Acordei aconchegada nos braços dele e com os pequenos raios do sol começando a aparecer sobre as árvores.— Obrigada senhor, por mais um dia concedido. - agradeci.Em seguida me virei lentamente para ele, e ao vê- lo ainda dormindo, tão tranquilamente, nu e quase que totalmente perfeito, imaginei minhões de coisas ao lado dele.Principalmente uma família..." Será que ele é o tipo de homen para se ter uma família? - suspirei levemente — De tudo que ele me disse ontem, será que alguma vez ele imaginou o mesmo que eu para ele?Me inclinei sobre ele, o olhei apaixonadamente e beijei delicadamente seus lábios ainda inchados pelos beijos intensos que demos durante minha primeira vez..." A primeira vez que imaginei muitas vezes que seria de outras formas e vários outros lugares. - mordi o canto do lábio — Confesso que minha primeira vez, em uma floresta e com um homem como o Alonzo, superou todas as minhas expectativas.Meu jeito de olhá- lo havia mudado, algo dentro de mim estava diferent
Depois de dormir aconchegada nos braços de um carneirinho em pele de lobo, acordei com um delicioso cheirinho de chá e bolo.Achei até que estava sonhando ao vê- lo tirando a forma de bolo pré assado do forno e colocando em cima da mesa.- Uau, além de gato, interessante e perfeito amante, você também é bom na cozinha? - olhei admirada levantando-me do sofá e indo até ele.- Eu não quero me gabar, mas sou bom em muitas outras coisas também.Pegou uma faca pequena na gaveta, passou em volta do bolo e em seguida o desenformou em um prato.- Mesmo? - indaguei curiosa - E quais seriam essas outras coisas? - parei do lado dele.- Isso você terá que descobrir pouco a pouco. - sorriu enigmaticamente para mim.- Tudo bem, eu tenho uma vida inteira para isso. - joguei meus braços em volta do pescoço dele e o olhei fixamente.- Que bom. - sorriu encantadoramente para mim, abraçando- me pela cintura - Mas agora o que você acha de eu usar uma das coisas que sei, e que sou muito bom por sinal, com
- E agora? - meu coração disparou ao ver o Alonzo de longe, sentado na frente da minha casa - Como eu vou entrar sem que ele me veja? - suspirei.Eu, então, decidi esperar a espreita, até que ele se cansasse e fosse embora, o que levou um tempo considerável, pois o amanhecer estava se aproximando rapidamente.Assim que o vi sair, esperei ele se afaster bem e então sai de onde eu estava escondida.- Bom, acho que agora eu posso entrar e ver como minha mãe está. Afinal eu estou morrendo de saudades dela. - caminhei em direção a minha casa e quando me aproximei da porta da cozinha fiquei em choque.Haviam faixas amarela, coladas de uma parede a outra, aquelas que as polícias geralmente usam em cenas de um crime contendo a frase: *scena del crimine non attraversare*.Eu não estava conseguindo acreditar que aquilo era verdade.- Não, não.. não.. não pode ser. - aflita e desesperada eu comecei a arrancar todas as faixas enquanto lágrimas escorriam pelo meu rosto - Se algo aconteceu com a mi
Depois de terminar de ler a carta que minha mãe havia me deixado, amassado e chorado bastante por alguns minutos, eu fui até o banheiro, joguei dentro do vaso sanitário e dei descarga.- Eu não posso deixar que alguém leia e saiba de tudo que minha mãe me disse. Nem minha melhor amiga. - suspirei - Não que eu não confie nela, mas de todo jeito é melhor eu guardar essas coisas só para mim. Não quero colocá- la em perigo por minha causa.Voltei para o quarto e decidi procurar uma mochila no closet do Vincenzo.Afinal eu não ia ficar andando para lá e para cá com uma caixa na mão.- Isso, achei. - peguei uma mochila preta, mesmo sem autorização e coloquei as coisas da caixa dentro da mochila.- Bom, eu acho que ele não vai se importar de eu ter pego para usar somente por hoje, amanhã eu já devolvo.Peguei a mochila e coloquei na costa.- Agora sim, bem melhor do que a caixa.Olhando para uma prateleira um pouco acima, eu avistei um revólver preto.Eu na curiosidade, é claro que peguei.-
- É, só que agora você terá que me ajudar com isso,.. - olhou para baixo e rapidamente voltou a me olhar fixamente - .. já que você me obrigou a manda- Las embora.Comecei a rir sarcasticamente.- Isso é piada, não é?Balançou a cabeça negativamente.- Me desculpe, Alonzo, mas agora eu estou sem tempo, então,.. - dei de ombro - .. você terá que resolver isso sozinho.- Não flor, você vai resolver isso para mim, e agora.- Ah, sério? - indaguei duvidosamente - E quem irá me obrigar?- Eu!. - respondeu sem hesitar.Comecei a rir novamente.- Desculpe, mas não estou com cabeça para as suas ironias hoje, Alonzo. Então, a gente se vê por aí, ok? - joguei o revólver no sofá, do lado dele, me virei e comecei a ir em direção a porta.Ele, então, levantou-se rapidamente, veio atrás de mim e segurou o meu braço direito com sua mão esquerda enorme, me virando para ele.Foi tão rapidamente que eu até fiquei sem reação.- Ei, espera aí flor da noite, nós ainda não acabamos.Olhei de canto de olho
Apesar do beijo e da pegada dele ser muito bom, irresistíveis, eu relutantemente consegui me afastar dele.— Desculpa, mas eu não posso. - disse cabisbaixa — Eu preciso ir.Fui até a porta, e ao tentar abri- la meio atordoada, lembrei que a chave estava com ele.— Por favor, Alonzo, me dê a chave. - estiquei a mão pedindo- a.Ele me olhou maliciosamente enquanto molhava os lábios com a ponta da língua e roçava seus dentes no lábio inferior.— Alonzo, por favor? - pedi mais uma vez — Me dê a chave da porta.Ainda olhando para mim fixamente, ele tirou a camisa lentamente, que por sinal já estava aberta, jogou- a no sofá, e em seguida tirou sua calça já desabotoada também.Algo que me deixou bem mais nervosa do que eu já estava, mas o desejando muito mais, também.Ele, então, caminhou até a varanda, jogou- a lá embaixo, com a chave da porta dentro do bolso e voltou para dentro do quarto..." Não, ele não fez isso!. - mordi meu lábio inferior.Para deixar eu ainda mais cabreira, ele tranc
— Não se preocupe, Alonzo, é só paixão, como você mesmo disse. Algo que a gente supera rápido. - tentei ser convincente — Só basta encontrarmos um outro alguém para preencher o espaço vazio, e a gente querer realmente.— Será mesmo, Alessia? - indagou — Porque eu levei nove anos para superar outro alguém.O olhei surpresa e impressionada ao mesmo tempo.— Uau,.. e quem o ajudou a supera- lá?— Você. - respondeu sem hesitar — Por você eu senti e sinto, algo bem mais forte e intenso, do que eu sentia por ela. É por sua causa que desisti do plano do meu pai. - suspirou profundamente — É por sua causa que pela primeira vez eu não fiz o que o meu pai me ordenou.Seus olhos, sua voz, me transmitiam sinceridade, tanto que fiquei sem reação, sem palavras, mas até onde eu já sabia, ele era filho de um mafioso rival do meu pai, e que para piorar, ele estava atrás de informações que na cabeça dele eu as tinha.Então como eu iria confiar nele?!Como ter certeza que não era uma tática dele para co
— Alonzo, está acordado? - insisti nas batidas — Preciso falar com você.Ao escutar a voz masculina e grossa, reconheci que era do Vincenzo.Arregalei meus olhos enquanto olhava para o Alonzo.— E agora, é o seu irmão?! - disse num sussurro.Ele fez um sinal rapidamente para mim ficar em silêncio levando o dedo indicador à sua boca.Shhh...Eu, então, acenei com a cabeça em concordância.— Alonzo, eu sei que você está aí. - disse afirmando — A empregada me disse que as mulheres que você chamou para cá, já se foram a quase uma hora. Então, abri logo essa porta porque eu tenho um recado do nosso pai para você.Mesmo o Vincenzo dizendo que era um recado do pai dele, ele continua no mesmo lugar.Ele não parecia não se importar se era algo importante ou não.— Anda Alonzo, abri logo essa p****. - insistiu mais uma vez batendo na porta.Sentindo- se frustado e incomodado com a bateção na porta, ele fechou os olhos e suspirou fundo antes de finalmente responder ao irmão.— Já vou abrir Vince