47. SILVER LAKE

VALERIA

— Diga-me se consegue cumprir essa condição ou saio do meu posto agora mesmo, Rei Aldric. Eu não sou sua prisioneira — o enfrentei pela primeira vez, levantando o queixo, pronta para resistir a seus caprichos e egoísmo.

No entanto, Aldric apenas ficou me encarando fixamente. Eu podia sentir todo o seu corpo tenso, como se estivesse lutando contra um inimigo interior, resistindo com todas as forças.

Em seus olhos cinzentos, a besta interior se revelou, com lampejos avermelhados como os olhos de seu lycan.

— Está bem — ele finalmente cedeu, dando um passo para trás, apertando tanto os dentes que achei que os músculos de seu rosto iriam explodir. — Aceito... por enquanto.

Respondeu, e ficamos nos enfrentando em um duelo silencioso de vontades.

Se alguém tivesse me dito que faria algo assim um mês atrás, eu diria que estava louco.

— Você precisa dessas roupas. Não tem o que vestir. Nesta alcateia, as mulheres são muito esnobes. Não quero que ninguém a menospreze. Imagine que são a
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