23. VINGANÇA POR MINHA IRMÃ

VALERIA

A dor era insuportável, como se meus dedos tivessem sido mergulhados em um forno aceso. De fato, eles estavam exatamente assim: queimados e sangrando.

— Não é ela! Aquela garota idiota se enganou de novo! Não deveríamos ter confiado que ela faria isso direito! — rugiu o vampiro com raiva, chutando uma cadeira. Após o deslize, ele respirou fundo para se recompor e guardou a pedra na caixa.

— Não podemos ficar aqui. O Rei Lycan estava farejando aquela matilha, e é apenas uma questão de tempo até que nos encontre — declarou.

— Não sabemos de onde veio essa mulher. Ela parece insignificante. A filha do Alfa morreu sem dar muitas explicações. O espectro apareceu, atraído pelo sangue especial.

Respirei aliviada ao perceber que eles não sabiam que eu era a criada pessoal de Aldric. Se soubessem, eu não teria chance de sair viva.

Mas o que era esse “sangue especial” de que falavam? Eu não fazia ideia.

— Matamos ela?

— Não. Curem a mão dela e ganhem algum dinheiro. Vendam-na no leilão
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