EveMeus olhos tentam vera luz do sol, mas continua o vazio do escuro. Tento me mexer mas sinto minhas mãos amarradas. O que está acontecendo?Sinto meu corpo balançar como se eu estivesse em um carro. Minha memória trata de me lembrar o que realmente aconteceu.A casa de Sebastian foi invadida por alguém, fui pega por um cara loiro e alto que me fez desmaiar. Otimo. Fui seqüestrada mais uma vez. Droga.Cadê Jade?“Essa é a sua vida agora Eve.” As palavras de Morgan bate na minha cabeça. Não adiantaria eu pedir divorcio a Sebastian e me mudar para o outro lado da cidade. Eu não tiraria Eve e muito menos meu bebe do perigo. Eu estava destinada aquela vida, no momento em que eu disse sim para Sebastian.Paro de escutar as rodas do carro e sinto meu corpo parar de balançar. O medo está me deixando enjoada, sinto que vou vomitar a qualquer momento. A porta do é aberta e sinto uma mão forte pegar pelo meu braço para poder levantar. Pelo jeito eu estava no porta malas.A pessoa me coloca em
SebastianMais uma vez eu tenho que esperar alguma resposta sobre o paradeiro de Eve. Eu não sei quando eu pensei que cogitaria de alguma forma sair da vida na qual estou agora. Eu gosto dela, gosto do poder que ela me dá, mais isso vai me custar tudo pra sempre?Já me custou meu pai, amigos, mãe. As únicas pessoas que me sobrou também vai ter que ir pelo meu egoísmo? Eu tenho que desistir de todos ou perder tudo que eu tenho?Olhando para a sala movimentada, vejo meus amigos, meu irmão, até mesmo quem disse que era meu inimigo, pensar e planejar varias formas de trazer Eve de volta. E eu? Eu apenas atrapalhei com o meu temperamento explosivo.- Alguma câmera, pelo menos uma pode ter capturado algo.- Greco fala.- Nenhuma, seja lá o que seu irmão queria, ele deu conta de tudo.- Greco bufa.Nesse mesmo tempo, ouvimos um derrapar do carro a poucos metros daqui. Peguei minha arma que estava em cima do sofá e armei caminhando rápido para a entrada. Um carro preto freia dois metros longe d
A luz suave do entardecer banhava no meu quarto, criando sombras dançantes nas paredes. Já estava começando a escurecer la fora e eu fiquei pensando o que eu faria a partie de agora. Eu estava sentado em minha cadeira favorita, olhando para fora da janela enquanto minha mente fervilhava de pensamentos. Eve saiu de dentro do banheiro, parecendo preocupada, cansada, mas determinada.Ela se aproximou devagar, observando-me por um momento antes de falar.- Sebastian, precisamos conversar. - Era difícil pra mim prestar atenção com ela somente de toalha. Eu estava com uma puta saudade da mulher de quem eu me apaixonei. Baixei meu olhar para meus pés por alguns segundos e virei-me para encará-la, notando a seriedade em seus olhos.- Claro, Eve, senta aí. - Ela se jogou na cama, respirando fundo antes de começar.- Eu tenho pensado muito sobre nós, sobre o divórcio... E... O que aconteceu com seu ombro? - ela se levanta e vem até mim e pega na minha mão fazendo-me levantar e sair da poltro
EveOs olhos verdes de Sebastian era o que eu mais gostava nele. Eu já devo ter dito isso milhares de vezes. Mas naquele momento eu queria mais que os olhos dele. Eu queria ele de todos os jeitos, tocar em todas partes dele, sentir ele... Eu estava com tanta saudade.- Eu posso te machucar... E eu não quero isso. - ele parece querer tanto quanto eu.- Então está esperando o que? - colei meus seios no seu peitoral, e ele olhou em meus olhos com os seus olhos assumindo o cor verde escuro. Fica assim toda vez que ele me deseja ou quando quer matar ou alguem, o que eu espero que não seja o caso.Comecei a rebolar em cima da sua calça onde estava sua intimidade. Olhando em seus olhos mordo meus labios inferiores e começo a aumentar a velocidade das minhas investidas o que fez Sebastian fecha os olhos e solta um gemido rouco da garganta.- Caralho Eve... - ele agarra meu cabelo e cola nossos labios em um beijo feroz e cheio de saudade. Sua lingua não demora para pedir passagem para a minha
Eve A brisa suave acariciava meu rosto enquanto eu me acomodava na varanda, contemplando o vasto campo de girassóis que se estendia diante de mim. Com oito meses de gravidez, meu corpo carregava o peso do futuro, enquanto minha mente se perdia nas lembranças do passado tumultuado que me trouxe até este momento.Cada girassol erguia-se alto, voltado para o sol, uma imagem de esperança que contrastava com as sombras que já haviam pairado sobre minha vida. Meus pensamentos vagavam para os eventos que mudaram meu destino, como páginas de um livro que eu nunca imaginei escrever.A perda de um dos bebês ainda era uma ferida fresca em minha alma, um vazio que nunca seria preenchido completamente. A dor da despedida ainda ecoava em mim, mas junto com ela vinha a gratidão por Sara, minha filha, ou Thomas, meu filho que agora crescia dentro de mim, uma promessa de amor e renovação.O sequestro, um capítulo sombrio que me fez encarar o abismo do medo e da incerteza, mas também me mostrou a forç
SebastianEve está deitada na cama, sua respiração entrecortada pelos momentos de dor que a assolam. Eu seguro sua mão, meu coração batendo em um ritmo acelerado, uma mistura de ansiedade e determinação me consumindo. O momento pelo qual esperamos está finalmente chegando, mas não da maneira que imaginávamos.O quarto está mergulhado na penumbra, iluminado apenas pela fraca luz de uma lâmpada. Lá fora, a agitação das arvores contrasta com a tensa calma que paira dentro deste quarto. Eu, Sebastian, um homem que comanda respeito nas ruas como um mafioso implacável, me vejo agora enfrentando um desafio totalmente diferente: ajudar minha esposa a dar à luz.Eve respira fundo, tentando controlar a dor à medida que as contrações aumentam em intensidade e frequência. Eu a olho com preocupação, sentindo-me impotente diante da situação. Não sou médico, não tenho experiência em partos, mas sei que preciso ser forte por Eve.- Está tudo bem, Eve. Eu estou aqui com você. Vai dar tudo certo. - di
2018A tensão emanava pela sala vazia. Eve olhava de minuto a minuto pela janela, pensando quando Parker, seu pai, passaria pela porta bêbado gritando com ela e sua pequena irmã Jade de apenas 3 anos.Suas olheiras denúncia a falta de um sono regular, por medo e os pesadelos que a assombra todas as noites.Sentia falta de seu mãe, de seus amigos, da sua vida normal. Não conseguia arrumar um bom emprego para ir embora daquela casa, e até daquele país. Nesses três anos desde a morte de sua mãe que aconteceu no parto de Jade, Parker vem culpando a pequena criança pela morte da esposa.Eve tendo que intervir todas as vezes quando o homem que descontar toda raiva e frustação na pequena. Eve ainda tinha marcas em seu rosto por conta dos dias passados quando seu pai tinha chegado e tentado bater novamente em Jade e ela entrou na frente. Não entendia a raiva inco
Eve vai até sua cômoda e vai na última gaveta no fundo dela tirando um pacote enrolado. Dentro do pacote tinha uma pistola com 5 balas. Ela pega no metal gelado e coloca as 5 balas. O ódio a cegava e a única coisa que ela queria era que Jade estivesse bem." Não vou sujar minha mãos por você garota, mas se quiser faça você mesma." Foi o que o traficante da rua da esquina disse quando ela pediu ajuda. O que ela fez pra conseguir essa arma era algo vergonhoso, mas ela não tinha muita opção.Então ela olhou pra janela e a abriu e foi devagar para ir para ir até o quarto de Jade. Com a arma em mãos conseguiu chegar na janela do quarto e percebeu que não tinha ninguém. Com a arma apontada se Parker parecer, ela olha pro pequeno corredor e não ver ninguém novamente, então ela desce as escadas encontrando o pai sentado no sofá e o corpo de Jade deitada no chão. Tinha sangue na menina que estava desacordado.- O que você fez?- Eve continua apontando a arma agora na d