VALERIAMe ameaçou, e logo em seguida inclinou-se sobre o criado-mudo, remexendo algo na gaveta.Não consegui ver direito, mas percebi que colocou algo na boca e, antes que pudesse questionar, já estava sobre meu corpo, me prendendo na cama e devorando meus lábios.Segurou meu cabelo em um punho, enquanto sua outra mão apertava meu pescoço, impedindo qualquer fuga da sua deliciosa invasão. Sua língua se enroscava na minha, dominando cada espaço.De repente, senti algo deslizar pela minha garganta, e entrei em pânico. O que ele me deu para engolir?Seus dedos pressionaram minhas bochechas, forçando-me a manter a boca aberta."Não lute, Valeria, confie em mim. É um remédio para que não fique cicatriz."Parei de resistir, submetida à sua dominação. Confiar novamente em um homem... Esperava não cometer o mesmo erro de antes.Ele não teria salvo minha vida para depois tirar.Engoli o que parecia uma pequena esfera viscosa, e imediatamente senti um calor intenso se espalhar por todo o meu c
ALDRICChegou um relatório urgente da patrulha informando que encontraram os restos daqueles três homens nos limites da alcateia.— É óbvio que eliminaram as testemunhas. Como conseguiram se infiltrar na alcateia se, supostamente, estavam exilados? — pergunto ao Alfa, que me olha nervoso.— Eles... parece que se misturaram com as pessoas do teatro itinerante, que viaja de uma alcateia para outra.— Os guardas não verificaram direito a caravana — responde, desviando o olhar da minha expressão de "você é um incompetente gerindo sua segurança".— Alfa, preciso das informações que me disse sobre o Altar — Quinn interrompe, falando de repente.Parece que, dessa vez, ele não conseguiu decifrar tão facilmente aquelas malditas inscrições.— Agora? Mas a festa... — ele se cala ao ver minha expressão de "não dou a mínima para essa festa ridícula".Fui à festa por pura cortesia, mas estava morrendo de vontade de ir atrás da minha Valeria.— Cla... claro, Guardião... já volto — ele se levanta, ab
VALERIA— Mas... Aldric, o altar é sagrado... — dou um passo para trás enquanto ele se aproxima, sem hesitar.Um arrepio percorre meu corpo ao ver o olhar perigoso e decidido que ele me lança.— A única coisa sagrada aqui é o que vou fazer com você agora. Não me faça repetir, Valeria. Você me queria aqui, e aqui estou — ele para, sua presença ameaçadora me envolve, o ar parece mais denso, como se sua aura estivesse tocando minha pele.— A partir de agora, não sou mais o seu rei nem o seu chefe. Sou o seu macho, e você vai me chamar pelo meu nome. Obedeça agora! Com mãos trêmulas, levanto o vestido até as coxas e baixo minha calcinha, deslizando-a por meus tornozelos e tirando-a por cima dos meus botins negros.Tento escondê-la atrás de mim, envergonhada pela mancha úmida na peça, mas a mão rápida de Aldric a arranca sem hesitar.— Vejo que essa borboleta está bem quente e sedenta hoje. Suba na plataforma, Valeria.Seus olhos cinzentos semicerrados me observam como os de um predador à
VALERIAO beijo se torna devastador, enlouquecedor, impondo nossas vontades.Nossas mãos se movem mais rápido, mais urgentes, buscando a tão desejada liberação.Os caninos da minha loba falsa pinicam como se fossem verdadeiros, morro de vontade de provar o sangue dele de novo, como uma maldit4 viciada.Arrepios deliciosos descem pela minha coluna. De joelhos, agarrada ao corpo do Rei, estou prestes a gozar e, se ele continuar me atingindo nesse ponto tão sensível da minha boceta, vou ver estrelas muito em breve.No entanto, esqueci algo muito importante: isso é um castigo.— Boa tentativa de me tirar do sério, quase conseguiu, mas ainda não é o suficiente, pequena ômega… — ele rosna com uma voz animalesca perto do meu rosto, completamente perdido.— Não, espera... Aldric! — protesto, fazendo um beicinho descarado quando ele para de me estimular.Ele sorri de lado, tão sexy e provocante que nem consigo xingá-lo.Suas mãos começam a me despir, puxando meu vestido com força e sem pedir p
ALDRICNão vou pensar em coisas mais complicadas que não me levarão a um bom caminho. Vou acreditar que Valeria confundiu o feitiço com seu cio.Porque sim, mesmo sem sua loba interior presente, essa ômega está completamente excitada por um cio que nem parece reconhecer e que deve ter sido desencadeado ao beber meu sangue.Ela estremece, se esfregando contra meu corpo.O desejo já ultrapassou o medo, porque sua pequena mão atrevida está novamente acariciando descaradamente meu membro, e sua boceta quente se mexe para frente e para trás sobre meu eixo, molhando-o completamente e me provocando à loucura.— Ssshhh… Ggrr vamos, Valeria, toma o que está pedindo aos gritos…— Não mais truques? — ela vira um pouco a cabeça para me perguntar num sussurro carregado de luxúria, seus olhos azuis nublados e sedutores.Deusa, como eu amo essa fêmea que você criou para mim. Nunca estive tão excitado, nem mesmo com "ela".— Não mais truques, querida, sou todo seu, Valeria… Mmmnnn… Ssshshh… aaah, por
VALERIANunca, nem nas minhas fantasias sexuais mais remotas, imaginei estar sendo tomada por uma enorme besta de forma tão intensa, sombria e incrivelmente quente.Meu ventre se sente inchado e cheio, minha vagina se estica até um limite doloroso para acomodar o nó do gigantesco lycan que resfolega e ruge às minhas costas, empurrando sua virilidade até quase me empalar.Não sinto medo; o desejo e um prazer mórbido percorrem minhas entranhas.Quero tudo dele. Desejo que ele me preencha completamente com sua essência, que me possua até que eu perca a cabeça.No entanto, quando senti sua língua lambendo minha nuca e seus caninos perfurando minha pele, aí sim, fiquei com medo.Meu cérebro esfria no momento.Aldric não pode descobrir! Ele não pode saber das estranhezas que habitam dentro de mim, ou ele me rejeitará.Não sou idiota; todas as pistas me levam a pensar que tenho alguma relação com o Reino Sombrio. Não quero perdê-lo, não quero que o homem por quem me apaixonei volte a me odia
ALDRICConcordo com Azarot, mas isso significa que precisarei pedir ajuda a alguma bruxa do Reino Sombrio, para que a examine e a liberte.Tenho muitas dúvidas. Por que alguém lançaria um feitiço desses em Valeria? Terá algo a ver com aquele maldit0 ex dela, algum complô para machucá-la?Muitos lobos compram maldiçõ3s e feitiços como o de escrava sexual. Todos vêm do submundo, do mercado negro, que, por mais que eu tente bloquear, eles continuam comprando em segredo essas porcarias prejudiciais do Reino Sombrio.— Vou te curar, meu amor. Não importa o que aconteça, vou tirar essa maldit4 magia contaminada de dentro de você. Você não pode ter nada a ver com o Reino Sombrio. Quero você longe do perigo.Quase a fundo contra minha pele, beijando sua têmpora, ouvindo sua respiração suave e acariciando todo o seu corpo.Não vou perder você também, minha Valeria. Essas criaturas da escuridão não vão te tirar de mim.“Quando você vai contar a ela que somos mates? Parece que ela não sente isso
VALERIADormi um pouco mais.No entanto, embora o Rei tenha me dito para descansar o dia inteiro, a verdade é que não sou de passar tantas horas na cama.Caminhei até o banheiro para me lavar, sentindo o estalo dos meus músculos doloridos por tanta atividade física.Minhas coxas sensíveis e, sem falar, das minhas partes íntimas.Ainda assim, sorri como uma boba diante do espelho, corada e satisfeita, passando os dedos pelas cicatrizes no meu rosto e pelos meus lábios inchados.Não sabia se era coisa da minha cabeça, mas as cicatrizes pareciam menos marcadas e horríveis. Devia ser por causa do sangue dele, tão delicioso, que eu adorava.Me sentia sexy e desejada, observando as marcas das mãos dele já desaparecendo da minha pele.Aquele lycan me fazia sentir viva, a mulher mais linda do mundo.Me vesti e decidi visitar o pequeno Edward e descer para procurar Celine, a irmã do guardião Quinn.Aquela história da nota não foi muito inteligente, então, mesmo que não nos demos bem, não tenho