Capítulo 7

Jorge PVO

Depois da cachorra da vale ter me deixado lá plantado, decidi sair pra poder espairecer um pouco e nada melhor que na casa de um velho amigo que possa me entender, assim que fui pra casa de Ruggero pasquarelli , meu melhor amigo quase irmão de por toda vida, sai do hotel e fui directamente pro meu carro, peguei uma estrada longa, uns 35min no volante e quando dou por mim já estava no portão bem ao pé da casa....

Toc-toc já era a segunda vez que batia na porta e ao terceiro toque alguém gritou um já vai.

— Jorge que surpresa não esperava sua visita aqui, principalmente a essas horas. —Falou olhando o relógio de pulso no seu braço.

— Não vai me convidar pra entrar? — Perguntei ainda do lado de fora da casa, na sua porta.

 — Claro, passa, vai querer alguma coisa pra beber? É que tou com uma gatinha lá no quarto então não posso te atender assim do nada, vai que ela resolve fugir e olha que não foi fácil arranjar o contacto dela hein.

—  Vai lá então, sei como são essas coisas. Não deixa ela esperando porque pode te deixar na mão se demorar muito. Ah e não demora muito mano.

Assim que rugge foi pro quarto novamente fui pro frigobar e levei uma Heineken, precisava me distrair, até que o meu querido amigo acabasse com as suas fantasias. Em torno de uns 20 min, fiquei observando tudo ali, até um filme assisti esperando por ele. Pouco tempo depois ele já se encontrava comigo, não êxitei em contar o que tava acontecendo ultimamente comigo: eu falava da minha nova assistente e de como ela era.

—Você está gostando dela mano, escuta o que tô te falando. —Falou ele bem convicto do que dizia, o que me deixou frustrado. 

— Claro que não, é só uma que está sendo difícil, mas no final todas são iguais e ela não será a exceção, ela vai pra cama comigo cedo ou tarde, ou eu não me chamo Jorge Torresblanco.

(...)

Depois de ter conversado mais umas duas horas e bebendo decidi voltar pra casa antes que a louca da minha mulher encha meu saco. 

Martina PVO

Depois do jantar, não tive ânimos para mais nada, assim que decidi ligar pra mechi, pra ver se ela podia vir me fazer uma companhia, mas só dava na caixa postal e no terceiro toque ela atendeu "mais ofegante"

Ligação on:

Mechi- Tina? — sua respiração estava contorcida.

Tini:  Olá mechi, sabe eu queria saber se dá pra você vir pra cá, tô me sentindo tão sozinha e preciso de alguns conselhos teus sobre.. -antes que eu terminasse a frase a mechi gemeu dizendo o nome de um tal de Rodrigo, Rug, sei lá como se chama só sei que interrompi a minha amiga.

Mechi: Tina não é isso que você tá pensando, eu, eu..

Ligação off.

Antes que mechi pudesse terminar a frase,o meu crédito tinha acabado, poxa mas uma despesa acrescentada, que sorte a minha é essa.

[...]

2:36 da madrugada e eu ainda não tinha sono, o que eu podia fazer?- Me perguntava o que seria melhor.. -Ver um seriado?-Whatsapar? Ou ir a praia que fica bem pertinho de daqui?.

É, já decidi, pode até parecer loucura mas eu preciso sair, espairecer a cabeça um pouco, então eu vou pra praia e se acontecer algo pelo menos tomei um ar. 

Andei umas 3 quadras, virei a esquina, atravessei a estrada e prontos, já estava na praia, hoje a noite estava calma, o céu bem estrelado, o som do mar me fazia bem e as ondas chocavam sobre as rochas, fui me aproximando mas da água, até que vi a sombra de alguém parado olhando para o mar, não quis o incomodar, poderia ser qualquer tipo de pessoa e pelo que vejo, estamos sozinhos aqui.

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