No dia seguinte na hora da visita, mais uma vez J.B chegou no hospital para visitar a mãe, já dentro do elevador, ao invés de apertar o botão do andar onde a mãe estava. Ele apertou o andar da UTI pois sabia que sua amada estava de plantão naquele dia e já com a mãe fora de perigo ele queria se desculpar e esclarecer o que aconteceu para ter se afastar dela. No entanto, ao sair do elevador não a viu, uma das enfermeira que estava no balcão dos enfermeiros, lhe falou que a colega estava em seu horário de lanche, mas por está chovendo, não podia ir para o jardim onde gostava de ficar lendo seu livro, sendo assim Talita estava no vestiário fazendo o que mais gosta de fazer em sua hora de descanso. Ao ouvir, J.B se entristeceu por não poder ver e falar com Talita, mas pediu que a enfermeira levasse um recado pedindo, que se ela pudesse fosse até o quarto da paciente Paula Buris antes que a visita terminasse. Depois de falar ele seguiu para o elevador e seguiu para o andar de seu destin
Ao ver e ouvir a mãe falando carinhosamente com Talita, J.B, deu um leve sorriso de felicidade pois aos seus olhos, a mãe havia gostado de sua amada. Vendo aquela interação calorosa, e o modo como J.B, olhava para a moça com os olhos brilhando como ela nunca tinha visto, Vânia olhou para Talita com ressentimento, pois viu que ali tinha algo acontecendo. Não querendo mais presenciar aquela cena que na mente dela era ridícula, ela colocou a mão no ombro da mãe que estava sentada na poltrona ao lado da cama e falou:— Vamos mamãe?— Oh, sim minha querida, esqueci que você tem seu compromisso. — Concordou a mulher mesmo sabendo que a filha não tinha nada para fazer naquela tarde, já que quando a chamou para ir ao hospital a filha aceitou de imediato. Mas também sabia que a filha gostava de J.B, desde menina. Sendo assim, depois de se despedirem de Paula com beijos nas bochechas, e só com um aceno de cabeça a J.B, Vânia e a mãe saíram. Já no corredor a mãe vendo a cara de desgosto da
Minutos depois no hospital. Talita, que estava no quarto de um paciente, foi comunicada para comparecer na entrada da UTI.Mesmo estranhando seguiu para o local, ao chegar uma enfermeira fez sinal com a mão indicando que ela olhasse para o lado oposto, ao olhar Talita, se deparou com um arranjo em cima do balcão. a enfermeira falou:— Foi deixado por um entregador, para você. — Disse a enfermeira que recebeu a encomenda. No lugar havia outras enfermeiras que admiravam o buquê e com curiosidade olhavam para Talita, mas além de curiosas eles também estavam com inveja. Pois quem não gostaria de ter um admirador que lhe mandasse lindos e caros buquê de flores, principalmente em seu local de trabalho. Espantada pois não imaginava quem poderia ter lhe mandado aquelas flores e ainda mais sendo as suas preferidas na qual ela nunca tinha dito a ninguém sobre seus gostos. Talita imediatamente pegou o cartão que estava selado e se afastou das curiosas, depois de certificar-se que estava af
Já eram vinte e uma horas e nada de um retorno de Talita o que estava deixando J.B agoniado pois desde o momento que foi comunicado que a entrega tinha sido feita, ele ficou ansioso esperando que ela lhe ligasse ou mandado uma mensagem nem sequer para agradecer pelas flores recebidas. Às onze da noite ele deitou-se em sua cama lutando contra o sono à espera de Talita entrar em contato. Desde que chegou em casa Vânia não saiu de seu quarto, ela chorou muito arrependida por ter deixado o segurança ir até o fim tirando sua virgindade na qual ela queria que só J.B tivesse possuído-a e feito. Mas convicta que foi por uma boa causa, resolveu que jamais iria deixar alguém descobrir sua façanha, pois em sua cabeça tudo que fez, fez por amor. ‘Afinal quem nunca fez algo por amor” — pensou tentando se conformar de seu ato. *** Já na parte do subúrbio do outro lado do bairro que Vânia morava e estava em conflito. Em um bar bebendo com os amigos, o segurança que trabalhava um dia sim
Totalmente paralisado dentro de seu carro, J.B com os olhos arregalado e fixado na cena que havia acabou de presenciar, ficou apavorado pois o acontecido lhe pegou de surpresa, segundos depois que se recompôs, saiu do carro e correu na direção de Talita que estava estirada na estrada depois de ser atingida por um carro que a atropelou e não parou para prestar socorro. Desesperado, chamou várias vezes seu nome na qual ela não respondeu, caída de Bruços Talita permanecia imóvel e inconsciente. Nervoso, J,B gritou para as pessoas que já haviam se aglomerado ao redor.— Alguém chama uma ambulância. Ele estava perplexo pelo que tinha visto, pois Vânia friamente empurrou Talita contra um carro que passava em alta velocidade e mesmo vendo o que aconteceu o motorista não parou para prestar socorro. Logo após o ato criminoso Vânia correu entrando em seu carro e saiu em disparada seguindo na mesma direção que o carro com o motorista atropelador. J.B não estava acreditando em tamanha barbari
Quando J.B viu um homem alto, bem apessoado vestindo terno de tecido fino e caro ainda por cima feito sob medidas que andando em passos largos e firmes caminhando na direção da sala de emergência junto a uma mulher também vestida elegantemente que lembrava Talita, J.B logo percebeu que aquele casal eram os pais dela. O homem com o semblante preocupado falava com firmeza com um homem também vestindo terno elegante que ouvia consentindo com a cabeça, enquanto também caminhava ao seu lado do casal. J.B ouviu quando o homem mais velho falou duramente: “Quero todos os responsáveis na cadeia ainda hoje, e que nunca mais saiam” — Sim Senhor — disse o homem mais novo, parecendo um advogado ou assistente do homem mais velho. Depois de ouvir tudo que o homem mais velho falou, o homem mais novo pegou seu celular no bolso do paletó e passou algumas ordens para a pessoa do outro lado da linha. Ao ouvir como o homem falava com dureza, J.B engoliu seco e pensou. “Vânia, Vânia, o q
Vendo que não tinha mais jeito, J.B saiu apressado para procurar e falar com o doutor Flaubert. Passaram apenas cinco minutos quando o doutor Flaubert entrou sem ao menos bater já falando em frustração com a mulher sentada na cama com a mão direita sobre a bolsa ao seu lado na qual já estava pronta só esperando para a partida. Paula já havia trocado de roupa ao invés do pijama de seda que usava minutos antes, naquele momento se encontrava usando um vestido até a altura do joelho, liso na cor azul escuro que realçava a cor clara de sua pele. Parecia que tinha adivinhado quando ligou na noite anterior para sua empregada separar algumas roupas que sua secretária iria buscar para levar ao hospital, o que foi bom senão teria que ir embora com a bata. Ao ver o homem entrar logo viu em sua face que ele estava irritado, afinal nenhum médico gostava de ser contrariado por uma paciente, mesmo que fosse uma amiga antiga muito querida. Sério, Flaubert a olhou e falou sem nenhuma gentileza, pois
Flaubert saiu do quarto de Paula, seguiu para o elevador já que sua sala ficava no térreo. Caminhava checando as mensagens no celular, ao parar de frente ao elevador, levantou a cabeça e no momento que ia apertar o botão, um movimento no corredor próximo lhe chamou a atenção, olhou e viu o homem andando de um lado para o outro, franziu a testa e seguiu na direção. Depois de colocar o celular no bolso da calça, olhou para o rapaz que viu crescer no qual sempre foi calmo, tranquilo e inteligente, mas que naquele momento parecia enfrentar uma montanha de tormentos a qual parecia que logo iria desabar. — O que você está fazendo aqui? — perguntou fingindo não saber o motivo, pois sabia muito bem que ali era o quarto que Talita estava. —N-Nada, e-eu…— J.B, eu sei o que está acontecendo, sua mãe já me contou tudo é sei também que aqui é o quarto dela, e também sei que nesse momento o que você não precisa é do meu conselho, um homem que não sou nada seu, mas vou lhe dar assim mesmo. Se