Henry.Amanda andava de um lado para o outro com o celular nas mãos, parecia tensa e perto de perder o controle.- Ele não vem. – gritou de repente para Adeline. – Ele não atende, não manda mensagem, ele deixou a gente.- Não, ele deve ter tido algum problema. – afirmou convicta e olhei para Amanda. Ela estava mais fragilizada, ela era a minha chance agora.- O que nós vamos fazer? Ele disse que hoje acabava tudo. – perguntou e Adeline suspirou pegando seu celular e saindo do galpão.- Ele abandonou vocês nessa. – disse e Amanda se virou para mim. – Você sabe que a família de Adeline tem dinheiro, ela vai dar um jeito de sumir, mas você, o que vai acontecer com você?- Cala a boca. – mandou inquieta.- Ela vai entregar você Amanda e tirar o dela, com certeza foi ligar para o pai, já vai ter os melhores advogados do lado dela, você é a única que vai se ferrar nessa.Amanda olhou para mim se aproximando da barra de ferro onde estava preso e me encarou por um tempo antes de se ajoelhar n
23 semanas.MaryHenry estava finalmente de alta, Laura e Marta já esperavam em casa enquanto esperávamos o medico acertar os últimos detalhes da sua alta, minha perna estava se recuperando bem, o tiro foi de raspão então havia apenas um machucado, ainda doía, mas saber que Paul não era mais um problema me fazia esquecer tudo isso.Adeline ainda não havia sido encontrada, ainda não sabíamos pra onde ela havia ido ou se estava sozinha e seu pai se recusava a falar qualquer coisa sobre o assunto. Foram inevitáveis os respingos de toda essa bagunça na empresa.Vivian corria contra o tempo para desfazer o negócio enquanto as ações da empresa do pai de Adeline despencavam em meio a toda essa confusão.Eu estava tranquila por ter Henry novamente de volta, mas Adeline solta por aí ainda me incomodava, José havia reforçado a segurança a pedido de Henry e estávamos atentos a qualquer mudança até que aquela louca fosse pega.Assim que chegamos em casa Marta correu em auxilio do filho beijando s
30 semanas. Mary.Sete semanas se passaram e tudo estava indo incrivelmente bem, chegava a ser até assustador a calmaria que finalmente estávamos vivendo. Agora estava esticada sobre a espreguiçadeira enquanto Henry nadava de um lado a outro da piscina e Michelangelo fazia menção de pular na água.Era sábado e estava um sol agradável para passar uma tarde sem fazer nada, sorri passando a mão pela minha barriga quando senti Cecilia mexer. Antes não mexia agora eu posso senti-la com bastante frequência, mas ainda não mexeu para Henry e ele continua contrariado.Acho que Cecilia já vai nascer de castigo pelo que ele diz.Sorrio quando Michelangelo finalmente cai na água afundando Henry que não esperava pelo seu pulo e gargalho enquanto o cachorro nada até a borda da piscina.- Esse cachorro quer me matar, eu sinto isso. - afirmou ofegante e gargalhei ainda mais.- É por que você não foi passear com ele hoje, bem feito. - acusei.- Você não quis ir c
Henry.Abri a porta cuidadosamente esperando que Mary passasse com Cecília no bebê conforto e sorri.- Bem vinda a nossa casa meu amor. – Mary acariciou seu rostinho delicado enquanto ela continuava dormindo.Ver aquela cena enchia meu coração de uma maneira inexplicável, elas eram tudo pra mim, agora eu tinha uma família a quem eu sempre deveria ser fiel e presente.Minha vida deu uma reviravolta tão grande que eu jamais poderia ter sido preparado para nada disso.Uma mulher que me encontrou em uma situação complicada passando por uma situação completamente fora do meu controle era agora o amor da minha vida, a mãe da minha filha, uma das pessoas mais importantes para mim.Se eu dissesse ao Henry de três anos atrás que era isso que o futuro o reservava ele teria rido na minha cara.Eu cresci e dolorosamente amadureci, sofri e fiz a mulher da minha vida sofrer, mas hoje estamos aqui babando em volta da nossa pequena que dorme tranquilamente como se soubesse o quão amada e protegida e
Mary.Cecília estava cada semana mais espertinha, estávamos completando quatro semanas desde o seu nascimento e não havia alguém próximo que não babasse por ela.Minha mãe vinha um fim de semana sim um não dizendo que não podia ficar muito tempo longe, pois Cecília sentiria falta dela.A mãe de Henry vinha quase toda a semana não importa qual era o horário do voo ela tinha que vir nem que fosse para vê-la dormir.Henry... Não preciso nem comentar. Está se tornando o pai mais babão que eu já vi na vida, todo lugar que ele passa ele compra alguma coisa dizendo que Cecília ira gostar disso mais tarde.E Ana como ela mesma diz, a tia preferida vem toda semana para trabalhar e aproveitar para mimar a minha bonequinha.Eu não consigo nem imaginar quando tiver que sair para trabalhar, deixar Cecília sozinha ainda não é algo que eu consigo fazer.- Ligaram do departamento de policia hoje. – Henry comentou arrumando sua gravata em frente ao espelho.- Por quê? – perguntei terminando de trocar
MaryHenry colocava a fralda de Cecília enquanto eu terminava de escolher sua roupa para o evento de hoje. Laura havia decidido que faria uma festa para comemorar seus dois meses de casada e já havia deixado avisado que seria um grande evento.- Aqui, coloca esse. – disse pegando um vestido azul claro para Cecília.- Estamos um pouco atrasados, minha mãe não para de ligar. – reclamou apoiando Cecília no travesseiro antes de pegar o vestido.- Como eu iria imaginar que ela golfaria na roupa antes de sairmos? – resmunguei lembrando de como ela estava linda no vestidinho rosa que eu havia escolhido hoje cedo.- Eu disse que ela não tinha gostado daquele vestido, Cecília é uma criança de personalidade. – sorriu e revirei os olhos terminando de trocar meu vestido colocando meus saltos. – Prontinha. – sorriu pegando nossa bebê no colo.- Então vamos ou vamos chegar depois da dona da festa. – suspirei pegando a bolsa de Cecília e seguindo Henry para fora do quarto.Chegamos ao local da festa
MaryA música do despertador que eu começava a pegar raiva começou a tocar anunciando o começo de mais um dia. Coloquei as pernas para fora do coberto me sentando na cama e desliguei o despertador me espreguiçando.Levantei abrindo as cortinas e contemplei a paisagem nublada de Nova Iorque antes de caminhar até meu celular que comerá a tocar."Sim?""Me diz que já está na rua do escritório." - Olhei para o relógio ouvindo o suspiro de Ana e balancei a cabeça."Claro que não, tenho tempo ainda, o que foi?""Temos uma nova cliente, coisa da sua família.""Minha?""Sua mãe levou uma garota lá, Nanda. Ela vai se casar em dois meses e quer um casamento deslumbrante e temos uma verba enorme." - Afirmou e grunhi."Não me diga que é Byers, por favor." - Pedi."Esse ai mesmo.""Minha mãe perdeu a noção, eu não vou fazer esse casamento nem amarrada!" - Exclamei seguindo para o banheiro."Como assim doida? Essa mulher é uma socialite famosíssima, vai trazer prestígio pra gente.""Ela é uma ex-co
MaryMe aproximei do café ao lado do grande prédio da empresa S.C e olhei em volta sem saber o que fazer.- Mary? - Chamou uma voz levemente rouca atrás de mim. Virei-me olhando para um cara de terno e gravata, alto, cabelos pretos cortados, olhos verde e muito bonito.- É... Você é o garoto de programa? - Perguntei baixinho e o mesmo fez uma careta balançando a cabeça.- Vamos nos sentar. - Ofereceu apontando para a mesa atrás dele e assenti me sentando colocando minha bolsa em meu colo.- Então, 128 por noite e contando os dias e serão duas semanas-- Eu não sou garoto de programa. - Disse me cortando.- O que você é então?- Meu nome é Henry Salt. - Apresentou-se calmamente.- Espera Salt? Dono da S.C? Você é bilionário e ainda se prostitui? - Perguntei confusa e o mesmo suspirou.- Não, eu apenas me sensibilizei com a sua história e estou aqui te oferecendo minha ajuda em troca da sua. - Explicou vagarosamente. Seus lábios rosados se moviam com paciência enquanto as palavras saiam