Capítulo 44

Giulio partiu, mas era como se ele ainda permanecesse lá. A fragrância do perfume que ele usava estava impregnada nas roupas dela, tornando-se até sufocante. Era uma tortura saber que nunca mais o veria, que nunca mais o teria em sua vida. Polidamente, a alma ferida dela aceitou os fatos e ecoou o mais triste lamento, que gritava latente, para ele voltar.

A vontade que ela teve de correr atrás dele e implorar para que ele a fizesse sua foi muito maior do que sua capacidade de revelar os fatos. Como ele mesmo dissera, ela era uma covarde: uma mulher incapaz de lidar com os próprios sentimentos e que se escondia atrás de palavras vazias para convencer-se de sua incerteza.

Eliza não o culpava por ele pensar assim. O desejo de amá-lo no olhar dela era tão nítido, que era burrice tentar escondê-las com palavras. Mas o que ela poderia fazer, se ele não a encorajava a acreditar que poderiam amar um ao outro. Giulio havia erguido uma barreira que repelia qualquer sentimento amoroso dela. Ess
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