A mentira (II)

Eu já estava muito quebrada para carregar cacos para o resto da vida.

Vi padre José voltando e corri em sua direção:

- Alguma notícia, pai José?

- Nada! Por enquanto só devemos aguardar – ele sorriu com amargura – Como se conseguíssemos seguir em frente sem ter certeza de que ele está fora de perigo.

Engoli em seco e mencionei:

- “Deus ordena ao seu povo que não minta, nem use falsidade com o próximo”

Padre José me encarou e seus lábios tremeram levemente. Fui além:

- Eu li o antigo testamento, conforme lhe prometi. E claro que espero o novo, que o senhor me disse que daria quanto eu terminasse. Não sou fiel a Deus... Sequer acredito ou gosto Dele. Mas sou boa de memória... Ou talvez só tenha decorado as passagens sobre a mentira porque no passado praticamente vivi dela.

- N&ati

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