Como tudo foi feito em nome do gerente, Paula não suspeitou de nada acertado com a secretaria para que a moça passasse em sua casa logo pela manhã para juntas irem à reunião.Naquela mesma tarde, J.B também recebeu uma mensagem do amigo incomum com Talita do hospital, que lhe avisou que no dia seguinte ela ficou de fazer um raio x do braço e visitar os amigos. Por tanto, o dia seguinte estava propício a mãe e filho grandes emoções. Naquela noite depois de dias cabisbaixo, J.B parecia diferente, Paula o observava discretamente por debaixo dos olhos e viu como o filho dava leve sorriso de canto da boca enquanto jantava.— Filho, o que aconteceu de bom hoje? Você parece feliz. — Perguntou fitando-o. — Nada, não aconteceu nada, só estou lembrando de um episódio que aconteceu na faculdade com Júlio, um amigo de sala. — Disse, J.B tentando disfarçar sua alegria de poder ver sua amada Talita no dia seguinte.— E mesmo e o que aconteceu nesse episódio, eu e seu pai vamos gostar de ouvi
Talita chegou ao hospital acompanhada de sua mãe, seguiu direto para o raio x, meia hora depois saiu do setor e seguiu para ala da UTI para cumprimentar os amigos. Enquanto sua mãe ficou do lado de fora, não podia entrar, Talita entrou encontrando o amigo Kauê no balcão dos enfermeiros, Kauê estava distraído escrevendo no caderno de relatos. De pé próximo, ela o observava sorrindo.Quanto Kauê a viu, gritou com o jeito espalhafatoso dele. Como homossexual, ele adorava chama a atenção de todos com seus excessos de cumprimentos. No entanto, logo que percebeu que havia se excedido, e na empolgação acabou dando um de seus gritinhos onde sabia que era proibido, rapidamente levou a mão a boca cobrindo-a, correu em direção a amiga abraçando-a forte pois a sensação de que poderia tê-la perdido-a por causa de uma psicopata ciumenta, o deixou apavorado. Com um dos braços ainda na tipóia, Talita quase não aguentou com o abraço do amigo cambaleando para trás.Depois de abraçá-la e beijá-la nas
Vendo o olhar penetrante de J.J, as pernas de Paula fraquejaram, fazendo-a lembrar-se que precisava ser forte, pensando rápido, se recompôs, afastando-se imediatamente saindo de seu olhar a qual parecia que ia devorá-la a qualquer momento. Caminhou para o lado oposto. —Senhor…desculpe-me mas aqui na solicitação que tenho —Paula falou olhando para o tablet em suas mãos e lendo o e-mail que sua secretária havia lhe enviado.—O nome que diz aqui…bom, creio que não seja o seu, correto? Balançando a cabeça negativamente e rindo, J.J, a olhava.— Paula, não faz isso, você não precisa fazer isso agora, meu funcionário vai providenciar o que for preciso, eu… —Você o quê? — Falou interrompendo-o.—Você usou isso para me enganar, para assim eu vir até aqui? Pra que? Pra eu cair na sua lábia novamente e nos seus braços?Lamento lhe decepcionar, mas isso não vai acontecer, se você realmente estiver interessado de verdade por nossos serviços, peça que entre em contato com a empresa —falou seg
Ao término do jantar, Paula resolveu não ir para o quarto, não estava disposta a enfrentar o marido de estômago cheio, assim chamou a senhora Adele, e pediu que pegasse seu livro no quarto.Quando a senhora retornou com o que a patroa lhe pediu, Paula sentou-se na poltrona próxima a janela e com o abajur ligado, deu início a leitura do livro que já estava no meado da linda história romântica que ela havia começado quando estava no quarto do hospital.Paula tentava focar na leitura, mas seu celular vibrou ao seu lado, olhou e viu que era uma mensagem de seu pai, imediatamente pegou o aparelho pois apesar de falar com o pai todos os dia, ele não costumava ligar e nem mandar mensagem aquela hora, já que sabia que para ela, era hora de se deitar, preocupada e já esperando pelo pior, respirou e clicou na mensagem para ler. “Oi filha, boa noite, desculpe o adiantar da hora, sei que essa hora você está se preparando para se deitar, mas como você pediu notícias de seu irmão, mandei essa me
Vendo-a olhando-o com aquele olhar, Orlando passou a mão no rosto apavorado, pois não esperava que algum dia alguém fosse descobrir seus grande segredos a qual escondeu a sete chaves, pois sempre teve vergonha do que sentia pelo amigo de infância.—Anda, me falem, eu quero saber, desde quando vocês mantêm essa relação?— Paula, aqui não é lugar para termos essa conversa — falou J.P mostrando-se nervoso, pois temia que sua esposa e filhos viessem descobrir.—O que foi João Pedro? Agora você está temeroso porque até ainda pouco, você o chamava de meu querido com ternura e carinho, eu estou com nojo de vocês dois sabiá, não por vocês serem o que são, mas por não se assumirem, e ainda enganar duas mulheres como eu e Ana. Mais agora chega, ainda bem que mesmo sem saber dessas mentiras de vocês, eu já tinha tomado minha decisão, eu só não entendo uma coisa Orlando, se você e homossexual e gosta do João Pedro, por que todas as noites tinha que me usar daquele jeito forçando-me a ter relaçõe
Depois de ouvi-lo, Paula ficou calada por um tempo, em seguida o olhou e concordou, seguindo para a porta, mas antes dela sequer chegar, Orlando a chamou e perguntou:— Paula, o que ele faz? O pai de Jackson, o que ele faz da vida e principalmente aqui em Londres?— Não sei ao certo, mas quem pode lhe responder essa sua pergunta, é o João, pois assim como você, eles também são amigos, só espero que sejam só amigos mesmo não algo a mais. — Disse saindo da sala. Contudo logo que entrou em sua sala, Orlando entrou logo atrás dela, e depois que fechou a porta perguntou:— Como assim João e amigo de homem que te engravidou naquele réveillon? — Orlando, eu também não sei, só sei que no dia que eu desmaiei, Lembra? Então, assim que entrei em sua sala, eu vi J.J sentado ao lado do João, e foi por isso que entrei em pânico e não consegui respirar, o resto você já sabe. — Então aquele homem e o pai de Jackson, Bem que eu achei aquele amigo de J.P parecido com alguém, mas antes que me lembrass
Do outro lado J.J mal podia acreditar que sua amada Paula tinha lhe ligado querendo vê-lo e falar com ele, radiante e ao mesmo tempo nervoso J.J mal conseguiu respondê-la.— S-Sim, sim claro, onde e quando?— Pode ser aí mesmo no hotel que você está! — Disse Paula, levando a mão livre ao peito tentando se manter calma. — Certo, certo — disse J.J passando a mão na testa secando o suor frio. — Estou te esperando agora mesmo caso você possa vir agora — disse torcendo que ela concordasse. — Tá, então estou indo. — Falou Paula antes de desligar sem ao menos se despedir do homem que do outro lado ficou paralisado olhando para o aparelho em sua mão sem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Enquanto Paula, logo que desligou, guardou o celular na bolsa junto com o cartão que segurava e saiu de sua sala às pressas sem falar nada com ninguém. Já no elevador ela que tremia dos pés a cabeça, viu que não podia ir dirigindo, decidindo então ir de táxi, assim ao sair da empresa seguiu
Vendo ele se afastar, Paula sentiu-se mal por ter recuado bruscamente. Ela queria muito ter coragem e se jogar nos braços dele naquele momento, pois como já sabia que ele não era casado e não tinha ninguém e nem família, Nada os impedia de se amarem, entretanto, não queria que ele pensasse mal dela e por isso tratou de se despedir e sair dali o mais rápido possível.—Bom, acho que o que vim fazer aqui já fiz, então agora vou voltar para a empresa, assim que tiver uma resposta de J.B, lhe avisarei e você marca com ele para se encontrarem. Vendo que ela estava prestes a ir, J.J, caminhou em sua direção e com passos rápidos a alcançou, a agarrou e a beijou sem dar-lhes a chance de recusá-lo. Depois de um tempo se beijando a qual ela não se obteve, ele uniu suas testas e falou:—Não, você não vai! Fica comigo, seja minha agora mesmo, pelo menos mais uma vez. Eu nunca consegui te tirar da minha cabeça, por isso nunca me casei, não pude, eu não ia conseguir fazer outra mulher feliz, m