assim toda vez que ele me deseja ou quando quer matar ou alguem, o que eu espero que não seja o caso.Comecei a rebolar em cima da sua calça onde estava sua intimidade. Olhando em seus olhos mordo meus labios inferiores e começo a aumentar a velocidade das minhas investidas o que fez Sebastian fecha os olhos e solta um gemido rouco da garganta.- Caralho Eve... - ele agarra meu cabelo e cola nossos labios em um beijo feroz e cheio de saudade. Sua lingua não demora para pedir passagem para a minha
Eve A brisa suave acariciava meu rosto enquanto eu me acomodava na varanda, contemplando o vasto campo de girassóis que se estendia diante de mim. Com oito meses de gravidez, meu corpo carregava o peso do futuro, enquanto minha mente se perdia nas lembranças do passado tumultuado que me trouxe até este momento.Cada girassol erguia-se alto, voltado para o sol, uma imagem de esperança que contrastava com as sombras que já haviam pairado sobre minha vida. Meus pensamentos vagavam para os eventos que mudaram meu destino, como páginas de um livro que eu nunca imaginei escrever.A perda de um dos bebês ainda era uma ferida fresca em minha alma, um vazio que nunca seria preenchido completamente. A dor da despedida ainda ecoava em mim, mas junto com ela vinha a gratidão por Sara, minha filha, ou Thomas, meu filho que agora crescia dentro de mim, uma promessa de amor e renovação.O sequestro, um capítulo sombrio que me fez encarar o abismo do medo e da incerteza, mas também me mostrou a forç
SebastianEve está deitada na cama, sua respiração entrecortada pelos momentos de dor que a assolam. Eu seguro sua mão, meu coração batendo em um ritmo acelerado, uma mistura de ansiedade e determinação me consumindo. O momento pelo qual esperamos está finalmente chegando, mas não da maneira que imaginávamos.O quarto está mergulhado na penumbra, iluminado apenas pela fraca luz de uma lâmpada. Lá fora, a agitação das arvores contrasta com a tensa calma que paira dentro deste quarto. Eu, Sebastian, um homem que comanda respeito nas ruas como um mafioso implacável, me vejo agora enfrentando um desafio totalmente diferente: ajudar minha esposa a dar à luz.Eve respira fundo, tentando controlar a dor à medida que as contrações aumentam em intensidade e frequência. Eu a olho com preocupação, sentindo-me impotente diante da situação. Não sou médico, não tenho experiência em partos, mas sei que preciso ser forte por Eve.- Está tudo bem, Eve. Eu estou aqui com você. Vai dar tudo certo. - di
2018A tensão emanava pela sala vazia. Eve olhava de minuto a minuto pela janela, pensando quando Parker, seu pai, passaria pela porta bêbado gritando com ela e sua pequena irmã Jade de apenas 3 anos.Suas olheiras denúncia a falta de um sono regular, por medo e os pesadelos que a assombra todas as noites.Sentia falta de seu mãe, de seus amigos, da sua vida normal. Não conseguia arrumar um bom emprego para ir embora daquela casa, e até daquele país. Nesses três anos desde a morte de sua mãe que aconteceu no parto de Jade, Parker vem culpando a pequena criança pela morte da esposa.Eve tendo que intervir todas as vezes quando o homem que descontar toda raiva e frustação na pequena. Eve ainda tinha marcas em seu rosto por conta dos dias passados quando seu pai tinha chegado e tentado bater novamente em Jade e ela entrou na frente. Não entendia a raiva inco
Eve vai até sua cômoda e vai na última gaveta no fundo dela tirando um pacote enrolado. Dentro do pacote tinha uma pistola com 5 balas. Ela pega no metal gelado e coloca as 5 balas. O ódio a cegava e a única coisa que ela queria era que Jade estivesse bem." Não vou sujar minha mãos por você garota, mas se quiser faça você mesma." Foi o que o traficante da rua da esquina disse quando ela pediu ajuda. O que ela fez pra conseguir essa arma era algo vergonhoso, mas ela não tinha muita opção.Então ela olhou pra janela e a abriu e foi devagar para ir para ir até o quarto de Jade. Com a arma em mãos conseguiu chegar na janela do quarto e percebeu que não tinha ninguém. Com a arma apontada se Parker parecer, ela olha pro pequeno corredor e não ver ninguém novamente, então ela desce as escadas encontrando o pai sentado no sofá e o corpo de Jade deitada no chão. Tinha sangue na menina que estava desacordado.- O que você fez?- Eve continua apontando a arma agora na d
Cama dura, comida uma merda, e horários ridículos. Sem contar com a merda de ser uma novata. No começo é ruim. O medo de ter que virar uma escrava de alguém na cadeia é real. Mas depois de um tempo ser a escrava não é tão ruim. Pelo menos temos proteção da maioral aqui.Ninguém liga pra você. Os agentes quer mais que você morra. Se está aqui é porque alguma merda você fez pra estragar sua vida.E eu fiz.Há dois anos eu dei três tiros no meu pai pra proteger minha irmã. Fui acusada de homicídio não culposo mais mesmo assim peguei 3 anos de prisão. Fiquei totalmente a mercê pois eu não tinha mais o que fazer. Eu havia matado meu próprio pai, minha irma foi parar no hospital e eu presa por Homicídio e agressão por conta da minha irmã.Mas três meses depois fui inocentada da agressão diminuindo minha pena para 2 anos. Apesar de eu ter tentado de todo o custo falar que foi em legítima defesa, pois era exatamente o que tinha acontecido. Mas era a minha palav
Tiro a roupa laranja e a lingerie beje que dão na cadeia. Mexo no saco onde guardaram minha roupa de dois anos atrás. Pego a lingerie preta que eu estava usando quando eu vim pra cá e visto junto coma calça e a blusa vermelha. Calço meu tênis, que era o único que tinha. Olho no pequeno espelho e digo pra mim mesma: " Você está livre Eve. Livre!"Saio do banheiro e uma agente estava esperando. Entrego a roupa a ela e vamos saindo. Ela deixa a roupa com uma detenta que era responsável pela recepção. Aqui todo mundo trabalha. Eu ficava na função de passar e dobrar as roupas das detentas. Todos os dias.Saímos por um portão e estamos na recepção principal. Onde ficamos esperando para a entrada oficial na cela.- Assina aqui.- ela me dá uma prancheta com alguns papéis.- E nas outras dias também.- ela diz me entregando a caneta. Assino rápido e lhe devolvo. Ela vai até o balcão e pega um pacote.- Seus pertences.- Obrigada- agradeço e pego o pacote. A segui e
Já fazia meio hora que estava no banco desse carro. Com certeza o banco era muito mais confortável que a cama que eu dormi por dois anos.Passamos pelo centro de Nova york indo em direção a Tribeca, uns dos bairros nobre de NY. O carro parou em frente um portão branco que não demorou muito para abrir, e ele fez o carro andar pra dentro do propriedade enorme. Daria uma cidade inteira ali dentro.Depois de uma estrada de alguns metros chegamos, na entrada da casa. Com certeza isso era algum acampamento que foi transformando em casa. Coloco a mão na porta para abrir mas Jonh é mais rápido.- Eu tenho mãos.- falei descendo do carro.- E eu tenho um dever.- ele fechou a porta e me deu as costas indo em direção a casa.- Me acompanhe senhorita Carter.- Meu nome é Eve.- falei contra gosto. Não gosto quando me chamam pelo sobrenome. Me lembra a prisão e isso é a última coisa que quero lembrar agora.Ele continuou andando e abriu a porta e esperou eu