— Por que está me olhando desse jeito? — Perguntou desconfiado, tirando-a de seus devaneios. — Está sentindo alguma dor muito forte?
— Não — respondeu sorrindo, parecia uma criança que havia acabado de ganhar o presente dos sonhos. — Só me sinto mole. — Caminhou desengonçada com ele em seu encalço. — Vou ficar muito melhor depois de um banho.— Não vai me convidar para o banho? — Provocou, abraçando-a pelas costas e a trazendo para seu peito. — Posso ser muito carinhoso quando eu quero também. — Mordeu sua orelha, a fazendo estremecer. — Esse dia pode ser hoje.— Fiquei muito tentada. — Acomodaram-se na cama. — Vou pensar no seu caso com muito carinho. — Pegou um pão doce, o repartindo ao meio dando um pedaço na boca de Ethan, que o abocanhou sem pensar duas vezes. Ela comeu sua part— Bem que assim que fossemos buscá-los, poderíamos ficar por lá. — Juliett teve uma brilhante ideia.— Nem pensar. — O patriarca dos Jones a cortou de imediato, batendo com as duas mãos na mesa. — Quero vocês aqui! É final de ano, é quando toda a família deve estar junta, e vocês querem fugir? Por que não fazem isso no resto do ano? — Perguntou indignado.— Sem escândalo, pai, estou falando só de algumas horas, depois a gente pega um dos carros da garagem e voltamos, simples assim. — Já há bastantes carros aqui. — Deu razão ao sogro.— Seu puxa saco, baba ovo! — O fuzilou com o olhar. — Você não era assim.— Não, Castle, para — disse, rindo sem parar. — Eu já disse que não. — Segurou a barra de sua camisola tentando a todo custo
Ele riu.— Sei sim. — Deu fim à brincadeira. — Agora diga-me: do que você precisa? — Eu... — Engoliu em seco. — Estou machucado, cheio de arranhões nas costas.— Nossa, a garota tem garras? — Perguntou malicioso, fazendo o jovem médico suspirar. — Posso continuar? — Se sentou na grama, irritado.— Eu só quis fazer uma piadinha.— Você não nasceu pra ser comediante, Nathan — bufou.— Tá parecendo um búfalo, cara. Pode falar, nunca te vi tão estressado depois de uma transa. — Acontece que não foi agora, eu não transei e vim falar com você. — Calou-se rapidamente entendendo o também silêncio do amigo como a atenção que ele prestava. — Já faz mais de dez horas e ainda ardem quando eu deito, preciso do seu diagnóstico.
— Desolado...— Então... — Chamou a atenção da mais velha das irmãs Jones. — Eu te ensino a dirigir, é só você querer. — Sério? Eu vou te dar muito trabalho — avisou tentando alertá-lo. — Tem certeza? — Claro, gracinha! — Obrigada — assentiu ele. — E, Beatrice, a gente come e vai para a cozinha, tá? Se não, não teremos tempo para nada, depois você agarra o ruivo.(...)Sabia que o que estava fazendo era errado. Sabia que a maioria das coisas que fazia era errada, e a quantidade de erros superavam a quantidade de acertos. Vestiu uma blusa social branca com os dois últimos botões abertos, salientando o peitoral, ainda sim estava decente. Calças jeans escuras e sapa tênis brancos completavam o visual. Embora o tempo estivesse frio, ele sentia um calor descomunal, provave
— Pare de pedir desculpas sem permissão. Agora, pise na embreagem, engate a primeira e solte devagar e com suavidade. — Ela obedeceu. — Agora comece a acelerar até o carro começar a andar, não fique com medo.— Toda vez que eu quiser trocar de marcha tenho que pisar na embreagem? — Sim, com certeza. Vai ser uma catástrofe se não o fizer. — E, e agora? — Pulou no banco.— Acelere, quando chegar aos trinta quilômetros por hora mais ou menos, você pisa na embreagem e troca a marcha para a segunda, e segue acelerando.— E-eu só sei a primeira. — Sorriu sem jeito para ele.— Me dê sua mão — pediu, estendendo a sua. — O quê? — Me dê sua mão — repetiu defendendo-se ao perceber a desconfiança da morena. — Joanne, eu nunca faltei com o respeito com voc&eci
Deu um gole no uísque que rasgou sua garganta ao engolir, quente feito fogo. Bateu o copo de vidro sobre a mesa de carvalho, despejando o ódio insano que sentia. Mais um pouco de força e estaria recolhendo os cacos de vidro espalhados pela sala. O relógio marcava sete horas da manhã. Gostaria de dizer que a falta de sono o havia despertado, mas na verdade foram as mensagens de sua ex-esposa no telefone, mensagens essas nada amigáveis, que tiveram efeito como um tiro no meio do peito.“Você é um desgraçado! Dois filhos, Aaron?”“Eu te odeio com todas as minhas forças!”“Eu vou tirar de você tudo, até o último centavo, para nunca se esquecer de mim!”“Eu nunca mereci isso.”As mensagens de sua ex-esposa eram mais do que claras: ela sabia do novo filho de Aaron que em breve chegaria ao mundo. Mais claro que isso era a forma em
— Eu juro que se estiver tentando colocar a Joanne contra mim, vai se ver comigo! Ele apenas riu e disse: — Você faz isso melhor que eu, sem nem mesmo perceber.Ele não deveria se importar com aquilo, deveria não ligar, mas ele estava certo, Joanne o amava, isso era visível para qualquer um, e ele estava indo pelo mesmo barco e correnteza. No entanto, ele se negava a acreditar e a viver aquilo, a velocidade que ela o conquistava era brutal e surreal.(...)Os dias se arrastavam feito corrente no chão. Joanne permanecia distante de Ethan, e a cada dia que a hora de dizer adeus se aproximava ela se negava a dar ouvidos a ele, embora ele, por sua vez, a procurasse. O loiro sentia saudade dos carinhos da morena, dos lábios, do calor de seu corpo esguio e das risadas que apenas ela era capaz de dar. William havia embarcado numa reunião de contratos em Singapura e teve que deixar a fazenda. Tyler e
— Se você souber mentir, com certeza dá. Era errado admitir que toda sua vida profissional se baseava em mentiras e omissões. O segredo de ser bem-sucedida em grandes processos era justamente esse: encontrar brechas nas leis e usá-las a seu favor, algo que não seria possível se ela não conhecesse tão bem as varas familiares e criminais. — Tipo o quê? — Questionou o mais novo dos Parker. — Diga que você tem algum tipo de compulsão sexual. Arrume um atestado de um psicólogo para confirmar isso e deixe o restante comigo.Ele riu. Jamais imaginara que um dia teria que fazer algo como aquilo para se ver livre da mulher que amava e que só queria saber do dinheiro que ele tinha. Acreditava fielmente que tudo o que ia, também voltava, a justiça da vida nunca havia falhado e ele sabia daquilo. Tudo o que estava colhendo eram frutos plantados no
Chaos foi mais rápido, puxando a noiva pelo braço a fazendo sentar em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo. Ele afundou o nariz entre os seios macios da morena, sentindo o cheiro fenomenal que ela tinha. Se arrepiou profundamente sentindo a ponta do nariz abrir caminho em seu colo. As pequenas mãos alisaram o ombro suado dele. — Então sugiro que tome outro depois... comigo. — Ela beijou seus lábios com um gosto levemente salgado de suor, mas ainda sim saboroso. A ponta dos dedos masculinos foi até uma das alças do vestido, expondo um dos seios que já se encontravam durinhos. O loiro roçou a barba mal feita no sexo exposto, fazendo a morena agarrar seus cabelos. Levou as mãos até as nádegas, apertando-as contra si. Se levantou do banco de madeira se sentando em meio à palhoça do celeiro com ela ainda em seu colo. Sentou-se sugando um dos seios e se ap