Penitência e castigo

- Eu não a desejo, Danna. – Ele pareceu ser sincero enquanto os azuis de seus olhos davam a impressão de atravessar os meus.

Se aquele homem soubesse o quanto mexia comigo sequer ousaria ficar na minha frente.

- E eu o desejo, Killian... Ardentemente. – Fui sincera, embora não imaginei que ele me levaria a sério.

Killian suspirou e sorriu:

- Vamos, Danna. Há muito trabalho por fazer.

Ele foi andando de volta à igreja e eu o segui.

- Você ouviu o que eu disse? – Perguntei.

- Aqui estão as latas de tintas. Precisamos dar uma mão de tinta para deixar a cor mais viva. Tenho medo que comece a descascar, já que faz um tempo que a igreja não é pintada.

- Em primeiro lugar, eu estudava Artes na faculdade e sinceramente achei que você quisesse que eu pintasse outra coisa e não paredes... Em segundo, se a sua igreja ganha tan

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