Ela jogou a cabeça para trás, o arranhava exaltada, sentindo a sensação de dor envolver sua cavidade invadida. Não era uma dor torturante, era na verdade uma ardência gostosa e prazerosa, que fazia seu corpo todo tremer em êxtase. Seus lábios pronunciavam palavras e gemidos sôfregos que não fazia ideia do que poderia ser, parecia tudo desconexo.
Os sons sensuais ao pé do ouvido com beijos excitantes em seu pescoço, o jeito tímido que ela acariciava suas costas até suas nádegas, a cavidade da morena apertando o membro, que queria cada vez mais se movimentar, Ethan tinha tudo para fazer aquilo ficar mais enérgico, com mais vigor. Joanne, por sua vez, podia ser nova naquilo, mas sabia fazer tão bem! Gemendo alto, os movimentos dos quadris começaram a ser rápidos um contra o outro, entrelaçados, entrando e saindo. Estocadas lentas, longas, r&aacut— Por que está me olhando desse jeito? — Perguntou desconfiado, tirando-a de seus devaneios. — Está sentindo alguma dor muito forte? — Não — respondeu sorrindo, parecia uma criança que havia acabado de ganhar o presente dos sonhos. — Só me sinto mole. — Caminhou desengonçada com ele em seu encalço. — Vou ficar muito melhor depois de um banho.— Não vai me convidar para o banho? — Provocou, abraçando-a pelas costas e a trazendo para seu peito. — Posso ser muito carinhoso quando eu quero também. — Mordeu sua orelha, a fazendo estremecer. — Esse dia pode ser hoje. — Fiquei muito tentada. — Acomodaram-se na cama. — Vou pensar no seu caso com muito carinho. — Pegou um pão doce, o repartindo ao meio dando um pedaço na boca de Ethan, que o abocanhou sem pensar duas vezes. Ela comeu sua part
— Bem que assim que fossemos buscá-los, poderíamos ficar por lá. — Juliett teve uma brilhante ideia.— Nem pensar. — O patriarca dos Jones a cortou de imediato, batendo com as duas mãos na mesa. — Quero vocês aqui! É final de ano, é quando toda a família deve estar junta, e vocês querem fugir? Por que não fazem isso no resto do ano? — Perguntou indignado.— Sem escândalo, pai, estou falando só de algumas horas, depois a gente pega um dos carros da garagem e voltamos, simples assim. — Já há bastantes carros aqui. — Deu razão ao sogro.— Seu puxa saco, baba ovo! — O fuzilou com o olhar. — Você não era assim.— Não, Castle, para — disse, rindo sem parar. — Eu já disse que não. — Segurou a barra de sua camisola tentando a todo custo
Ele riu.— Sei sim. — Deu fim à brincadeira. — Agora diga-me: do que você precisa? — Eu... — Engoliu em seco. — Estou machucado, cheio de arranhões nas costas.— Nossa, a garota tem garras? — Perguntou malicioso, fazendo o jovem médico suspirar. — Posso continuar? — Se sentou na grama, irritado.— Eu só quis fazer uma piadinha.— Você não nasceu pra ser comediante, Nathan — bufou.— Tá parecendo um búfalo, cara. Pode falar, nunca te vi tão estressado depois de uma transa. — Acontece que não foi agora, eu não transei e vim falar com você. — Calou-se rapidamente entendendo o também silêncio do amigo como a atenção que ele prestava. — Já faz mais de dez horas e ainda ardem quando eu deito, preciso do seu diagnóstico.
— Desolado...— Então... — Chamou a atenção da mais velha das irmãs Jones. — Eu te ensino a dirigir, é só você querer. — Sério? Eu vou te dar muito trabalho — avisou tentando alertá-lo. — Tem certeza? — Claro, gracinha! — Obrigada — assentiu ele. — E, Beatrice, a gente come e vai para a cozinha, tá? Se não, não teremos tempo para nada, depois você agarra o ruivo.(...)Sabia que o que estava fazendo era errado. Sabia que a maioria das coisas que fazia era errada, e a quantidade de erros superavam a quantidade de acertos. Vestiu uma blusa social branca com os dois últimos botões abertos, salientando o peitoral, ainda sim estava decente. Calças jeans escuras e sapa tênis brancos completavam o visual. Embora o tempo estivesse frio, ele sentia um calor descomunal, provave
— Pare de pedir desculpas sem permissão. Agora, pise na embreagem, engate a primeira e solte devagar e com suavidade. — Ela obedeceu. — Agora comece a acelerar até o carro começar a andar, não fique com medo.— Toda vez que eu quiser trocar de marcha tenho que pisar na embreagem? — Sim, com certeza. Vai ser uma catástrofe se não o fizer. — E, e agora? — Pulou no banco.— Acelere, quando chegar aos trinta quilômetros por hora mais ou menos, você pisa na embreagem e troca a marcha para a segunda, e segue acelerando.— E-eu só sei a primeira. — Sorriu sem jeito para ele.— Me dê sua mão — pediu, estendendo a sua. — O quê? — Me dê sua mão — repetiu defendendo-se ao perceber a desconfiança da morena. — Joanne, eu nunca faltei com o respeito com voc&eci
Deu um gole no uísque que rasgou sua garganta ao engolir, quente feito fogo. Bateu o copo de vidro sobre a mesa de carvalho, despejando o ódio insano que sentia. Mais um pouco de força e estaria recolhendo os cacos de vidro espalhados pela sala. O relógio marcava sete horas da manhã. Gostaria de dizer que a falta de sono o havia despertado, mas na verdade foram as mensagens de sua ex-esposa no telefone, mensagens essas nada amigáveis, que tiveram efeito como um tiro no meio do peito.“Você é um desgraçado! Dois filhos, Aaron?”“Eu te odeio com todas as minhas forças!”“Eu vou tirar de você tudo, até o último centavo, para nunca se esquecer de mim!”“Eu nunca mereci isso.”As mensagens de sua ex-esposa eram mais do que claras: ela sabia do novo filho de Aaron que em breve chegaria ao mundo. Mais claro que isso era a forma em
— Eu juro que se estiver tentando colocar a Joanne contra mim, vai se ver comigo! Ele apenas riu e disse: — Você faz isso melhor que eu, sem nem mesmo perceber.Ele não deveria se importar com aquilo, deveria não ligar, mas ele estava certo, Joanne o amava, isso era visível para qualquer um, e ele estava indo pelo mesmo barco e correnteza. No entanto, ele se negava a acreditar e a viver aquilo, a velocidade que ela o conquistava era brutal e surreal.(...)Os dias se arrastavam feito corrente no chão. Joanne permanecia distante de Ethan, e a cada dia que a hora de dizer adeus se aproximava ela se negava a dar ouvidos a ele, embora ele, por sua vez, a procurasse. O loiro sentia saudade dos carinhos da morena, dos lábios, do calor de seu corpo esguio e das risadas que apenas ela era capaz de dar. William havia embarcado numa reunião de contratos em Singapura e teve que deixar a fazenda. Tyler e
— Se você souber mentir, com certeza dá. Era errado admitir que toda sua vida profissional se baseava em mentiras e omissões. O segredo de ser bem-sucedida em grandes processos era justamente esse: encontrar brechas nas leis e usá-las a seu favor, algo que não seria possível se ela não conhecesse tão bem as varas familiares e criminais. — Tipo o quê? — Questionou o mais novo dos Parker. — Diga que você tem algum tipo de compulsão sexual. Arrume um atestado de um psicólogo para confirmar isso e deixe o restante comigo.Ele riu. Jamais imaginara que um dia teria que fazer algo como aquilo para se ver livre da mulher que amava e que só queria saber do dinheiro que ele tinha. Acreditava fielmente que tudo o que ia, também voltava, a justiça da vida nunca havia falhado e ele sabia daquilo. Tudo o que estava colhendo eram frutos plantados no