51. À ESPREITA NAS SOMBRAS

VALERIA

O altar era lindo, isso era evidente. Quem o criou dedicou muito esforço, mas não possuía aquela vibração intensa e sombria que senti no outro.

Aos pés de várias montanhas cobertas de neve, com enormes cascatas ao longe, em uma clareira cercada por pinheiros, erguia-se um altar com uma base redonda adornada por arabescos que, na realidade, não diziam absolutamente nada.

No topo, uma escultura em forma humana de uma bela mulher com um véu e uma túnica delicada e sensual, representando a Deusa. Suas mãos estavam abertas e a cabeça erguida em direção ao céu. Atrás dela, asas saíam de suas costas, como se estivesse prestes a alçar voo rumo às estrelas, e um grande disco redondo repleto de detalhes esculpidos complementava a obra.

Por um momento, todos ficaram impressionados. Até mesmo Aldric, e o Alfa sorria satisfeito com o altar lunar de sua matilha.

Me perguntei se ele sabia que aquilo era falso, como muitas outras coisas estranhas nesta matilha.

Quem parecia alheio a tudo era
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