43. VOCÊ NÃO TEM O DIREITO

VALERIA

Sua aura fria e ameaçadora me envolvia, esmagando minha vontade. Caí de joelhos no chão gelado quando sua sombra pairou sobre mim.

Eu havia esquecido o quão perigoso o Rei era, e talvez agora pagasse por minha estupidez.

Senti que ele mexia no álbum e nas caixas, provavelmente verificando se eu não havia danificado seus preciosos pertences.

De repente, ele se aproximou, e eu abaixei ainda mais a cabeça, mordendo o lábio inferior para evitar que meus dentes chocalhassem.

Ele segurou meu queixo com força, obrigando-me a levantar o olhar. Seus olhos, quase vermelhos como os de sua besta, estavam cheios de ira e intenções assassinas.

— Nunca, jamais na sua vida, ouse voltar a mexer nas minhas coisas privadas! Não ultrapasse a confiança que lhe dei, Valeria! Este lugar está proibido para você, você não tem o direito de tocá-los! Ficou claro?!

— S-sim… sim, senhor – respondi gaguejando, sentindo a pressão no queixo e como se uma mão invisível apertasse meu pescoço.

— Saia daqui! – s
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