Naquela tarde, ao saber que a mãe estava dando sinais de despertar, J.B não quis saber da promessa que fez a si mesmo de evitar Talita, já que o que ele mais queria naquele momento era poder estar com sua mãe. Assim que o pai lhe contou o que o doutor relatou sobre as melhoras da esposa. J.B sentindo-se muito feliz e emocionado correu para o hospital, ao chegar e se deparar com Talita, ele a cumprimentou como se ela fosse uma enfermeira qualquer apesar de seu coração estar batendo rápido e com a imensa vontade de correr e se lançar ao seu braços. Ele a olhava por debaixo dos olhos vendo-a lidando com seus compromissos no balcão dos enfermeiros. Quando ela olhou em sua direção, ele disfarçou e entrou no cômodo que a mãe estava deixando Talita triste pelo tratamento frio que ele deu a ela. Já ao lado da mãe segurando sua mão, J.B falava mais uma vez expressando sua felicidade pela boa notícia dela estar respondendo bem o tratamento e que logo, logo, iria despertar e assim eles poderiam
Algumas horas depois. Nas primeiras horas da manhã com os resultados em mãos o doutor, muito satisfeito, soltou um suspiro de alívio. Pois sua família sempre se deu bem com a família da paciente, ele mandou que a transferisse para um quarto logo após que verificou os exames, pois Paula já estava fora de perigo.Logo depois que Paula estava instalada em um quarto da ala vip do hospital, o doutor Flaubert entrou encontrando-a desperta e encostada nos travesseiros, ao vê-lo ela logo o olhou com súplica nos olhos, pois como ele era um amigo pediria que ele não mentisse para ela e lhe contasse o que realmente aconteceu para ela ainda estar no hospital. Vendo-a olhando daquele jeito o doutor se aproximou.— Oi Paula, como você está se sentindo? Olhando-o ela falou devagar e com a voz embargada, não por sequela, mas por nervosismo. — Flaubert me fala a verdade o que deu nos meus exames você me conhece desde criança, sabe que sou ansiosa e que gosto de tudo as claras, então não preci
Na hora da visita. Já estava quase terminando a hora da visita quando Paula, e J.B que tinha voltado depois de horas de trabalho na qual foram as que ele trabalhou com elevado entusiasmo desde que a mãe entrou em coma. Eles ouviram batida na porta e logo em seguida quando a porta foi aberta o sorriso do senhor Oscar, apareceu surpreendendo os dois que também sorriram, J.B logo se levantou para abraçar o avô e lhe deu as boas vindas. —Vovô que bom que você chegou, eu achei que só iria poder lhe ver em casa a noite.—Eu também, meu voo atrasou por causa de uma ventania que aconteceu de repente, mas graças a Deus estou aqui — falou senhor Oscar seguindo para a cama onde Paula estava encostada nos travesseiros com um belo sorriso olhando-o.—Oi, minha querida e muito bom pode lhe ver bem assim, filha, você precisa se cuidar mais. Não nos dê mais esse tipo de sustos.—Papai, eu não tenho culpa de ter desmaiado — falou abraçando o pai. — Certo, mas afinal qual foi o diagnóstico pelo qu
Em seguida, o doutor apertou a mão de Charlie que sorriu pois havia lembrado da vez que os dois quase saíram aos socos pela Paula, que acabou nunca sendo de nenhum deles. —Charlie do que você tá rindo — perguntou a irmã pois conhecia a história amorosa de ambos. —Não é nada, só me lembrei de alguns momentos do passado. —Contem-nos, quero saber, vai compartilhe conosco. — falou Paula olhando para o primo que rapidamente ficou embalado. —Não é nada que devo me orgulhar para compartilhar. — disse Charlie olhando a hora no relógio de seu pulso e falando que precisa ir pois queria pegar estrada ainda naquele mesmo dia. Katherine que tinha pego carona com ele, também olhou a hora e logo se aproximou da cama da prima para se despedir falando que realmente eles não podiam ficar já que na manhã seguinte logo nas primeiras horas em seu escritório, haveria uma reunião para falar sobre um caso que estava sendo bem complicado e tinham que resolver com muita urgência. Então logo depois dos ir
No dia seguinte na hora da visita, mais uma vez J.B chegou no hospital para visitar a mãe, já dentro do elevador, ao invés de apertar o botão do andar onde a mãe estava. Ele apertou o andar da UTI pois sabia que sua amada estava de plantão naquele dia e já com a mãe fora de perigo ele queria se desculpar e esclarecer o que aconteceu para ter se afastar dela. No entanto, ao sair do elevador não a viu, uma das enfermeira que estava no balcão dos enfermeiros, lhe falou que a colega estava em seu horário de lanche, mas por está chovendo, não podia ir para o jardim onde gostava de ficar lendo seu livro, sendo assim Talita estava no vestiário fazendo o que mais gosta de fazer em sua hora de descanso. Ao ouvir, J.B se entristeceu por não poder ver e falar com Talita, mas pediu que a enfermeira levasse um recado pedindo, que se ela pudesse fosse até o quarto da paciente Paula Buris antes que a visita terminasse. Depois de falar ele seguiu para o elevador e seguiu para o andar de seu destin
Ao ver e ouvir a mãe falando carinhosamente com Talita, J.B, deu um leve sorriso de felicidade pois aos seus olhos, a mãe havia gostado de sua amada. Vendo aquela interação calorosa, e o modo como J.B, olhava para a moça com os olhos brilhando como ela nunca tinha visto, Vânia olhou para Talita com ressentimento, pois viu que ali tinha algo acontecendo. Não querendo mais presenciar aquela cena que na mente dela era ridícula, ela colocou a mão no ombro da mãe que estava sentada na poltrona ao lado da cama e falou:— Vamos mamãe?— Oh, sim minha querida, esqueci que você tem seu compromisso. — Concordou a mulher mesmo sabendo que a filha não tinha nada para fazer naquela tarde, já que quando a chamou para ir ao hospital a filha aceitou de imediato. Mas também sabia que a filha gostava de J.B, desde menina. Sendo assim, depois de se despedirem de Paula com beijos nas bochechas, e só com um aceno de cabeça a J.B, Vânia e a mãe saíram. Já no corredor a mãe vendo a cara de desgosto da
Minutos depois no hospital. Talita, que estava no quarto de um paciente, foi comunicada para comparecer na entrada da UTI.Mesmo estranhando seguiu para o local, ao chegar uma enfermeira fez sinal com a mão indicando que ela olhasse para o lado oposto, ao olhar Talita, se deparou com um arranjo em cima do balcão. a enfermeira falou:— Foi deixado por um entregador, para você. — Disse a enfermeira que recebeu a encomenda. No lugar havia outras enfermeiras que admiravam o buquê e com curiosidade olhavam para Talita, mas além de curiosas eles também estavam com inveja. Pois quem não gostaria de ter um admirador que lhe mandasse lindos e caros buquê de flores, principalmente em seu local de trabalho. Espantada pois não imaginava quem poderia ter lhe mandado aquelas flores e ainda mais sendo as suas preferidas na qual ela nunca tinha dito a ninguém sobre seus gostos. Talita imediatamente pegou o cartão que estava selado e se afastou das curiosas, depois de certificar-se que estava af
Já eram vinte e uma horas e nada de um retorno de Talita o que estava deixando J.B agoniado pois desde o momento que foi comunicado que a entrega tinha sido feita, ele ficou ansioso esperando que ela lhe ligasse ou mandado uma mensagem nem sequer para agradecer pelas flores recebidas. Às onze da noite ele deitou-se em sua cama lutando contra o sono à espera de Talita entrar em contato. Desde que chegou em casa Vânia não saiu de seu quarto, ela chorou muito arrependida por ter deixado o segurança ir até o fim tirando sua virgindade na qual ela queria que só J.B tivesse possuído-a e feito. Mas convicta que foi por uma boa causa, resolveu que jamais iria deixar alguém descobrir sua façanha, pois em sua cabeça tudo que fez, fez por amor. ‘Afinal quem nunca fez algo por amor” — pensou tentando se conformar de seu ato. *** Já na parte do subúrbio do outro lado do bairro que Vânia morava e estava em conflito. Em um bar bebendo com os amigos, o segurança que trabalhava um dia sim