Mary.Cecília estava cada semana mais espertinha, estávamos completando quatro semanas desde o seu nascimento e não havia alguém próximo que não babasse por ela.Minha mãe vinha um fim de semana sim um não dizendo que não podia ficar muito tempo longe, pois Cecília sentiria falta dela.A mãe de Henry vinha quase toda a semana não importa qual era o horário do voo ela tinha que vir nem que fosse para vê-la dormir.Henry... Não preciso nem comentar. Está se tornando o pai mais babão que eu já vi na vida, todo lugar que ele passa ele compra alguma coisa dizendo que Cecília ira gostar disso mais tarde.E Ana como ela mesma diz, a tia preferida vem toda semana para trabalhar e aproveitar para mimar a minha bonequinha.Eu não consigo nem imaginar quando tiver que sair para trabalhar, deixar Cecília sozinha ainda não é algo que eu consigo fazer.- Ligaram do departamento de policia hoje. – Henry comentou arrumando sua gravata em frente ao espelho.- Por quê? – perguntei terminando de trocar
MaryHenry colocava a fralda de Cecília enquanto eu terminava de escolher sua roupa para o evento de hoje. Laura havia decidido que faria uma festa para comemorar seus dois meses de casada e já havia deixado avisado que seria um grande evento.- Aqui, coloca esse. – disse pegando um vestido azul claro para Cecília.- Estamos um pouco atrasados, minha mãe não para de ligar. – reclamou apoiando Cecília no travesseiro antes de pegar o vestido.- Como eu iria imaginar que ela golfaria na roupa antes de sairmos? – resmunguei lembrando de como ela estava linda no vestidinho rosa que eu havia escolhido hoje cedo.- Eu disse que ela não tinha gostado daquele vestido, Cecília é uma criança de personalidade. – sorriu e revirei os olhos terminando de trocar meu vestido colocando meus saltos. – Prontinha. – sorriu pegando nossa bebê no colo.- Então vamos ou vamos chegar depois da dona da festa. – suspirei pegando a bolsa de Cecília e seguindo Henry para fora do quarto.Chegamos ao local da festa
MaryA música do despertador que eu começava a pegar raiva começou a tocar anunciando o começo de mais um dia. Coloquei as pernas para fora do coberto me sentando na cama e desliguei o despertador me espreguiçando.Levantei abrindo as cortinas e contemplei a paisagem nublada de Nova Iorque antes de caminhar até meu celular que comerá a tocar."Sim?""Me diz que já está na rua do escritório." - Olhei para o relógio ouvindo o suspiro de Ana e balancei a cabeça."Claro que não, tenho tempo ainda, o que foi?""Temos uma nova cliente, coisa da sua família.""Minha?""Sua mãe levou uma garota lá, Nanda. Ela vai se casar em dois meses e quer um casamento deslumbrante e temos uma verba enorme." - Afirmou e grunhi."Não me diga que é Byers, por favor." - Pedi."Esse ai mesmo.""Minha mãe perdeu a noção, eu não vou fazer esse casamento nem amarrada!" - Exclamei seguindo para o banheiro."Como assim doida? Essa mulher é uma socialite famosíssima, vai trazer prestígio pra gente.""Ela é uma ex-co
MaryMe aproximei do café ao lado do grande prédio da empresa S.C e olhei em volta sem saber o que fazer.- Mary? - Chamou uma voz levemente rouca atrás de mim. Virei-me olhando para um cara de terno e gravata, alto, cabelos pretos cortados, olhos verde e muito bonito.- É... Você é o garoto de programa? - Perguntei baixinho e o mesmo fez uma careta balançando a cabeça.- Vamos nos sentar. - Ofereceu apontando para a mesa atrás dele e assenti me sentando colocando minha bolsa em meu colo.- Então, 128 por noite e contando os dias e serão duas semanas-- Eu não sou garoto de programa. - Disse me cortando.- O que você é então?- Meu nome é Henry Salt. - Apresentou-se calmamente.- Espera Salt? Dono da S.C? Você é bilionário e ainda se prostitui? - Perguntei confusa e o mesmo suspirou.- Não, eu apenas me sensibilizei com a sua história e estou aqui te oferecendo minha ajuda em troca da sua. - Explicou vagarosamente. Seus lábios rosados se moviam com paciência enquanto as palavras saiam
Mary Sexta feira tinha enfim chegado e o dia havia passado mais rápido do que eu gostaria. Eram quase dez da noite quando terminei de arrumar a mala e me troquei esperando Henry na portaria do prédio. Iríamos ao jato particular da família de Nanda, junto com ela Theodore e seus pais. Ana resmungava enquanto arrastava sua mala para o lado da minha. - Você falou para ele que eu estava indo com vocês? Vai que ele implica comigo e não me leva? Se eu tiver que chamar um uber de novo eu te bato. - Afirmou sentando na mala. - Ele não vai te deixar... Eu acho. - Sussurrei e a mesma me encarou. - Chegou! - Exclamei enquanto o SUV parava em frente ao prédio. Henry desceu do carro dessa vez usando uma camisa cinza, calça jeans preta e tênis. Abriu o porta malas do carro e a porta de trás e a da frente antes de caminhar em nossa direção. - Esse sabe ser gostoso. - Ana sussurrou e bati em seu braço. - Já encarnou a namorada ciumenta? - Disse divertida se levantando. - Vocês vão levar tudo i
MaryDesci para o jantar junto com todos e um prato de salada foi posto a minha frente junto com um copo de suco. Peguei o garfo pegando um pouco da alface e Henry me ofereceu um pouco do seu frango o qual aceitei.O jantar foi tranquilo e sem muita conversa. Francis ainda tentou emendar alguma conversa de trabalho com Henry que desviou o assunto.- Então, o que exatamente sua empresa faz? - Ana perguntou enquanto caminhávamos pelo grande jardim.- De tudo um pouco, temos investimentos em quase todas as áreas.- É por que não fazem negócios com as empresas Byers? - Perguntou curiosa e olhei para ela balançando a cabeça.- Porque eu não estou interessado, nesse ramo a coisas que valem a pena investir e outras que não. - Explicou colocando as mãos nos bolsos.- Como uma empresa de importações e exportações não seria um bom investimento?- Quando você já tem a sua. - Respondeu entediado e Ana se calou assentindo.- Vou tomar um banho, nos vemos depois. - Disse voltando para a casa e olhe
MaryNa manhã seguinte demos início ao que realmente viemos fazer aqui. Nanda começou a falar sobre tudo o que queria em seu casamento enquanto Ana anotava o que conseguia.- Deixa eu ver se entendi, você quer flores azuis? Mas nada azul faz parte do tema do casamento? Isso não faz muito sentido. - Ana comentou. - Talvez flores brancas ou violetas...- Não, azuis. - Nanda afirmou.- Não vai combinar. - Ana retrucou tentando mostrar seu ponto.- Mas eu quero flores azuis.- Tudo bem. - Suspirou anotando.- Ótimo, o meu vestido será branco, com um longo véu e duas amigas minhas estarão me ajudando a desenrolá-lo porque eu não quero nenhuma de vocês atrás de mim.- Claro... - Murmurei colocando meus óculos escuros e bebendo mais um gole do meu café.- O bolo quero quatro andares, já tenho em mente a confeitaria então teremos apenas que ir lá acertar as coisas.- Ótimo, pelo menos o bolo e o vestido estão encaminhados. - Comentei. - Vamos andar pelo lugar, você pensa em usar todo o espaço
MaryAssim que chegamos todos ao restaurante esperamos que arrumassem nossa mesa e seguimos para a mesma. Henry estava ao meu lado com o braço em volta da minha cintura.Ele se manteve sempre perto desde que saímos de casa, já desconfiaram de nós uma vez e isso não poderia acontecer novamente.Sentamo-nos, Henry do meu lado direito e Nanda do meu lado esquerdo. A minha frente meus pais e Ana, ao lado os pais de Nanda e as amigas.- Eu amo esse restaurante, na verdade amo comida italiana. Theo me pediu em casamento em um restaurante italiano. - Gabou-se Nanda e peguei o cardápio.- É realmente ótimo saber que vocês estão indo bem. - Disse minha mãe em seu tom de gentileza. Sabia que assim como eu ela achava isso uma palhaçada na maior parte do tempo.- Ah, tudo isso aconteceu tão rápido que eu ainda estou abobado. - Francis sorriu. - Namoraram sei lá, um ano?- Ai pai, nos amamos e estamos querendo firmar o nosso amor o quanto antes. - Afirmou e sorri. Era estranho ver como ela estava