Jorge
—Valéria, você é só mais uma aventura. Você sabia desde o início.- Se não quiser entender, eu não farei mais nada por ti. — a insistência dessa mulher só me fazia perder meu tempo.
— Você não pode fazer isso comigo amor, sabe que eu te amo e nunca aceitarei te ver com outra que não seja eu. — Dá de ombros, me observando a vestir.
Valéria é uma mulher extremamente boa em tudo que faz, tanto na cama como secretária. Seu corpo e suas seduções podem fazer qualquer homem cair aos seus pés por querer possuí-la.
— Querendo você ou não, vais ter de aceitar isso Valéria. Não sou homem de uma mulher, muito menos de ser domado e comandado por uma. — Deixo claro me sentando na cama macia do hotel.
— Não, se não será meu, então não será de mais ninguém. Está me ouvindo? — aponta o dedo para mim, brava. — Eu serei a sua sombra, farei com que se divorcie de sua esposa se assim eu o desejar. — Rapidamente pega no seu celular, e poucos segundos me mostra nossas fotos e vídeos transando, em lugares aleatórios, um mais gostoso que o outro.
— Não me ameace Valéria, você não sabe do que sou capaz. — Eu sabia que isso não passava de uma mera ameaça dela. Ela sabe perfeitamente que é ela quem irá perder mais com tudo isso. Ao contrário dela, eu não a amo, só quero e gosto imensamente mergulhar em seu corpo e ser seu escravo no momento de prazer.
— E nem você sabe do que sou capaz, então se cuida seu pegador estupidamente lindo e safado. — Ela sorri saindo do quarto e do hotel.
Pouco depois, Saio do hotel discretamente, vou até o estacionamento, tiro as chaves do meu bolso traseiro, abro a porta do carro e entro, encontrando a Valéria deitada de langerie no banco de trás do carro. Dou um sorriso malicioso, aquele corpo sabe como me satisfazer. Vou pro banco de trás do carro na intenção de pegá-la de jeito.
— Gostosa.- Ela me beija com fogo.
— Gostosa pro Caralho. É isso que você deseja né? Só vai me ter quando você quiser. — Enfia sua mão em minhas calças e acaricia minhas santas bolas, me fazendo soltar um longo e abafado gemido.. — Eu quero que você me assuma pro México inteiro Jorge. — Após isso, Sai do carro me deixando na vontade. —Quando decidir me assumir, me procura que estarei pronta pra você. E se continuar com essa porrah de decisão que tomou a alguns minutos, o meu aviso ainda estará de pé meu amor.- ela grita da janela do seu carro.
— Filha da put*. - penso alto. — Quem ela pensa que é? Ninguém deixa um Torresblanco na vontade. Ligo o carro e dirijo com pressa, essa p**a é gostosa pra caralho, ela foi a melhor até agora.
Giro a esquina.
— Caramba!! Quando foi que choveu? Para estar com tanta água nessa estrada? — Não me importo, acelero ainda mais o carro. Quando percebo que joguei água suja numa mulher, olho pelo retrovisor, vejo que ela está gritando de raiva por não ter parado. Eu estava estressado demais para parar para ouvir mais.
[...]
Quando avisto minha casa, respiro fundo e entro com o carro, vou até a garagem estacionar o carro e adentro a casa.
— Olá Baby.— Ouço a voz da minha esposa irritante..
Me viro para olhar, a vejo deitada na nossa cama, um tanto que sexy. Eu não estava pensando direito no que estava fazendo. Vou até ela e a beijo, imaginando estar beijando outra pessoa.
Stephie é uma mulher inteligente, muito atraente por sinal. Pra muitos homens ela seria um troféu. Pra mim, ela é como se fosse mais uma aventura fixa, uma aventura que não posso abandonar por motivos óbvios.
A noite passou lentamente, com isso, so pude dormir apenas de madrugada.
...
(Martina)
Acordo com raios solares queimando minha pele de leve. Levanto e vou até a casa de mechi, minha melhor amiga. Eu não quis incomodar ela ontem a noite e muito menos encher ela de preocupação.
— Amiga, você está aí?— Bato em sua porta insistentemente.
— Espera aí Tina. Tô indo.— Mechi tinha o hábito de sempre manter a porta trancada.
— To quase desmaiando aqui e você me fazendo esperar tanto tempo assim. — Me sento no degrau em que estava parada.
— Tina. Entra! Está tudo bem? — indaga preocupada, parada, segurando sua porta, enquanto me olhava entrando.
— Não. Mas vai ficar tudo bem. — respondo abrindo sua geladeira.
— Não me parece. Vem, me conta o que se passa. Senta aqui! — Praticamente me puxa para a sala, onde seu café da manhã já estava pronto.
— A dona Morgana me expulsou de sua casa e levou suas chaves. — Suspiro desanimada.
— Espera. Me conta isso direito. Não estou entendendo nada. — Mechi me entregada uma xícara de chá e se senta do meu lado.
— Estou a meses que não pago o aluguel da casa, e ir mais que eu procurasse emprego, não tenho nenhuma sorte com isso. Ontem procurei por emprego mais do que já procurei. A única coisa que recebi foi, não estamos contratando. Quando voltei para casa, eu havia me esquecido que a casa não me pertencia mais, e eu simplesmente, me perdi nos meus pensamentos, quando a Dona Morgana ameaçou chamar a polícia. Assim que eu ouvi ela chamando a polícia, sai correndo pelas ruas e acabei passando a noite em um dos bancos da pracinha.
— Tá me dizendo que você preferiu passar a noite no meio da rua ao invés de vir pra cá? — Seu olhar decepcionado só me fez me sentir ainda mal.
— Eu não tinha cabeça para pensar em mais nada. Hoje quando acordei, você me veio a cabeça e vim parar aqui. Me perdoa amiga, mas é muita coisa para digerir num só dia.
— Tudo bem. Eu entendo, mas essas coisas não são para enfrentar sozinha, você precisa dividir. Você sabe que te tenho como uma irmã.
— Eu sei, me desculpa mesmo por isso. Eu só queria resolver isso sozinha.
— Ainda que queira isso, você não pode fazer isso sem avisar Tina. E se tivesse acontecido algo com você? Me diz? O que eu faria? — Seu semblante preocupado me fez cair na real.
— Não briga comigo mana. Por favor.
— Tudo bem. Eu tô indo trabalhar e de lá vou ver se não terá como te enquadrar.
— Tá ok. Enquanto isso, vou ver se encontro algo para trabalhar.
— Tá ok. Mas não se desespere por favor. — Mechi pega sua bolsa, me dá uma última olhada, segura na maçaneta, abre a porta e sai.
Isso era o de menos ter que me preocupar, só precisava de um emprego e recuperar as minhas coisas de novo para que as coisas voltem a normalidade novamente.
Martina— Tina, você não sabe.— Mechi grita de emoção.— O que? — Um sorriso brota em meu rosto após ver tanta felicidade em minha amiga.— Eu falei com meu boss e ele quer te conhecer.— De verdade? Minhas mãos tremem sem saber o que fazer. Meu primeiro instinto foi abraçá-la e pular de alegria.Eu estava tão alegre que não estava pensando em mais nada além da solução dos meus problemas. Contudo, me veio a questão: com o que eu trabalharia? Não querendo pertubar Mechi com isso, vou até seu quarto onde estavam algumas coisas minhas.Já eram 5pm e como de costume quando estamos junta
(Jorge) Ligação em Sebastian: Jorge, são 10 da manhã e você nem aparece na empresa, ou o que está acontecendo? — Meu amigo se lembra de mim com sua ligação. Jorge: Não, só vou aparecer no período da tarde. Então, por favor, se houver algo urgente a fazer, saia da sala ou fique de frente para mim se puder. — Digo com sono, uma noite com Stephie foi maravilhosa. P.V.ODepois de nos ter apresentado, pedi-o para que me mostrasse o meu local de trabalho e que me adiantasse com alguns documentos que mais tarde ele viria a precisar, assim que já cheguei trabalhando...[....]Passados duas horas ainda me encontrava nas empresas Torresblanco revisando alguns papéis, ou assinando alguns informes, quando dou por mim já eram 5:00PM só faltava meia hora para poder terminar o meu expediente, assim que decidi ir para sala do Jorge para perguntar se tem alguma coisa que eu possa fazer, o celular fixo da secretaria toca, não demoro muito e vou atendê-lo.-Empresas Torresblanco, assistente pessoal do presidente, com quem deseja falar?— Stokes, sou eu Jorge preciso que venha pra minha sala já!!Assim que escuto isso me assusto pensando no pior, será que fiz algo de errado Capítulo 5
(Martina)Quem ele acha que é? O dono das mulheres? Acha que só porque tem dinheiro pode ter qualquer mulher na sua cama? Não posso trabalhar com esse tipo de homem, que assedia mulheres, como poderei ficar tranquila se isso aconteceu comigo?Chego na minha casa, vou esquentar a comida enquanto descanso os pés, contando que sai da empresa até aqui caminhando. Por pouco não me atropelam por causa de tantos problemas, não posso sair de um problema que já entro em um outro. Quase morri de susto quando o homem gritou dizendo que devia tomar mais cuidado andando na estrada.Agora me encontro sentada com os pensamentos a flor da pele, aquele cafajeste. Toco nos meus lábios lembrando do que acontecera no seu escritório antes dele encher a boca para me humilhar e dizer porcarias. Seu beijo foi tão intenso que queria ficar ainda mais aí, sen
Jorge PVODepois da cachorra da vale ter me deixado lá plantado, decidi sair pra poder espairecer um pouco e nada melhor que na casa de um velho amigo que possa me entender, assim que fui pra casa de Ruggero pasquarelli , meu melhor amigo quase irmão de por toda vida, sai do hotel e fui directamente pro meu carro, peguei uma estrada longa, uns 35min no volante e quando dou por mim já estava no portão bem ao pé da casa....Toc-toc já era a segunda vez que batia na porta e ao terceiro toque alguém gritou um já vai.— Jorge que surpresa não esperava sua visita aqui, principalmente a essas horas. —Falou olhando o relógio de pulso no seu braço.— Não vai me convidar pra entrar? — Perguntei ainda do lado de fora da casa, na sua porta.— Claro, passa, vai querer alguma
Fui me aproximando da água, até que vi a sombra de um homem parado ao pé da água. Actualmente: Tive medo de me aproximar do homem, mas algo em mim me dizia que eu tinha que estar aí, o desconhecido me era um tanto familiar, tive a impressão de ter visto o homem com uma garrafa de bebida. -E se ele for um estuprador? Calma, eu nunca vou saber se não me aproximar.- pensei. Jorge Quando sai da casa de rugge, estava indo pra casa quando pensei em passar um tempinho só. Me vi na estrada parado ao pé de uma praia e simplesmente me deu uma vontade de ir pra lá, e fui. Quando cheguei a praia tava deserta sem ninguém, devo admitir que é bem melhor estar sozinho numa noite tão linda como hoje, depois de uns 15 min senti alguém me observando, o olhar de quem quer que seja estava me queimando. Demorou mais 5min e eu decidi me virar e ver quem era a pessoa que me encarava, ass
Os dias passaram voando e a minha situação económica melhorou o bastante, o que não mudou é o Jorge que continuava com esses seus joguinhos, cada dia era a mesma coisa, tem vezes que ele muda, mas termina sendo a mesma coisa...ele é meio que bipolar.A última vez que estive com ele, foi na praia, o que foi aquele beijo gente? Depois do beijo fiquei constrangida e ia saindo correndo quando ele me puxou de novo e me tascou um beijão, no início tentei resistir mas foi impossível, eu nunca senti isso que sinto quando o meu chefe me beija, é, pode tá parecendo uma oferecida e tal, mas tô morrendo de vontade pra ele me beijar de novo....12:30 da tarde e Jorge ainda não chegou pra reunião que está atrasado a 5min, e cada vez que vou pra sala de reuniões os colombianos me olham com um olhar fulminante, mas uma
(Martina)Meu chefe disse amanhã cedo viajaríamos e assim se fez, eu não queria aceitar, porém, não tive como escapar dessa cilada eu acho. O voo sai às cinco e eu estou aqui esperando meu chefe me buscar para o aeroporto. Eram 4:30 da manhã e eu estava acordada.— Passageiros com destino a Colômbia.. — Eu estava prestando atenção naquela voz para não ter que conversar com Jorge.— Você conhece Colômbia?— perguntou nos tirando daquele silêncio infernal. Na verdade eu não gostava muito de alturas, então precisava me portar bem para não estar só no avião.— Não, é a primeira vez que viajo na verdade.— disse caminhando.— Tá falando sério? — deu uma gargalhada infernal