15. CHEGANDO NA ALCATEIA

VALÉRIA

A carruagem do Rei era espaçosa e confortável, forrada de um suave veludo em vermelho e preto.

Partimos do castelo de manhã, pelas estradas sinuosas, rumo a essa alcateia distante.

Assim que saímos da neblina sombria que cercava a floresta, fiquei um pouco tensa, olhando nervosa pela janela.

É absurdo pensar que ainda poderiam estar me caçando fora da alcateia Golden Moon; talvez nem imaginem que continuo viva.

Sua Majestade estava sentado à minha frente, concentrado, lendo alguns manuscritos.

Ele é um homem de poucas palavras, e a viagem começou a ficar bem monótona.

Em algum momento, fechei os olhos, até que um solavanco da carruagem me despertou assustada.

Um calor encostado ao meu lado, minha cabeça apoiada em um ombro largo e confortável.

— Desculpe, Sua Majestade! — endireitei-me de repente, mais rígida que uma estaca ao perceber que tinha cochilado encostada nele.

Será que ele não estava no assento em frente?

— Por que está se desculpando agora? Por respirar ou por baba
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