Minutos depois no hospital. Talita, que estava no quarto de um paciente, foi comunicada para comparecer na entrada da UTI.Mesmo estranhando seguiu para o local, ao chegar uma enfermeira fez sinal com a mão indicando que ela olhasse para o lado oposto, ao olhar Talita, se deparou com um arranjo em cima do balcão. a enfermeira falou:— Foi deixado por um entregador, para você. — Disse a enfermeira que recebeu a encomenda. No lugar havia outras enfermeiras que admiravam o buquê e com curiosidade olhavam para Talita, mas além de curiosas eles também estavam com inveja. Pois quem não gostaria de ter um admirador que lhe mandasse lindos e caros buquê de flores, principalmente em seu local de trabalho. Espantada pois não imaginava quem poderia ter lhe mandado aquelas flores e ainda mais sendo as suas preferidas na qual ela nunca tinha dito a ninguém sobre seus gostos. Talita imediatamente pegou o cartão que estava selado e se afastou das curiosas, depois de certificar-se que estava af
Já eram vinte e uma horas e nada de um retorno de Talita o que estava deixando J.B agoniado pois desde o momento que foi comunicado que a entrega tinha sido feita, ele ficou ansioso esperando que ela lhe ligasse ou mandado uma mensagem nem sequer para agradecer pelas flores recebidas. Às onze da noite ele deitou-se em sua cama lutando contra o sono à espera de Talita entrar em contato. Desde que chegou em casa Vânia não saiu de seu quarto, ela chorou muito arrependida por ter deixado o segurança ir até o fim tirando sua virgindade na qual ela queria que só J.B tivesse possuído-a e feito. Mas convicta que foi por uma boa causa, resolveu que jamais iria deixar alguém descobrir sua façanha, pois em sua cabeça tudo que fez, fez por amor. ‘Afinal quem nunca fez algo por amor” — pensou tentando se conformar de seu ato. *** Já na parte do subúrbio do outro lado do bairro que Vânia morava e estava em conflito. Em um bar bebendo com os amigos, o segurança que trabalhava um dia sim
Totalmente paralisado dentro de seu carro, J.B com os olhos arregalado e fixado na cena que havia acabou de presenciar, ficou apavorado pois o acontecido lhe pegou de surpresa, segundos depois que se recompôs, saiu do carro e correu na direção de Talita que estava estirada na estrada depois de ser atingida por um carro que a atropelou e não parou para prestar socorro. Desesperado, chamou várias vezes seu nome na qual ela não respondeu, caída de Bruços Talita permanecia imóvel e inconsciente. Nervoso, J,B gritou para as pessoas que já haviam se aglomerado ao redor.— Alguém chama uma ambulância. Ele estava perplexo pelo que tinha visto, pois Vânia friamente empurrou Talita contra um carro que passava em alta velocidade e mesmo vendo o que aconteceu o motorista não parou para prestar socorro. Logo após o ato criminoso Vânia correu entrando em seu carro e saiu em disparada seguindo na mesma direção que o carro com o motorista atropelador. J.B não estava acreditando em tamanha barbari
Quando J.B viu um homem alto, bem apessoado vestindo terno de tecido fino e caro ainda por cima feito sob medidas que andando em passos largos e firmes caminhando na direção da sala de emergência junto a uma mulher também vestida elegantemente que lembrava Talita, J.B logo percebeu que aquele casal eram os pais dela. O homem com o semblante preocupado falava com firmeza com um homem também vestindo terno elegante que ouvia consentindo com a cabeça, enquanto também caminhava ao seu lado do casal. J.B ouviu quando o homem mais velho falou duramente: “Quero todos os responsáveis na cadeia ainda hoje, e que nunca mais saiam” — Sim Senhor — disse o homem mais novo, parecendo um advogado ou assistente do homem mais velho. Depois de ouvir tudo que o homem mais velho falou, o homem mais novo pegou seu celular no bolso do paletó e passou algumas ordens para a pessoa do outro lado da linha. Ao ouvir como o homem falava com dureza, J.B engoliu seco e pensou. “Vânia, Vânia, o q
Vendo que não tinha mais jeito, J.B saiu apressado para procurar e falar com o doutor Flaubert. Passaram apenas cinco minutos quando o doutor Flaubert entrou sem ao menos bater já falando em frustração com a mulher sentada na cama com a mão direita sobre a bolsa ao seu lado na qual já estava pronta só esperando para a partida. Paula já havia trocado de roupa ao invés do pijama de seda que usava minutos antes, naquele momento se encontrava usando um vestido até a altura do joelho, liso na cor azul escuro que realçava a cor clara de sua pele. Parecia que tinha adivinhado quando ligou na noite anterior para sua empregada separar algumas roupas que sua secretária iria buscar para levar ao hospital, o que foi bom senão teria que ir embora com a bata. Ao ver o homem entrar logo viu em sua face que ele estava irritado, afinal nenhum médico gostava de ser contrariado por uma paciente, mesmo que fosse uma amiga antiga muito querida. Sério, Flaubert a olhou e falou sem nenhuma gentileza, pois
Flaubert saiu do quarto de Paula, seguiu para o elevador já que sua sala ficava no térreo. Caminhava checando as mensagens no celular, ao parar de frente ao elevador, levantou a cabeça e no momento que ia apertar o botão, um movimento no corredor próximo lhe chamou a atenção, olhou e viu o homem andando de um lado para o outro, franziu a testa e seguiu na direção. Depois de colocar o celular no bolso da calça, olhou para o rapaz que viu crescer no qual sempre foi calmo, tranquilo e inteligente, mas que naquele momento parecia enfrentar uma montanha de tormentos a qual parecia que logo iria desabar. — O que você está fazendo aqui? — perguntou fingindo não saber o motivo, pois sabia muito bem que ali era o quarto que Talita estava. —N-Nada, e-eu…— J.B, eu sei o que está acontecendo, sua mãe já me contou tudo é sei também que aqui é o quarto dela, e também sei que nesse momento o que você não precisa é do meu conselho, um homem que não sou nada seu, mas vou lhe dar assim mesmo. Se
Em seu quarto ainda recostado na cama, pensando em Talita, J.B estava totalmente melancólico, agoniado querendo vê-la e saber dela não parava de se perguntar. “Como ela estava e o que ela estava pensando sobre de tudo que aconteceu”Ele queria muito explicar para ela que Vânia era uma simples amiga pra ele, que nunca teve nada com ela, que só a via como uma irmã, que nunca deu abertura para um dia sequer ela pensar que eles poderiam ter algo. Em meio aos seus pensamentos atordoados, lembrou-se das flores que ela segurava nos braços na ora do acidente, imediatamente procurou o cartão da floricultura, ao achar em sua carteira, ligou e pediu que fizesse o buquê com as mesmas flores Camélias com o laço vermelho e entregasse no hospital para a paciente Talita, com um cartão selado, onde ele mandou que escrevessem. “Oi, espero que você esteja bem, eu estive aí na porta do seu quarto, mas seus pais estavam com você, não quis incomodar, por isso não entrei, Talita, eu qu
Minutos depois, a campainha no apartamento de Paula tocou, a empregada seguiu para atender. A senhora de meia idade abriu a porta já sabendo que era um entregador, o porteiro interfonou avisando, depois de assinar o comprovante de recebimento a senhora seguiu para o quarto da patroa. Paula estava ao telefone falando com Orlando, ela sorria por ouvi-lo que estaria de volta naquela noite. Batida na porta a fez se despedir e encerrar a ligação. “Entre” — falou colocando o celular na mesinha de cabeceira. A porta foi aberta e a senhora entrou segurando um arranjo nas mão.— Senhora, chegou essa encomenda para a senhora — disse a senhora, aproximando-se de Paula que olhava fixamente para o buquê, ao ver as lindas flores ela logo soube que não poderia ser do esposo e nem de Katherine, pois quem a conhecia e era próximo sabiá suas flores preferidas. Curiosa para ver logo de quem era, pediu que a senhora lhe entregasse o cartão que já tinha visto. Depois de lhe entregar, a senhora saiu