Martina
- Tina, você está aí ?-a dona da casa do aluguel b**e na porta pelo atraso do pagamento novamente e eu engulo em seco antes de responder.
Fazia um tempo que eu estava esperando por esse momento, apesar de ensaiar várias vezes o que fazer ou como agir, eu agora não me sentia pronta para o que estava por vir.
— Já vou dona Morgana. — Abro a porta e vejo a expressão facial farta de tanto esperar não só pelo dinheiro mas também pela minha demora em atendê-la.
— Preciso do meu dinheiro hoje mesmo, já não posso esperar mais, o meu marido está doente e eu não tenho como pagar o hospital. Já lhe dei muitos meses e ainda assim, nada. Quero que coloque seus pés pra fora da minha casa. — Ela revira os olhos e me olha confusa.
— Por favor. Dona Morgana, por favor, dê-me mais alguns dias pra poder pagar o aluguel. — Imploro, e imploro várias vezes, porém sua expressão não me parecia mudar por na da nesse Mundo.
Apesar de alguns vizinhos estarem por perto e intercedendo por mim, seu semblante não mostrava nada, além da irritação.
— Parem com isso vocês também. — Sua voz era tão viva e ameaçadora que fez com que os vizinhos saíssem imediatamente das suas portas para suas casas.
— Não mocinha, você já me fez de palhaça uma vez, não me fará outra vez. Agora me dê suas chaves e vá procurar algum lugar para passar a noite.
— Isso só pode ser um sonho. — Falo para mim mesma não acreditando em nada do que se está passando.
— Podes crer que não. — Me beslica e eu apenas a olho, segurando a dor e a vontade de jogar em sua cara quantas vezes eu e meus pais a ajudamos para agora me jogar na rua assim sem antecedência.
— Não vou lhe implorar mais. Assim que eu conseguir resolver tudo, irei pagar toda a dívida. — Minha língua conseguiu me trair por orgulho, me deixando no desespero. Não era a intenção dizer aquilo tudo, mas o nervoso e a raiva me dominaram por completo.
Depois disso dona morgana foi-se embora me deixando aí, no desespero total. A porta ainda estava aberta, por isso ainda tinha acesso a casa e as coisas dentro dela. O que faço de biscates, só dá para comprar umas migalhas de comida. Eu precisava sair e encontrar um emprego urgentemente. Mas como? E se eu não encontrar? Provavelmente, não me restará mais nada que me jogar nas ruas e deixar que a sorte me encontre. Eu me sinto tão desbotada que cada dia que passa, sinto que vou me entregar a uma vida fácil e me deixar levar pelo mundo. Todos os ideais e toda a educação e respeito que me foi dado antes, está apenas começando a se dissipar.
Passados alguns minutos vou-me banhar, um banho não tanto demorado por causa da água.Uso uma calça jeans azul escuro,uma blusa tomara que caia e um
tênis Vans, pra terminar, me maqueio com um labial rosa e um rímel só pra realçar os olhos, e pro meu cabelo faço um coque frouxo com rulinhos, pego na minha bolsa e ponho todos acessórios necessários e o pouco de minhas reservas.
Saio a procura de emprego em lugares diferentes, tanto nos hotéis, como nas lanchonetes. Após muita procura, decido parar e me focar em todos lugares.
— Senhora eu queria saber se não há como me enquadrar nesse lista dos pré-selecionados. Eu ficaria muito grata. — A empresa de doces estava contratando e a senhora que estava recebendo os documentos, estava apenas selecionando os das pessoas que estavam conversando com ela.
— Sério que acha que tudo isso é de graça? — Seus olhos se viram pra mim e seus lábios abrem um sorriso malvado.
— Eu posso simplesmente ir até seu chefe e contar o que tá fazendo se não colocar os meus documentos nos pré–seleccionados também. — Rebato, tentando parecer corajosa ameaçando a mesma sem nenhum pingo de vergonha.
— Vê se toma vergonha na cara menina. Eu sou minha chefe aqui, então experimente fazer isso e verá o que te acontecerá. Então não me venha com ladainhas. Acho que você não será muito útil aqui não. — Estende seus olhos no meu corpo fino.
Eu devia até estar com vergonha na cara por conta do vexame que acabei de passar. O dia definitivamente está indo de mal para pior. Continuei rodando a cidade, pedindo emprego ainda, porém todos me diziam a mesma coisa "volte noutro dia ou te informaremos se precisarmos de alguém", até mesmo fui procurar emprego como uma babysitter, mas não deu em nada, os filhos daquela senhora são uns monstrinhos, todo esse percurso fui andando num pé e voltando noutro, não posso me dar ao luxo de ir no ônibus se nem sequer tenho dinheiro pra comprar um lanchinho.
— Por hoje chega. As pessoas já estão fechando e eu preciso descansar não só o corpo mas a mente também. — Me dou o comando e assim o faço.
Pego o caminho de volta para casa cansada e sem sucesso, meus pés estavam me matando, o sapato era apertado e o imenso calor que estava fazendo, estava me deixando sem energias para voltar para casa, usando mesmo atalho de sempre, o quê por alguma razão acabou sendo o menos inconveniente pra mim. Ainda caminhando um carro Malditamente veloz passa do meu lado me jogando água e para piorar, o tipo que estava dentro não parou nem para pedir desculpas. Assim que chego em casa, me lanço no sofá que já está bem desgastado, me perdendo em meus pensamentos. "Ah que sorte a minha essa".- ironiso pensando nesse dia em já estava completa para mim.
— Ah, mas ele vai me pagar, eu consegui devorar a placa e seja ele ou ela, não vai escapar de mim, assim que o vir novamente.
— Quem está aí? — A voz de dona Morgana se espalha por todo meu corpo, fazendo o mesmo se arrepiar. Não respondo nada, então, apenas pego o necessário e coloco na minha pequena mochila azul. — Eu vou chamar a polícia.
Pude ver sua silhueta na porta, estava escuro e eu não precisava mais de problemas. As coisas estavam indo longe demais.
Saio pela janela do meu quarto, bem quer dizer, do meu antigo quarto sem fazer muito barulho e corro até onde meu corpo pedia para parar de tanto cansaço. As ruas estavam desertas, uma e outra pessoa passavam de vez enquando com passos apressados. Eu estava com medo e o fato de pensar que eu passaria a noite fora, me deixou ainda assustada.
Procurei por um lugar que me parecesse um pouco tranquilo, assim que eu ia me deitar, me assusto com a voz grossa saindo por detrás de mim.
— Esse é o meu cantinho. Saia daqui.
Sem exitar, sai correndo e fui até uma praça próxima e me deitei nela.
— Amanhã será um novo dia! — bocejo finalmente com sono e durmo.
Não se esqueça de deixar gosto de você achou interessante.(•ө•)♡
Jorge—Valéria, você é só mais uma aventura. Você sabia desde o início.- Se não quiser entender, eu não farei mais nada por ti. — a insistência dessa mulher só me fazia perder meu tempo.— Você não pode fazer isso comigo amor, sabe que eu te amo e nunca aceitarei te ver com outra que não seja eu. — Dá de ombros, me observando a vestir.Valéria é uma mulher extremamente boa em tudo que faz, tanto na cama como secretária. Seu corpo e suas seduções podem fazer qualquer homem cair aos seus pés por querer possuí-la.— Querendo você ou não, vais ter de aceitar isso Valéria. Não sou homem de uma mulher, muito menos de ser domado e comandado por uma. — Deixo claro me sentando na cama macia do hotel.&
Martina— Tina, você não sabe.— Mechi grita de emoção.— O que? — Um sorriso brota em meu rosto após ver tanta felicidade em minha amiga.— Eu falei com meu boss e ele quer te conhecer.— De verdade? Minhas mãos tremem sem saber o que fazer. Meu primeiro instinto foi abraçá-la e pular de alegria.Eu estava tão alegre que não estava pensando em mais nada além da solução dos meus problemas. Contudo, me veio a questão: com o que eu trabalharia? Não querendo pertubar Mechi com isso, vou até seu quarto onde estavam algumas coisas minhas.Já eram 5pm e como de costume quando estamos junta
(Jorge) Ligação em Sebastian: Jorge, são 10 da manhã e você nem aparece na empresa, ou o que está acontecendo? — Meu amigo se lembra de mim com sua ligação. Jorge: Não, só vou aparecer no período da tarde. Então, por favor, se houver algo urgente a fazer, saia da sala ou fique de frente para mim se puder. — Digo com sono, uma noite com Stephie foi maravilhosa. P.V.ODepois de nos ter apresentado, pedi-o para que me mostrasse o meu local de trabalho e que me adiantasse com alguns documentos que mais tarde ele viria a precisar, assim que já cheguei trabalhando...[....]Passados duas horas ainda me encontrava nas empresas Torresblanco revisando alguns papéis, ou assinando alguns informes, quando dou por mim já eram 5:00PM só faltava meia hora para poder terminar o meu expediente, assim que decidi ir para sala do Jorge para perguntar se tem alguma coisa que eu possa fazer, o celular fixo da secretaria toca, não demoro muito e vou atendê-lo.-Empresas Torresblanco, assistente pessoal do presidente, com quem deseja falar?— Stokes, sou eu Jorge preciso que venha pra minha sala já!!Assim que escuto isso me assusto pensando no pior, será que fiz algo de errado Capítulo 5
(Martina)Quem ele acha que é? O dono das mulheres? Acha que só porque tem dinheiro pode ter qualquer mulher na sua cama? Não posso trabalhar com esse tipo de homem, que assedia mulheres, como poderei ficar tranquila se isso aconteceu comigo?Chego na minha casa, vou esquentar a comida enquanto descanso os pés, contando que sai da empresa até aqui caminhando. Por pouco não me atropelam por causa de tantos problemas, não posso sair de um problema que já entro em um outro. Quase morri de susto quando o homem gritou dizendo que devia tomar mais cuidado andando na estrada.Agora me encontro sentada com os pensamentos a flor da pele, aquele cafajeste. Toco nos meus lábios lembrando do que acontecera no seu escritório antes dele encher a boca para me humilhar e dizer porcarias. Seu beijo foi tão intenso que queria ficar ainda mais aí, sen
Jorge PVODepois da cachorra da vale ter me deixado lá plantado, decidi sair pra poder espairecer um pouco e nada melhor que na casa de um velho amigo que possa me entender, assim que fui pra casa de Ruggero pasquarelli , meu melhor amigo quase irmão de por toda vida, sai do hotel e fui directamente pro meu carro, peguei uma estrada longa, uns 35min no volante e quando dou por mim já estava no portão bem ao pé da casa....Toc-toc já era a segunda vez que batia na porta e ao terceiro toque alguém gritou um já vai.— Jorge que surpresa não esperava sua visita aqui, principalmente a essas horas. —Falou olhando o relógio de pulso no seu braço.— Não vai me convidar pra entrar? — Perguntei ainda do lado de fora da casa, na sua porta.— Claro, passa, vai querer alguma
Fui me aproximando da água, até que vi a sombra de um homem parado ao pé da água. Actualmente: Tive medo de me aproximar do homem, mas algo em mim me dizia que eu tinha que estar aí, o desconhecido me era um tanto familiar, tive a impressão de ter visto o homem com uma garrafa de bebida. -E se ele for um estuprador? Calma, eu nunca vou saber se não me aproximar.- pensei. Jorge Quando sai da casa de rugge, estava indo pra casa quando pensei em passar um tempinho só. Me vi na estrada parado ao pé de uma praia e simplesmente me deu uma vontade de ir pra lá, e fui. Quando cheguei a praia tava deserta sem ninguém, devo admitir que é bem melhor estar sozinho numa noite tão linda como hoje, depois de uns 15 min senti alguém me observando, o olhar de quem quer que seja estava me queimando. Demorou mais 5min e eu decidi me virar e ver quem era a pessoa que me encarava, ass
Os dias passaram voando e a minha situação económica melhorou o bastante, o que não mudou é o Jorge que continuava com esses seus joguinhos, cada dia era a mesma coisa, tem vezes que ele muda, mas termina sendo a mesma coisa...ele é meio que bipolar.A última vez que estive com ele, foi na praia, o que foi aquele beijo gente? Depois do beijo fiquei constrangida e ia saindo correndo quando ele me puxou de novo e me tascou um beijão, no início tentei resistir mas foi impossível, eu nunca senti isso que sinto quando o meu chefe me beija, é, pode tá parecendo uma oferecida e tal, mas tô morrendo de vontade pra ele me beijar de novo....12:30 da tarde e Jorge ainda não chegou pra reunião que está atrasado a 5min, e cada vez que vou pra sala de reuniões os colombianos me olham com um olhar fulminante, mas uma