— Certo, mas Paula, você nem parece que esteve correndo perigo em um hospital por dias sem nos ver, qual o motivo dessa frieza toda? — Ah, você quer mesmo saber.Eu também quero saber, Orlando, eu quero saber o que você esconde de mim para teme tanto se eu vou ser capaz de te perdoar? Do que você precisa ser perdoado Orlando?Surpreso com aquela pergunta, ele a olhava tentando disfarçar o espanto e nervosismo. — Paula do que você está falando? De onde que você tirou isso? Eu não temo nada, pelo menos que eu saiba não fiz nada que venho precisar de perdão.Ao vê-lo falar com tanta convicção, Paula ficou confusa, ele conseguiu fazê-la sentir-se insegura. Em pé ali diante dele pela primeira vez ela não sabia o que falar e pensar, ficou com dúvida do que ouviu durante seu estado em coma pois tudo parecia duvidoso, contudo ela lembrava de tudo, foi assim com o filho que antes dele falar de sua paixão, ela já tinha se recordado dele ter lhe falando enquanto estava no leito inco
Orlando pegou o celular e começou assistir o vídeo no início estava com a aparência de surpresa, mas conforme o vídeo rodava sua face foi tomada por espanto, no final ele estava pálido e em choque, sentou-se na cama e ali ficou sem falar uma palavra só olhando para o celular em sua mão trêmula, pois o amigo havia lhe ligado nervoso pedindo ajuda, no entanto aquilo estava fora de sua alçada. Ele e sua família não podiam fazer nada, mesmo porque ele não podia envolver a esposa que acabou de sair do hospital em um assunto que não era deles. Vendo-o naquele estado, Paula falou:— Orlando, ela foi fria e calculista, ela viu que o veículo estava se aproximando e planejou. Isso implicou ainda mais a situação dela, na filmagem, ficou claro que ela teve, sim intenção, e isso é “Crime doloso” vai ser difícil ela se livrar! Ainda mais que… — O quê?! Ainda mais o quê Paula?O que mais você está me escondendo?— Orlando, apesar da moça ser uma enfermeira da UTI do hospital e ter cuidado
Como tudo foi feito em nome do gerente, Paula não suspeitou de nada acertado com a secretaria para que a moça passasse em sua casa logo pela manhã para juntas irem à reunião.Naquela mesma tarde, J.B também recebeu uma mensagem do amigo incomum com Talita do hospital, que lhe avisou que no dia seguinte ela ficou de fazer um raio x do braço e visitar os amigos. Por tanto, o dia seguinte estava propício a mãe e filho grandes emoções. Naquela noite depois de dias cabisbaixo, J.B parecia diferente, Paula o observava discretamente por debaixo dos olhos e viu como o filho dava leve sorriso de canto da boca enquanto jantava.— Filho, o que aconteceu de bom hoje? Você parece feliz. — Perguntou fitando-o. — Nada, não aconteceu nada, só estou lembrando de um episódio que aconteceu na faculdade com Júlio, um amigo de sala. — Disse, J.B tentando disfarçar sua alegria de poder ver sua amada Talita no dia seguinte.— E mesmo e o que aconteceu nesse episódio, eu e seu pai vamos gostar de ouvi
Talita chegou ao hospital acompanhada de sua mãe, seguiu direto para o raio x, meia hora depois saiu do setor e seguiu para ala da UTI para cumprimentar os amigos. Enquanto sua mãe ficou do lado de fora, não podia entrar, Talita entrou encontrando o amigo Kauê no balcão dos enfermeiros, Kauê estava distraído escrevendo no caderno de relatos. De pé próximo, ela o observava sorrindo.Quanto Kauê a viu, gritou com o jeito espalhafatoso dele. Como homossexual, ele adorava chama a atenção de todos com seus excessos de cumprimentos. No entanto, logo que percebeu que havia se excedido, e na empolgação acabou dando um de seus gritinhos onde sabia que era proibido, rapidamente levou a mão a boca cobrindo-a, correu em direção a amiga abraçando-a forte pois a sensação de que poderia tê-la perdido-a por causa de uma psicopata ciumenta, o deixou apavorado. Com um dos braços ainda na tipóia, Talita quase não aguentou com o abraço do amigo cambaleando para trás.Depois de abraçá-la e beijá-la nas
Vendo o olhar penetrante de J.J, as pernas de Paula fraquejaram, fazendo-a lembrar-se que precisava ser forte, pensando rápido, se recompôs, afastando-se imediatamente saindo de seu olhar a qual parecia que ia devorá-la a qualquer momento. Caminhou para o lado oposto. —Senhor…desculpe-me mas aqui na solicitação que tenho —Paula falou olhando para o tablet em suas mãos e lendo o e-mail que sua secretária havia lhe enviado.—O nome que diz aqui…bom, creio que não seja o seu, correto? Balançando a cabeça negativamente e rindo, J.J, a olhava.— Paula, não faz isso, você não precisa fazer isso agora, meu funcionário vai providenciar o que for preciso, eu… —Você o quê? — Falou interrompendo-o.—Você usou isso para me enganar, para assim eu vir até aqui? Pra que? Pra eu cair na sua lábia novamente e nos seus braços?Lamento lhe decepcionar, mas isso não vai acontecer, se você realmente estiver interessado de verdade por nossos serviços, peça que entre em contato com a empresa —falou seg
Ao término do jantar, Paula resolveu não ir para o quarto, não estava disposta a enfrentar o marido de estômago cheio, assim chamou a senhora Adele, e pediu que pegasse seu livro no quarto.Quando a senhora retornou com o que a patroa lhe pediu, Paula sentou-se na poltrona próxima a janela e com o abajur ligado, deu início a leitura do livro que já estava no meado da linda história romântica que ela havia começado quando estava no quarto do hospital.Paula tentava focar na leitura, mas seu celular vibrou ao seu lado, olhou e viu que era uma mensagem de seu pai, imediatamente pegou o aparelho pois apesar de falar com o pai todos os dia, ele não costumava ligar e nem mandar mensagem aquela hora, já que sabia que para ela, era hora de se deitar, preocupada e já esperando pelo pior, respirou e clicou na mensagem para ler. “Oi filha, boa noite, desculpe o adiantar da hora, sei que essa hora você está se preparando para se deitar, mas como você pediu notícias de seu irmão, mandei essa me
Vendo-a olhando-o com aquele olhar, Orlando passou a mão no rosto apavorado, pois não esperava que algum dia alguém fosse descobrir seus grande segredos a qual escondeu a sete chaves, pois sempre teve vergonha do que sentia pelo amigo de infância.—Anda, me falem, eu quero saber, desde quando vocês mantêm essa relação?— Paula, aqui não é lugar para termos essa conversa — falou J.P mostrando-se nervoso, pois temia que sua esposa e filhos viessem descobrir.—O que foi João Pedro? Agora você está temeroso porque até ainda pouco, você o chamava de meu querido com ternura e carinho, eu estou com nojo de vocês dois sabiá, não por vocês serem o que são, mas por não se assumirem, e ainda enganar duas mulheres como eu e Ana. Mais agora chega, ainda bem que mesmo sem saber dessas mentiras de vocês, eu já tinha tomado minha decisão, eu só não entendo uma coisa Orlando, se você e homossexual e gosta do João Pedro, por que todas as noites tinha que me usar daquele jeito forçando-me a ter relaçõe
Depois de ouvi-lo, Paula ficou calada por um tempo, em seguida o olhou e concordou, seguindo para a porta, mas antes dela sequer chegar, Orlando a chamou e perguntou:— Paula, o que ele faz? O pai de Jackson, o que ele faz da vida e principalmente aqui em Londres?— Não sei ao certo, mas quem pode lhe responder essa sua pergunta, é o João, pois assim como você, eles também são amigos, só espero que sejam só amigos mesmo não algo a mais. — Disse saindo da sala. Contudo logo que entrou em sua sala, Orlando entrou logo atrás dela, e depois que fechou a porta perguntou:— Como assim João e amigo de homem que te engravidou naquele réveillon? — Orlando, eu também não sei, só sei que no dia que eu desmaiei, Lembra? Então, assim que entrei em sua sala, eu vi J.J sentado ao lado do João, e foi por isso que entrei em pânico e não consegui respirar, o resto você já sabe. — Então aquele homem e o pai de Jackson, Bem que eu achei aquele amigo de J.P parecido com alguém, mas antes que me lembrass