Vendo-a olhando-o com aquele olhar, Orlando passou a mão no rosto apavorado, pois não esperava que algum dia alguém fosse descobrir seus grande segredos a qual escondeu a sete chaves, pois sempre teve vergonha do que sentia pelo amigo de infância.—Anda, me falem, eu quero saber, desde quando vocês mantêm essa relação?— Paula, aqui não é lugar para termos essa conversa — falou J.P mostrando-se nervoso, pois temia que sua esposa e filhos viessem descobrir.—O que foi João Pedro? Agora você está temeroso porque até ainda pouco, você o chamava de meu querido com ternura e carinho, eu estou com nojo de vocês dois sabiá, não por vocês serem o que são, mas por não se assumirem, e ainda enganar duas mulheres como eu e Ana. Mais agora chega, ainda bem que mesmo sem saber dessas mentiras de vocês, eu já tinha tomado minha decisão, eu só não entendo uma coisa Orlando, se você e homossexual e gosta do João Pedro, por que todas as noites tinha que me usar daquele jeito forçando-me a ter relaçõe
Depois de ouvi-lo, Paula ficou calada por um tempo, em seguida o olhou e concordou, seguindo para a porta, mas antes dela sequer chegar, Orlando a chamou e perguntou:— Paula, o que ele faz? O pai de Jackson, o que ele faz da vida e principalmente aqui em Londres?— Não sei ao certo, mas quem pode lhe responder essa sua pergunta, é o João, pois assim como você, eles também são amigos, só espero que sejam só amigos mesmo não algo a mais. — Disse saindo da sala. Contudo logo que entrou em sua sala, Orlando entrou logo atrás dela, e depois que fechou a porta perguntou:— Como assim João e amigo de homem que te engravidou naquele réveillon? — Orlando, eu também não sei, só sei que no dia que eu desmaiei, Lembra? Então, assim que entrei em sua sala, eu vi J.J sentado ao lado do João, e foi por isso que entrei em pânico e não consegui respirar, o resto você já sabe. — Então aquele homem e o pai de Jackson, Bem que eu achei aquele amigo de J.P parecido com alguém, mas antes que me lembrass
Do outro lado J.J mal podia acreditar que sua amada Paula tinha lhe ligado querendo vê-lo e falar com ele, radiante e ao mesmo tempo nervoso J.J mal conseguiu respondê-la.— S-Sim, sim claro, onde e quando?— Pode ser aí mesmo no hotel que você está! — Disse Paula, levando a mão livre ao peito tentando se manter calma. — Certo, certo — disse J.J passando a mão na testa secando o suor frio. — Estou te esperando agora mesmo caso você possa vir agora — disse torcendo que ela concordasse. — Tá, então estou indo. — Falou Paula antes de desligar sem ao menos se despedir do homem que do outro lado ficou paralisado olhando para o aparelho em sua mão sem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Enquanto Paula, logo que desligou, guardou o celular na bolsa junto com o cartão que segurava e saiu de sua sala às pressas sem falar nada com ninguém. Já no elevador ela que tremia dos pés a cabeça, viu que não podia ir dirigindo, decidindo então ir de táxi, assim ao sair da empresa seguiu
Vendo ele se afastar, Paula sentiu-se mal por ter recuado bruscamente. Ela queria muito ter coragem e se jogar nos braços dele naquele momento, pois como já sabia que ele não era casado e não tinha ninguém e nem família, Nada os impedia de se amarem, entretanto, não queria que ele pensasse mal dela e por isso tratou de se despedir e sair dali o mais rápido possível.—Bom, acho que o que vim fazer aqui já fiz, então agora vou voltar para a empresa, assim que tiver uma resposta de J.B, lhe avisarei e você marca com ele para se encontrarem. Vendo que ela estava prestes a ir, J.J, caminhou em sua direção e com passos rápidos a alcançou, a agarrou e a beijou sem dar-lhes a chance de recusá-lo. Depois de um tempo se beijando a qual ela não se obteve, ele uniu suas testas e falou:—Não, você não vai! Fica comigo, seja minha agora mesmo, pelo menos mais uma vez. Eu nunca consegui te tirar da minha cabeça, por isso nunca me casei, não pude, eu não ia conseguir fazer outra mulher feliz, m
Ainda em sua sala na empresa completamente melancólico, Orlando ouviu o celular tocar, imediatamente pegando e atendendo sem ao menos olhar quem estava ligando, pois estava tão desesperado para receber uma ligação de João, que achou que era ele e logo atendeu falando:— Oi, meu querido!Do outro lado, Paula, revirou os olhos logo que ouviu o que o marido falou. — Não é seu querido, sou eu, estou te ligando para falar que você já pode mandar buscar seus pertences.— Paula, me desculpe, eu pensei que… — Sei bem quem você pensou que era, ah, outra coisa, amanhã mesmo quero que você assine o divorcio. — Dito isso, desligou sem ao menos se despedir-se. Do outro lado Orlando depositou o aparelho novamente na mesa voltando a pensar em J.P que desde que saiu daquele jeito de sua sala naquela manhã, não o contatou mais. Sendo que antes os dois não ficarão mais que meia hora sem se falarem. Orlando passou a mão no rosto sentindo-se exausto e sem saber onde iria dormir aquela noite e as
Já passava das vinte e três hs, Paula já estava deitada, quando seu celular tocou, imediatamente olhou para o aparelho em cima da mesinha de cabeceira. Vendo que era uma chamada de vídeo de J.J, não pensou duas vezes em pegá-lo e entender, e logo se deparou com aquele rosto que mesmo com o passar dos anos continuava lindo e atraente do homem por quem se apaixonou há vinte anos. Do outro lado, J.J mostrava um enorme e lindo sorriso feliz.— O que você está fazendo? — Perguntou ele tentando ver o que ela estava vestindo.— Já estou deitada para dormir, fazer amor com você foi bom demais, mas você acabou comigo que não estou acostumada a fazer tantas posições daquele jeito.—Você ainda não viu nada minha querida, tenho muito mais para te mostrar. —Hum, vejo que vou ter que parar com minha dieta, pois você vai me fazer perder bastante calorias sem eu precisar sofrer escolhendo o que comer e ir para a academia.—Sim meu amor, mesmo porque você não precisa de nada disso, você já é linda
Logo depois de terminarem o café, Paula e J.B saíram cada um para seus compromissos.Já no seu carro, Paula ligou o bluetooth e fez uma ligação para J.J que não atendeu, ela então deixou uma mensagem de voz lhe informando que o filho havia decidido que queria sim conhecê-lo, que ele poderia marcar quando pudesse. Paula chegou na empresa naquela manhã sorridente, mas ao sair do elevador se deparou com Orlando que estava seguindo para sua sala com um corpo grande de café na mão que pelo jeito tinha sido entregue da cafeteria de perto da empresa, ela reparou que ele estava em um estado horrível, com aspecto deprimente, mostrando-se cansado com a barba para fazer e a camisa que sempre gostou de estar em ótimas condições, amarrotada, vendo-o daquele jeito, Paula se deu conta que ele havia dormido em seu escritório.— Bom dia Orlando, o que ouve? Por que não foi descansar em um hotel? Pelo menos não estaria com essa aparência lamentável. Se você precisar de algo, pode contar comigo! Até me
Aqui está o que levantei sobre meu garoto, eu ainda não fiz um DNA, mas você que me conhece desde criança, vai chegar à mesma conclusão que eu. —J.J falou esticando a mão com a pasta com todos os dados de Paula e seu filho ao amigo sentado à sua frente, depois levantou-se e seguiu para a janela ficando de pé olhando para o dia que já tinha amanhecido sem que ele tivesse percebido. Enquanto o amigo André, lia o dossiê, J.J pegou seu celular para ver a hora e viu que o aparelho estava desligado desde que embarcou em Londres. Logo que ligou viu que tinha uma ligação de Paula e uma mensagens de voz que ele ouviu imediatamente, ficando ainda mais feliz com o que ela havia dito sobre o que o filho havia resolvido mesmo sem saber o que ele estava fazendo por ele. — Jackson meu amigo, eu nem sei o que te dizer, isso é impressionante, eu lamento muito você só descobrir isso agora depois que esse rapaz já é um homem feito, eu não estou surpreso sobre o que li nesse dossiê pois já ha