— Aahh.. mais rápido, mais rápido que eu vou gozar. - gemi um gemido gutural sentindo que estava atingindo o ápice — Aahh.. isso Alonzo, não pare, por favor não pare.Ele mal escutou o que eu disse e já parou com os movimentos.Retirando seu membro de dentro de mim abruptamente e saindo de cima da cama.O tesão que estávamos sentindo sumiu mais rapidamente do que quando havia surgido.Meu corpo inteiro se esfriou de uma tal maneira que nem eu acreditei.— Por favor, saia do meu quarto, Alessia. - disse firmemente e cabisbaixo.— Antoni, eu.. - tentei me desculpa.— Por favor, saia. - disse num tom seco passando a mão na nuca — Não me faça ser rude com você.Ao ver o jeito como ele ficou, o jeito como ele me olhou enquanto saia de cima de mim, e sabendo que a culpa de tudo era unicamente minha, eu decidi não insistir.— Ok. - concordei — Só um minuto, eu já vou sair.Eu, então, peguei o roupão, o vesti novamente, peguei meu celular e fui em direção a porta.E quando eu segurei na maçan
'– Que.. o que, Lisa. - indaguei — Continua.'– É que eu não sei se devo te contar ou não. - hesitou receosa.'– Lisa, se você realmente é minha amiga, sabe o que deve fazer, não é? - disse firmemente dando-lhe um ultimato.'– Tá bom, mas promete para mim que não vai ficar triste e se sentindo menosprezada, usada?'– Ok! Eu prometo. - afirmei — Agora anda, fala.'– Bem, é que como você estava demorando para voltar do banheiro, o Fabrizio disse que foi até lá para te procurar e como ele não a encontrou em nenhum dos dois. Nem no feminino, nem no masculino. Ele resolveu abrir a porta de um camarim que ficava bem de frente, para olhar lá dentro. - suspirou — E aí que ele acabou dando de cara com o Alonzo transando com uma mulher em um sofá.Ao ouvir isso, parecia que o meu mundo havia desabado mais uma vez sobre a minha cabeça.Uma dor enorme surgiu de repente em meu peito..." Eu até o vi se pegando e beijando aquela mulher na mesa de bilhar, mas eu não sabia que ele iria chegar a trans
— Oficializar quer dizer fazer a tatuagem, o símbolo da nossa família, da nossa máfia.Engoli em seco, sentindo uma leve pressão sobre mim..." Quer saber, por enquanto vou fingir que não entendi muito bem. Afinal ainda não estou preparada para isso e nem sei se isso será o que vou querer para a minha vida.— E aí filha, você vai se sentar ou vai ficar aí de pé me encarando? - questionou-me com um sorriso.Sem dizer uma palavra, eu coloquei a garrafa e o copo no mesmo lugar e em seguida me sentei de frente a ele.— Amber, se você soubesse o quanto eu queria te conhecer e o quanto estou feliz por finalmente ter chegado este dia.Apesar de ter sentido uma total sinceridade na voz dele, eu não gostei muito de como ele me chamou.— Desculpe senhor, mas sempre referem-se a mim como Alessia e não como Amber. Eu cresci conhecendo apenas este nome. Então eu gostaria que continuassem a me chamar assim.Ele me olhou admirado enquanto levava o charuto a boca e dava uma puxada na fumaça.— Ok, ser
Nascia um novo e lindo dia, calmo e ensolarado em uma das pequenas cidades da Itália.*Pordenone*, está localizada na região do Friuli Venezia Giulia. Com cerca de 50.008 habitantes.Uma cidadezinha antiga e pitoresca, onde as pessoas vivem suas rotinas diarias de sempre e quase todos se conhecem.Um lugar não tão agitado como uma cidade grande e nem tão luxuosa, mas encantadora e com o seu toque especial.Em uma casa simples, mas aconchegante, e um pouco afastada da cidade, eu me levantava animada para mais um dia.- Mas um dia de vida, que Deus me abençoou com sua infinita bondade. - espreguicei-me antes de levantar para ir ao banheiro.Já no banheiro, lavei o meu rosto, escovei os dentes e em seguida troquei o pijama por um vestido leve que estava pendurado atrás da porta.- Bem, agora nada como um belo café da manhã para começarmos mais um dia, não é? - disse a mim mesma olhando em frente ao espelho.Voltei para o quarto, arrumei minha cama e desci para a cozinha, enquanto minha m
Enquanto caminhavamos até os rapazes, eu decidi contar para a Elisa sobre a ligação estranha que eu acabei ouvindo em minha casa.Afinal ela era minha melhor amiga, e a segunda pessoa que me dava bons conselhos, depois da minha mãe, é claro.- Lisa?- Fala!!- O que você acharia, se eu te dissesse que minha mãe mentiu para mim sobre o meu pai, por praticamente 18 anos?Ela parou de caminhar na hora e ficou na minha frente, me olhando espantada e confusa ao mesmo tempo.- Mentiu? Sobre o que, exatamente? - olhou-me atentamente.- Que na realidade meu pai não morreu em um acidente de carro pouco antes de eu nascer, como ela havia me dito. Na verdade ele está *Vivinho da Silva*.Comecei a passar a mão na minha nuca, tentando aliviar um pouco a tensão.- Nãooo.. isso é uma pegadinha sua, não é? - riu sarcasticamente - Porque sua mãe jamais faria isso com você, Ale.- Antes fosse, Lisa, mas não é. - disse seriamente.- Mas quando e como você descobriu isso?- Hoje, durante a faxina lá de c
Enquanto o barman estava preparando os nossos drinks, eu vi uns dos seguranças da entrada, entregando os pacotes que os homens de terno haviam entregado a eles minutos antes para dois barmans.Eu como sempre, não consegui deixar de olhar. Foi aí que vi um dos barmans tirar um pino de dentro do pacote, abrir e jogar um pó dentro de um drink já pronto, algo que me deixou apreensiva e desconfiada, pois logo após ele entregou o drink a uma moça que estava conversando com dois homens.Eu não consegui ver os homens com quem ela estava conversando, pois eles estavam de costas para mim, mas já ela, eu vi que era uma mulher muito bonita..." Eu não posso deixar que ela beba aquele drink com uma substância estranha misturada. - comecei a sacudir o pé direito rapidamente — Eu preciso de alguma desculpa para impedir que ela beba aquilo, mas qual?— O que foi, Ale? - olhou-me atentamente.— Ah, nada, por quê? - tentei disfarça com um sorriso forçado.— Porque você só faz isso com o pé, quando você
Assim que me sentei ao lado da Elisa ela já veio com seus interrogatórios para cima de mim.— O que houve ali entre vocês, Alessia?— Como assim, o que houve entre nós? - senti- me um pouco apreensiva — Não houve nada.— Você vai mesmo querer me enganar que não houve nada? - olhou-me atentamente — Porque eu vi o jeito que você ficou perto dele, nas duas vezes que ele aproximou-se de você, e também vi o jeito como ele te ficou te olhando enquanto você caminhava até aqui.— Jeito? - ri um pouco sem graça, alisando a nuca — Que jeito?? - indaguei curiosa, mas não para saber sobre o jeito que eu havia ficado perto dele, e sim o jeito como ele me olhou ,quando eu não estava olhando para ele.— Bem, eu vou começar por você. - apontou o dedo indicador para mim e em seguida o levou até o queixo — Você ficou como se um jato de adrenalina estivesse sido injetado em seu sangue. — Adrenalina?— Sim. - explicou-me — Pela expressão do seu corpo naquele momento, qualquer um podia dizer que o seu co
Ao parar de caminhar e olhar para trás, vi o companheiro de Alonzo vindo em minha direção.— O que você faz aqui fora?— Acho que o mesmo que você. Tomando um pouco de ar.— Ah, claro. - fingi acreditar — E outra pergunta, como sabe o meu sobrenome? - indaguei surpresa.— Sei bem mais sobre você do que você imagina, Alessia.— Eh, mesmo? Humm.. - o olhei curiosa — E o que você sabe sobre mim, que eu mesmo não sei? - disse sarcasticamente e duvidosa mente.— Bom, primeiro que eu sei que o seu pai é o famoso mafioso *Matteo Detrano*. Só não sei se você já sabe. - olhou-me como se estivesse tentando adivinhar a resposta pelo meu olhar.Ao ouvir esse nome eu congelei na hora..." Ele realmente sabe sobre o meu pai, mas como?— Você conhece o meu pai?— Não tão bem como a sua mãe, mas sim, eu o conheço.— Será que você poderia me dizer algo sobre ele? - perguntei gentilmente.— Claro, porque não. - sorriu para mim — Vamos nos sentar ali, e eu te conto algumas coisas sobre ele.— Ok. - acei