Capítulo 46

Depois de desabafar suas dores, Eliza retornou para o seu quarto, pegou a bolsa e tirou o cheque que recebeu no dia anterior.

Ao abri-lo ela não ficou surpresa com o valor em extenso: a senhora Pallot não era uma mulher justa e justiça nunca fora o forte dela. O montante que recebeu pelos dias trabalhados era irrisório e mal daria para ela pagar a parte dela no apartamento.

Junto com o cheque havia um pequeno bilhete onde a relembrava dos danos causados a moldura e o valor cobrado por tal prejuízo.

A fúria e a indignação de Eliza era visível e ela, a extravasou; ao esmigalhar e pisotear o bilhete, como se cada pedacinho daquele papel fosse uma parte de Giulietta. Dedicou-se por meses à galeria e o que recebeu em troca: nada. Aquele miserável cheque era a prova concreta da sua ingenuidade diante do mundo: Giulietta nunca deixaria uma afronta barata, era claro que ela descontaria cada centavo do contracheque dela.

Depois de extravasar toda sua fúria, ela sentou-se derrotada na beirada
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