Martina
— Tina, você não sabe.— Mechi grita de emoção.
— O que? — Um sorriso brota em meu rosto após ver tanta felicidade em minha amiga.
— Eu falei com meu boss e ele quer te conhecer.
— De verdade? Minhas mãos tremem sem saber o que fazer. Meu primeiro instinto foi abraçá-la e pular de alegria.
Eu estava tão alegre que não estava pensando em mais nada além da solução dos meus problemas. Contudo, me veio a questão: com o que eu trabalharia? Não querendo pertubar Mechi com isso, vou até seu quarto onde estavam algumas coisas minhas.
Já eram 5pm e como de costume quando estamos juntas, decidimos assistir uma série. "Round 6".
— O que será que tem pra mim lá? — indago.
— Ah, eu não sei. Só o meu chefe que sabe. Mas vou te dizer uma coisa: apenas tome cuidado com ele, ele adora mulheres mais jovens que ele. — adverte.
A noite passou rápido e eu mal conseguia pregar o olho. De manhã, levanto com uma ansiedade de matar. Após Mechi sair do banheiro, também vou tomar um banho.
— Não demora Martina. Estamos atrasadas.
— Já estou saindo. — corro pra vestir e sair correndo pra pegar o ônibus.
Entretanto assim que chegamos, vi caras amarradas olhando para mim e cochichando um com os outros.
— O que tá acontecendo Mechi? — Rapidamente perguntei para Mechi que parecia não entender nada também.
— Eu não sei, mas vou descobrir. Enquanto isso, você segue esse corredor, primeira a esquerda, a segunda sala. Lá estará o meu boss. — me abraça de leve e sussura no meu ouvido. — Boa sorte.
Sem olhar para trás, segui o corredor, virei a esquerda, e dei mais alguns passos até a sala que minha amiga havia falado. A porta estava entreaberta. B**e relutante na mesma.
— Entre! — Uma voz rouca e extremamente intensa me faz dar um pulo.
Entrei com relutância, e me sentei assim que ele apontou a cadeira para mim.
— Então você é a garota de quem a loira me falou. Mmmmmm! — Delicadamente, me observou dos pés a cabeça, e de trás para frente. Eu estava constrangida. Eu nem mesmo sabia para quê ele estava me observando com tanta atenção.
— Me desculpe senhor. Mas eu gostaria de saber com o que eu irei trabalhar!? — Com a voz trémula, perguntei gaguejando.
— O que está disposta a fazer para ter o cargo de chefe supervisora, e no outro mesmo outro cargo mais superior e assim sucessivamente? — Seus olhos encravados no meu corpo, estavam me deixando tonta.
— Como assim? Pode explicar melhor? — Indago.
— Você não me parece tão inocente assim. Quero dizer que se você aceitar passar uma noite comigo, você terá o que quiser. — responde insanamente, sem pensar.
— Com todo respeito senhor! O que te faz pensar que eu aceitaria fazer isso? — o olho com desdém sem sair do meu assento.
— Ora! Você está sem casa, sem emprego. Está sozinha no mundo, não daria a ninguém nenhuma satisfação. — morde o lábio inferior levantando de sua cadeira para trás de mim.
— Ainda que me pagassem milhões para dormir com alguém, não o faria sem amor, muito menos por causa de casa e de emprego. Esqueça! Se for nessas condições, não preciso desse emprego. — Me levanto e ele vai até a porta e a fecha.
— Pense bem Martina.
— Me deixe sair, se não quiser que eu grite.
— Tudo bem. Mas pense muito bem. Pega, aqui está meu cartão, caso mude de ideia. — Eu o recebo e o jogo no balde de lixo assim que saio.
Quem ele acha que é? Nunca que o farei.
— Amiga, está tudo bem? — Mechi sai correndo até mim para saber o que aconteceu.
— Ele simplesmente quer que eu durma com ele para ter o emprego. Pode isso? Quem ele pensa que é? É claro que não. Ele que vá para a p**a que pariu. — concluo.
— Calma. Volta para casa. Acho que eu não irei voltar hoje. Tenho que fazer o possível para terminar o projeto e entregar tudo ainda hoje. Amanhã será um dia importante para a empresa.
— Tudo bem!.
— Se cuida. Eu te amo mana.
— Eu também. Se cuida também. Vê se toma cuidado com esse cara aí.
— Já sei como lhe dar com ele. Eu pensei que ele fosse ser diferente com você.
— Pois já viu que não. A propósito, porquê todo mundo estava me olhando? — Pergunto curiosa.
— Eles estavam temendo que você fosse cair na do chefe e acabasse mandando todo mundo como se fossem cães.
— Ah isso. Tá ok. Eu já vou indo. Tchau. — dou um abraço e saio a pé para casa.
Meu celular chama chegando em casa, e estranho ver que é a dona Morgana.
(Chamada on)
— Dona Morgana.
— Onde você passou essas duas noites? — parecia triste e preocupada.
— Acho que isso não importa para a senhora. Bem, a que devo a sua ligação? — Eu ainda estava magoada.
— Eu quero lhe pedir para voltar e ficar.
— Eu ainda não tenho o dinheiro senhora. Acho que deve alugar a casa para outra pessoa, assim, a senhora conseguirá o dinheiro para o hospital.
— Eu já o consegui. Por favor! Sei que fui muito dura com você.
— Não sei se será o certo.
— Pela amizade que um dia tive com seus pais. Volte.
— Tudo bem. Obrigada. .
(Chamada off)
De imediato entrei na casa de Mechi e arrumei a minha mochila. Escrevi um bilhete para ela e sai para minha casa.
...
Não tardou muito e eu ja estava em casa. A campainha tocou e eu fui abrir a porta.
— Você não devia estar a trabalhar? — Essa perguntar saio espontâneamente.
— Sim. Mas.. — Faz suspense.
— Mas o quê? Ele demitiu você por minha causa? É isso?
— Não. Melhor que isso.
— O que seria melhor que isso?
—
Olha o que diz aqui no jornal. Eles precisam de alguém como você pra trabalhar na empresa "Torresblanco". Aqui tem o número, eu sei que vão te aceitar, afinal você estudou pra isso.
— Eu não sei não mechi, acho que eu sou azarada. — baixo a cabeça triste.
— Pára com isso. Agora liga e marca uma hora. Se quiser, eu posso te acompanhar , vou tirar um dia de folga .
— Está bem, mas você disse que será um dia importante amanhã para sua empresa. Não. Já tens feito muito por mim. Eu posso fazer isso sozinha. - ligo e marco uma hora, a pessoa que me atendeu, parecia arrogante, bom, pra quê me importar se já faz parte do meu dia encontrar pessoas assim?
Tento relaxar um pouco conversando com mechi. O dia passou e a noite e pôs, me tornando solitária novamente.
(Jorge) Ligação em Sebastian: Jorge, são 10 da manhã e você nem aparece na empresa, ou o que está acontecendo? — Meu amigo se lembra de mim com sua ligação. Jorge: Não, só vou aparecer no período da tarde. Então, por favor, se houver algo urgente a fazer, saia da sala ou fique de frente para mim se puder. — Digo com sono, uma noite com Stephie foi maravilhosa. P.V.ODepois de nos ter apresentado, pedi-o para que me mostrasse o meu local de trabalho e que me adiantasse com alguns documentos que mais tarde ele viria a precisar, assim que já cheguei trabalhando...[....]Passados duas horas ainda me encontrava nas empresas Torresblanco revisando alguns papéis, ou assinando alguns informes, quando dou por mim já eram 5:00PM só faltava meia hora para poder terminar o meu expediente, assim que decidi ir para sala do Jorge para perguntar se tem alguma coisa que eu possa fazer, o celular fixo da secretaria toca, não demoro muito e vou atendê-lo.-Empresas Torresblanco, assistente pessoal do presidente, com quem deseja falar?— Stokes, sou eu Jorge preciso que venha pra minha sala já!!Assim que escuto isso me assusto pensando no pior, será que fiz algo de errado Capítulo 5
(Martina)Quem ele acha que é? O dono das mulheres? Acha que só porque tem dinheiro pode ter qualquer mulher na sua cama? Não posso trabalhar com esse tipo de homem, que assedia mulheres, como poderei ficar tranquila se isso aconteceu comigo?Chego na minha casa, vou esquentar a comida enquanto descanso os pés, contando que sai da empresa até aqui caminhando. Por pouco não me atropelam por causa de tantos problemas, não posso sair de um problema que já entro em um outro. Quase morri de susto quando o homem gritou dizendo que devia tomar mais cuidado andando na estrada.Agora me encontro sentada com os pensamentos a flor da pele, aquele cafajeste. Toco nos meus lábios lembrando do que acontecera no seu escritório antes dele encher a boca para me humilhar e dizer porcarias. Seu beijo foi tão intenso que queria ficar ainda mais aí, sen
Jorge PVODepois da cachorra da vale ter me deixado lá plantado, decidi sair pra poder espairecer um pouco e nada melhor que na casa de um velho amigo que possa me entender, assim que fui pra casa de Ruggero pasquarelli , meu melhor amigo quase irmão de por toda vida, sai do hotel e fui directamente pro meu carro, peguei uma estrada longa, uns 35min no volante e quando dou por mim já estava no portão bem ao pé da casa....Toc-toc já era a segunda vez que batia na porta e ao terceiro toque alguém gritou um já vai.— Jorge que surpresa não esperava sua visita aqui, principalmente a essas horas. —Falou olhando o relógio de pulso no seu braço.— Não vai me convidar pra entrar? — Perguntei ainda do lado de fora da casa, na sua porta.— Claro, passa, vai querer alguma
Fui me aproximando da água, até que vi a sombra de um homem parado ao pé da água. Actualmente: Tive medo de me aproximar do homem, mas algo em mim me dizia que eu tinha que estar aí, o desconhecido me era um tanto familiar, tive a impressão de ter visto o homem com uma garrafa de bebida. -E se ele for um estuprador? Calma, eu nunca vou saber se não me aproximar.- pensei. Jorge Quando sai da casa de rugge, estava indo pra casa quando pensei em passar um tempinho só. Me vi na estrada parado ao pé de uma praia e simplesmente me deu uma vontade de ir pra lá, e fui. Quando cheguei a praia tava deserta sem ninguém, devo admitir que é bem melhor estar sozinho numa noite tão linda como hoje, depois de uns 15 min senti alguém me observando, o olhar de quem quer que seja estava me queimando. Demorou mais 5min e eu decidi me virar e ver quem era a pessoa que me encarava, ass
Os dias passaram voando e a minha situação económica melhorou o bastante, o que não mudou é o Jorge que continuava com esses seus joguinhos, cada dia era a mesma coisa, tem vezes que ele muda, mas termina sendo a mesma coisa...ele é meio que bipolar.A última vez que estive com ele, foi na praia, o que foi aquele beijo gente? Depois do beijo fiquei constrangida e ia saindo correndo quando ele me puxou de novo e me tascou um beijão, no início tentei resistir mas foi impossível, eu nunca senti isso que sinto quando o meu chefe me beija, é, pode tá parecendo uma oferecida e tal, mas tô morrendo de vontade pra ele me beijar de novo....12:30 da tarde e Jorge ainda não chegou pra reunião que está atrasado a 5min, e cada vez que vou pra sala de reuniões os colombianos me olham com um olhar fulminante, mas uma
(Martina)Meu chefe disse amanhã cedo viajaríamos e assim se fez, eu não queria aceitar, porém, não tive como escapar dessa cilada eu acho. O voo sai às cinco e eu estou aqui esperando meu chefe me buscar para o aeroporto. Eram 4:30 da manhã e eu estava acordada.— Passageiros com destino a Colômbia.. — Eu estava prestando atenção naquela voz para não ter que conversar com Jorge.— Você conhece Colômbia?— perguntou nos tirando daquele silêncio infernal. Na verdade eu não gostava muito de alturas, então precisava me portar bem para não estar só no avião.— Não, é a primeira vez que viajo na verdade.— disse caminhando.— Tá falando sério? — deu uma gargalhada infernal
(MARTINA)O que foi aquilo? Eu preciso com urgência sair dessa empresa antes que eu me perca nela de uma vez por todas. Primeiro foi assédio, depois o beijo dado na praia com desejo e paixão e agora isso, dormir no mesmo quarto que ele, e pra piorar a toalha tinha que cair para mostrar seu pênis erecto. O que tá acontecendo Martina? Você precisa se controlar e deixar todos esses sentimentos para trás.Tomo um banho rápido e saio do banheiro. Por sorte Jorge não estava no quarto, então decidi me vestir ai mesmo. Toda roupa ainda estava na mala. Peguei a mala e a coloquei em cima da cama para procurar algo que me deixasse confortável, eu estava morta de cansaço. Assim que encontrei a melhor roupa para isso, peguei e deixei na cama enquanto passava o creme em minhas pernas.Entretanto, quando estava para pôr a roupa, ou&cced