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Um olhar que arrepia e intimida.

Enquanto o barman estava preparando os nossos drinks, eu vi uns dos seguranças da entrada, entregando os pacotes que os homens de terno haviam entregado a eles minutos antes para dois barmans.

Eu como sempre, não consegui deixar de olhar. Foi aí que vi um dos barmans tirar um pino de dentro do pacote, abrir e jogar um pó dentro de um drink já pronto, algo que me deixou apreensiva e desconfiada, pois logo após ele entregou o drink a uma moça que estava conversando com dois homens.

Eu não consegui ver os homens com quem ela estava conversando, pois eles estavam de costas para mim, mas já ela, eu vi que era uma mulher muito bonita.

.." Eu não posso deixar que ela beba aquele drink com uma substância estranha misturada. - comecei a sacudir o pé direito rapidamente — Eu preciso de alguma desculpa para impedir que ela beba aquilo, mas qual?

— O que foi, Ale? - olhou-me atentamente.

— Ah, nada, por quê? - tentei disfarça com um sorriso forçado.

— Porque você só faz isso com o pé, quando você está impaciente com algo, então desembucha logo. 

Ela me conhecia tão bem, que nada passava despercebido aos olhos dela.

.." Se eu disser a verdade a ela, com esse jeito maluco dela, com certeza ela vai querer ir até lá e meter a mão no copo da mulher, jogando tudo para o chão e dizendo que colocaram algo na bebida dela. E isso com certeza acabaria alertando eles e vai lá saber o que fariam comigo e com ela. Então acho melhor eu dizer que preciso muito fazer xixi, assim eu posso ir até lá e fazer do meu jeito.

— E aí, vai me dizer o que se passa com você ou não? - olhou-me curiosa.

— Não é nada não, Lisa. - tentei ser convincente — É que eu tô com muita vontade de fazer xixi, mas eu não queria ter que deixa- la aqui sozinha, só isso. - disse um pouco baixo, perto do ouvido dela.

— Então se é isso, vai logo menina. Eu te espero aqui numa boa.

— Tem certeza? 

— Claro que sim. - respondeu sem hesitar.

— Tá bom, então eu vou lá e já volto.

— Beleza.

Enquanto eu ia em direção a mulher, eu fiquei pensando várias formas de abordá-la e tirar aquele copo da mão dela antes que ela o bebesse.

.." Ah, já sei o que eu digo.

Eu respirei fundo e me aproximei dela.

— Eh, oi boa noite. - comprimentei com carisma, sem olhar para os dois homens que estavam com ela.

— Boa noite. - retribuiu da mesma forma.

— Então, eu sei que é meio estranho o que eu vou te pedir, mas.. - comecei a mexer no cabelo ansiosamente — Será que eu poderia tomar um gole do seu drink?

— Do meu drink? - olhou-me um pouco confusa — Porque se você está aqui no bar como eu, e você pode pedir o seu próprio drink? 

Apesar de eu me sentir um pouco envergonhada e sem graça, eu já estava preparada para esta pergunta.

— Eh, não, eu sei, mas é que está muito lotado,.. - tentei ser o mais convincente possível — ..e até o barman preparar o drink para mim, minha boca já vai estar bem mais seca do que já está, entende?

— Ahm, claro que sim, eu entendo perfeitamente. - olhou meia incrédula.

— Olha, mas se você não quiser não tem nenhum problema, viu? - joguei minha última tacada — Eu vou entender numa boa.

Ela segurou no copo que estava em cima do balcão, mas antes que ela o entregasse a mim, uma voz bem masculina e marcante, suou bem ao meu lado. 

— Se você tiver um pouquinho de paciência e me permitir, é claro, eu posso pagar um drink para você, gatinha.

Engoli em seco e senti um arrepio percorrer todo o meu corpo, assim que a voz dele adentrou o meu ouvido e bagunçou os meus sentidos.

.." Para ter uma voz dessa, com certeza o dono dela deve ser um Deus. - suspirei de leve — Bem, mas e aí, eu devo aceitar ou não?

Eu até fiquei meia em dúvida se aceitava ou não, mas aí me lembrei que o intuito era tirar a bebida daquela moça, para que ela não caísse em alguma furada.

— Eu agradeço a gentileza, mas vou ter que recusar. - disse sem olhar para trás.

— Sério? - pegou uma pequena mecha do meu cabelo e começou a enrolar em seu dedo — E por qual motivo? 

— Porque eu estou com muita sede e sem paciência para esperar você fazer o pedido e o barman preparar o drink.

— Oh, entendi. Esse é mesmo um argumento muito bom.

— Obrigada. - suspirei aliviada.

Eu fiquei parada por alguns segundos, olhando para a mulher sem saber o que dizer.

— Bem, eh, eu peço desculpas por ter interrompido o papo de vocês. - desculpei-me meia sem jeito — Eu vou para o banheiro.

Eu me virei para sair e foi quando ela segurou em meu pulso esquerdo.

— Aqui moça, pode pegar para você. - esticou a mão, oferecendo me o drink — Eu peço outra para mim.

— Ah, muito obrigada. - sorri agradecida enquanto pegava o drink da mão dela.

— De nada. - retribuiu.

Já com o copo dela em minha mão, eu fui em direção ao banheiro.

.." Eu posso até ter livrado uma pessoa de algo ruim, mas em quantas bebidas mais eles colocaram esse pó esta noite?

Eu entrei no banheiro e já fui diretamente na pia para jogar o conteúdo do copo.

.." Menos uma. - senti um pouco aliviada — Agora eu preciso voltar rapidamente para a Elisa e a galera. Tenho que ficar de olho em tudo o que vamos consumir essa noite.

Sai do banheiro e fui em direção ao bar para  reencontrar a Elisa, mas quando eu estava me aproximando do bar eu a vi beijando o barman.

— Uau, ela não perde tempo mesmo.

Eu ia passar direto, mas eis que ela me viu.

— Ei, você não pensou em me deixar aqui sozinha, não é?

— Não, claro que não. - ri divertidamente — Eu só ia procurar a galera enquanto você dava os seus amassos.

Ela se aproximou com dois drinks na mão e um sorriso satisfeito.

— Eu já dei o amasso que eu precisava para animar a minha noite, agora toma. - entregou um copo para mim — Vamos procurar a nossa galera juntas.

— Beleza.

Eu fiquei olhando para o copo receosa em beber.

— Ei, vai beber ou não vai? - indagou.

— Eh, vou, claro.

Eu levantei o copo lentamente até a minha boca, encostei em meu lábio e quando eu ia vira- lo para tomar pelo menos um gole, eis que alguém me empurrou do nada, fazendo- me solta- lo e deixa- lo cair ao chão. Derrubando toda a bebida.

— Ei, ficou louco?

Gritei furiosamente enquanto me virava para ver quem havia me empurrado, e foi aí que vi pela primeira vez 'olhares de arrepiar o corpo inteiro'.

— Desculpa, gatinha, eu acabei me esbarrando em você sem querer. - sorriu travesso.

Era a mesma voz masculina e marcante, de minutos atrás, algo que me fez paralisar, sem conseguir dizer uma palavra.

— Não vai me dizer nada, gatinha? - disse sarcasticamente — Por acaso o lobo mau comeu a sua língua no banheiro?

Olhando para ele de cima a baixo, de baixo acima, eu fiquei completamente sem fôlego, pois ele era um homem perfeito.

Olhares penetrantes, marcantes e expressivos; nariz em perfeita simetria com seu rosto; lábios volumosos na medida certa e bem desenhados; sobrancelhas perfeitas e um queixo combinando perfeitamente com todo o resto.

Ele parecia falar e sorrir apenas com o olhar.

Só que mais do que isso!!

Seu olhar fez com que o meu corpo inteiro se arrepiasse novamente, assim como sua voz havia feito.

Ele também fez com que meu coração disparasse, minha respiração se dificultasse a sair e as minhas mãos tremessem.

Sensações que eu nunca havia sentido antes.

— Uau,.. - o olhei admirada e impressionada com tamanha beleza — Você é um anjo que caíu do céu ou um demônio que veio do inferno? Um Deus da mitologia grega ou um daqueles homens maravilhosos de capa de revista? Uma ovelhinha inocente ou um lobo devorador de gente?

Ele começou a rir sem parar.

— Alessia? - gritou chamando minha atenção.

— O que? 

— Você prestou atenção em tudo o que você acabou de dizer para o homem? - fez um sinal para eu se me tocar.

Algo que deu bem certo, pois eu queria enfiar minha cabeça dentro de qualquer buraco, de tanta vergonha que eu fiquei.

— Está tudo bem moça. - continuou a rir — Eu já estou acostumado com essas reações.

— É, que bom para você. - disse ironicamente.

Vendo que a risada dele estava deixando a Elisa um pouco irritada, eu resolvi chamá-la para irmos procurar a galera. Assim como já íamos fazer antes do incidente.

— Lisa, deixa para lá. - segurei em seu braço — Vamos procurar a galera.

— Tá, vamos.

Nós deixamos ele rindo que nem bobo e fomos atrás do Fabrizio e nossa galera.

Eles estavam todos sentados em volta de uma mesa redonda bem no fundo da festa.

— Até que enfim meninas. - olhou surpreso — Nós estávamos todos aqui na dúvida, se vocês haviam sido sequestradas ou abduzidas por extraterrestres.

— Engraçadinho você, né Marco. - disse num tom de sarcasmo — Pode deixar que da próxima vez eu peço para os sequestradores ou para os ets, levarem você também.

— Ah, só ele não, Lisa. - completou a zoeira — A galera toda.

— E aí está o palhaço Giovanni, para ajudar o seu amiguinho.

— As ordens, gata. - sorriu brincalhão.

— Tá, tá.. Agora chega de zoeira e cheguem para lá, que eu e a Ale, queremos sentar e beber umas também.

Sentou ao lado do Giuseppe, empurrando- o para ganhar espaço para nós duas.

— Vem Ale, senta aqui do meu lado. - bateu a mão no banco ao lado dela.

— Ou se você preferir, você pode sentar ao meu lado, Alessia. - olhou-me com espectativas.

Eu fiquei indecisa, sem saber se eu sentava do lado da Elisa ou do lado do Fabrício.

— E aí, Ale? - Indagou — Vai ficar aí parada olhando para gente ou vai vim logo se sentar?

— É que eu estou indecisa onde devo me sentar.

— Oxi, senta onde você quiser. - disse direto — O que importa é você não ficar aí parada como uma estátua. 

— Ok, eu já entendi.

Eu, então, decidi não me sentar ao lado de nenhum dos dois. 

Eu escolhi me espremer no meio da Anna Rosa e da Giuliana.

— Aí, agora sim.

Eu e a Elisa mal nos sentamos e o garçom já chegou com uma bandeja lotada de taças e copos de drinks.

— É isso aí galera. Agora sim a noite vai começar. - disse todo animado.

Já fazia mais ou menos uma hora e meia que estávamos sentados, bebendo,.. curtindo,.. zuando,..

Dentre todas as bebidas, as que mais estavam sendo consumidas, pelo que eu pude notar, eram: *Negroni, *Limoncello, *Garibaldi, *Amaro e *Orange Spritz.

E outra coisa que também não podia faltar em muitas festas clandestinas, eram os famosos pinos e comprimidos de drogas.

Algo que estava sendo bastante circulado ali na festa, desde a hora que eu cheguei.

.." Eu não sei porque essas pessoas se sentem tão bem e animadas ao usarem esses tipos de coisas. - olhei indignada para as pessoas que estavam se drogando — Ao meu ver e no meu conceito, eu acredito que há muito mais coisas na vida e no mundo, que podemos usar para nos fazer bem e nos deixar animados. Eu acho que não há necessidade de se drogar para termos tudo isso.

— E aí meninas, bora dançar? - disse animadaço.

— Só se for agora, Mario. 

O Mário mal levantou para ir até a pista de dança, e as meninas juntamente com o Giovanni, Marco e Giuseppe, se levantaram e foram atrás dele. Deixando somente eu e o Fabrízio na mesa.

— E você, Fabrízio, não está afim de dançar? 

— Eu até quero muito dançar, principalmente se for com você, Ale. - olhou-me fixamente — Mas primeiramente eu preciso muito ir ao banheiro.

— Então vai. - o encorajei.

— Tô indo.

Ele se levantou e foi em direção ao banheiro deixando-me sozinha na mesa. Sentada, bebendo e olhando a galera ao longe, dançar e se divertir no meio de muitas pessoas.

.." Acho que eu tive sorte de encontrar uma galera tão animada e divertida como essa.

Foi só eu desviar o olhar por alguns segundos da galera, para me deparar com os olhos dele.

Aquele olhar que fez meu corpo inteiro se arrepiar novamente, meu coração disparar, minha respiração se dificultar a sair e as minhas mãos a tremerem.

Ele estava encostado em uma parede, com um dos pés se apoiando nela e os braços cruzado.

Ao seu lado havia um outro rapaz, não tão bonito quanto ele, mas interessante também.

Os dois pareciam não desviar os olhos de mim.

Mesmo eu tentando disfarçar, eles perceberam que eu estava olhando para eles também, e em resposta a isso, eles piscaram e sorriram provocantemente para mim.

.." Cara, o que esse homem estranho tem que o Giovanni nunca teve? - engoli em seco — Porque sinto tudo isso por alguém que eu não conheço e nem sei o nome?

Depois de uns 10 minutos nos olhando, ele enfim ameaçou de vir até mim, mas desistiu quando viu o Fabrízio voltando para a mesa.

— E aí, Ale. - esticou o braço e a mão aberta em minha direção — Você ainda topa dançar comigo?

— Com toda certeza. - aceitei o convite segurando em sua mão e me levantando.

Nós dois, então, fomos para a pista de dança juntar-se a galera.

No começo enquanto estávamos dançando frente a frente, estava numa boa, até então,  mas após eu me virar e ele me abraçar por trás, eu acabei sentindo a excitação que ele estava assim que ele se encostou na minha bunda.

Me fazendo sentir um certo desconforto, já que para mim o Fabrizio era como um irmão mais velho que eu nunca tive.

Eu pensei em me afastar um pouco dele, mas fiquei com receio dele se chatear, então, eu tentei não ficar me esfregando nele, para não piorar mais aquela situação.

Pois todas as músicas eram bem agitadas.

Pouco antes da quarta música acabar e eu voltar para a mesa, eu com a minha mania de ficar olhando para todos os lados, mas uma vez olhei para o lugar errado, na hora errada.

Fazendo me ver os caras de terno, dos pacotes misteriosos, falando com o homem que fez meu coração disparar e o outro que estava ao seu lado.

Eles pareciam bem íntimos um do outro, algo que me deixou bem encabulada.

.." O que será que eles são um do outro? Será que aquele Deus grego é o dono das drogas e aqueles caras apenas trabalham para ele? - suspirei — E quem será aquele *Deus grego* misterioso?

O cara que estava ao lado dele percebendo que eu estava olhando fixamente, o cutucou e o fez olhar para mim.

Seu olhar em mim era enigmático, mas ao mesmo tempo ameaçador e assustador, algo que me fez desviar o olhar bem rapidamente.

— Fabrizio, eu vou voltar para a mesa, ok?

— Por que, você não está gostando de dançar comigo?

— Não, não é isso. - tentei explicar — É que meus pés estão doendo bastante, então, eu vou só descansar um pouquinho e prometo dançar a próxima música com você, pode ser?

— Ah, tudo bem,.. - deu de ombro — ..vai lá.

Eu estava voltando para a mesa quando alguém segurou o meu braço, e ao virar- me para trás para ver quem era, me deparei com ele novamente.

— Você de novo. - engoli em seco, sentindo um certo nervosismo.

Antes de me dizer algo, ele se aproximou, ficando bem perto de mim. Tanto que eu pode sentir o cheiro do seu perfume amadeirado.

— Você é uma gata bem curiosa, não é? - sussurrou em meu ouvido.

A voz dele era tão penetrante, que mexia totalmente com todos os meus sentidos.

— Eu não sei do que você está falando!! - respondi cabisbaixa.

— Ah, sabe, lógico que sabe. - disse firmemente — Não seja irônica comigo.

— Mais uma vez eu repito que não sei do que você está falando, agora pode soltar o meu braço? - o olhei diretamente em seus olhos e disse seriamente.

— Sim, mas antes quero deixar um recadinho para você. - disse num tom autoritário.

— Pois então diga.

Ele aproveitou que eu estava cabisbaixa e levantou um pouco a camisa, mostrando para mim que estava armado e não tinha medo de usa- la.

Por dentro eu fiquei com muito medo, mas como minha mãe sempre me disse: 'Nunca demonstre seu medo a ninguém, pois eles podem usa-lo contra você'.

— Você está me ameaçando? - indaguei.

— Olha bem para mim, e veja se eu sou o tipo de homen que ameaça. - disse firmemente.

Cara, o tom de voz dele e o olhar me fez tremer toda por dentro.

— Eu já entendi bem o seu recado, senhor. - disse grosseiramente — Agora, eu vou te mandar o meu. - disse num tom de sarcasmo.

Ele ficou me olhando admirado, pela minha coragem e ousadia.

— Ou o senhor me deixe ir numa boa, ou eu farei um escândalo aqui no meio de toda essa gente. Afinal como você já viu eu não estou aqui sozinha. - disse sem gaguejar.

— Nossa, parece que a gatinha não é tão mansinha como eu havia imaginado.

— Pois é, às vezes as aparências podem nos enganar, não é? - sorri sarcasticamente.

— Concordo plenamente. - retribuiu o sorriso.

Nós então ficamos nos encarando por alguns segundos.

— Bem, isso aqui é apenas um sobre aviso de mim para você. - disse num tom de alerta — Agora vai de você, gatinha, levá-lo à risca.

— Beleza, eu prometo tentar.

Ele mal soltou o meu braço e a Elisa apareceu.

— O que foi, Ale? - olhou-me atentamente — Está acontecendo alguma coisa aqui?

Como eu não queria coloca- lá em nenhuma confusão, eu preferi mentir para ela novamente.

— Não, ele só veio se desculpar por ter derrubado meu drink aquela hora, e eu disse a ele que já está tudo bem, não é senhor " ... "? 

— Alonzo!! - disse sem hesitar — E sim, foi isso mesmo.

— Ah, tudo bem então.

Ela parecia ter acreditado no que eu disse, mas para ter certeza, eu resolvi complementar.

— Eu também disse a ele que 'nada como um outro drink pago por ele como um pedido de desculpa'. - sorri travessa — Você não concorda comigo, Lisa?

— Ah, com certeza, não é? - concordou animada.

— Ok. - segurou- se para não dizer besteira — Eu vou pedir para o barman preparar vários drinks e mandar um garçom levar até a mesa de vocês.

— Ok, obrigada pela gentileza, Alonzo. - sorri vitoriosa.

— Disponha.

— Então, vamos volta para a nossa mesa, Alessia.

— Sim, vamos Lisa.

Ela saiu em minha frente e antes de eu ir atrás dela, eu disse baixinho para ele.

— De preferência, drinks não batizados, ok?

Olhando nos olhos dele, ele parecia estar em chamas. Parecia até que havia acabado de ser possuído.

.." Meu, se ele tivesse o dom de matar alguém só com o olhar, com certeza eu já estaria morta. - sai rindo bastante.

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