Chaos foi mais rápido, puxando a noiva pelo braço a fazendo sentar em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo. Ele afundou o nariz entre os seios macios da morena, sentindo o cheiro fenomenal que ela tinha. Se arrepiou profundamente sentindo a ponta do nariz abrir caminho em seu colo. As pequenas mãos alisaram o ombro suado dele.
— Então sugiro que tome outro depois... comigo. — Ela beijou seus lábios com um gosto levemente salgado de suor, mas ainda sim saboroso. A ponta dos dedos masculinos foi até uma das alças do vestido, expondo um dos seios que já se encontravam durinhos.O loiro roçou a barba mal feita no sexo exposto, fazendo a morena agarrar seus cabelos. Levou as mãos até as nádegas, apertando-as contra si. Se levantou do banco de madeira se sentando em meio à palhoça do celeiro com ela ainda em seu colo. Sentou-se sugando um dos seios e se ap— Então quer dizer que Ethan anda mentindo? — Indagou a morena fitando os olhos de Ethan, que se encontravam novamente revoltos. Ela estava prestes a pular para se situar em qual mentira ela falava, mas mal sabia que aquele mar era tão revolto que ela provavelmente morreria afogada por não saber nadar. — Não se acanhem, eu sou sua noiva, então será um prazer estar por dentro de sua vida!— Eu dizia a ela que eu havia me tornado médico, Joanne — pigarreou Ethan. — Ela não acreditou.— Pois é, o Ethan que eu conhecia era outra coisa. — Ela riu azeda. — Eu temo que meus amigos estejam a me procurar. A loira sem nem mesmo se despedir se retirou do ambiente, voltando para a pista, deixando Ethan e Joanne fitando um ao outro num clima extremamente pesado. A discórdia já havia sido plantada. — O que está escondendo de mim?
— Sander — avisou. — Precisamos levá-la a um hospital.Chaos adentrou a casa sem ao menos perguntar. Procurou pelo quarto de Sander junto de Castle, que o seguia tão preocupado quanto o próprio médico. Ao chegar, encontrou a gestante deitada com as pernas para cima, com os olhos fechados e a mão sobre a barriga. Joanne ao seu lado prendia seus cabelos.— Querida, eu preciso que você me diga o que está sentindo, aonde e em qual intensidade, ok? — Ele dizia gentil, encostando a mão na testa da gestante indicando febre. Ela abriu os olhos sorrindo fraco. Joanne o fitou e por um instante deixou de ver o homem que ela havia conhecido, mas sim um médico.— Dor de cabeça média, cólicas fortes, sangramento, fraqueza e um pouco de vertigem — relatou ela.— Castle, preciso de luvas descartáveis e de um termômetro — orde
O dia amanheceu nublado naquela manhã. Sua cabeça se encontrava cheia, o mundo parecia ameaçar desabar sobre ele de forma lenta, atacando pontos impossíveis de se prever onde e muito menos de se defender. Mentira tinha perna curta e a prova disso era o fato do loiro simplesmente tentar correr de seu passado e acabar tropeçando nas próprias pernas. Em uma fração de segundo ele achou que Joanne poderia preencher sua vida, até então vazia, mas suas ações a afastavam cada vez mais. Se ele continuasse assim, hora ou outra chegariam de volta ao ponto inicial: desconhecidos um do outro.Botou o jornal no bolso antes de entrar no táxi para retornar à fazenda dos Jones e, devido ao grande tráfego de pensamentos, o caminho percorrido fora tão rápido que nem lhe dera tempo para pregar os olhos na estrada.A grama se tornara barrenta pelo frio e sereno da madrugada, o
O sorriso carinhoso, alimentado há tanto tempo, escapou dos lábios de seu noivo, enquanto sua cabeça tentava formular alguma resposta para a pior negação de sua vida. — Não entendi. — Ele chegou próximo a ela, se ajoelhando até ficar na altura da morena, para que pudesse fitar os olhos opacos que tanto amava, olhos esses que se encontravam marejados por estarem prestes a ferir o único homem que a amou de forma digna depois de seu pai. — Por que não? Eu fiz... algo a você?Juliett se levantou com o coração doendo. — Eu não posso me casar com você, Adam — insistiu, enxugando a face. — Eu me envolvi com outro homem. O que fiz não foi certo, eu não consigo criar amor, paixão por você. Não podemos nos casar, eu não sou boa o suficiente pra você.Ele se levantou com os olhos arregalad
Joanne fitou o jornal ser arremessado na cama e o olhar sério de Juliett, um olhar que a essa hora nem mesmo ela decifrava. Antes que a mais nova pudesse dizer qualquer coisa, sua irmã mais velha tomou a frente tentando logo se defender contra um possível ataque vindo dela.— Esquece, eu não traí o Ethan! — Ela logo se defendeu. Juliett manteve seu olhar imóvel analisando a morena que nem sequer a deixou falar. — O que foi?Um fio de ar escapou dos lábios de Juliett, que tocava os próprios dedos enquanto tentava organizar seu vocabulário para colocá-lo em prática.— Ouvi a conversa de vocês de lá de baixo, vi Ethan saindo com uma mala e depois vi Tyler descendo com um sorriso no rosto. — Juliett cruzou os braços. — E pelo que eu entendi, Aaron foi um possível pivô.Joanne se levantou da cama tentando traçar o rum
Andou pela rua como um louco desolado, se dirigisse daquela forma certamente bateria o carro, seu cérebro não raciocinava o bastante para chegar até em casa. Andou por quase meia hora sem muito rumo, e depois que seu sangue não borbulhava de forma tão frenética mais ele voltou para próximo do prédio para pegar seu carro, mas sentiu o cheiro de podridão quando viu Tyler sair pela porta da frente do prédio e entrar no carro da mulher mais depravada que já conheceu em toda vida: Katherine.Agora tudo fazia sentido, ele estava com ela desde o início, bem debaixo do seu nariz feito um cachorro se escondendo de forma invisível. Queria poder socar a cara dele até que ficasse irreconhecível, mas infelizmente seu juramento como médico o impedia. Ele devia prezar por toda vida humana até o resto de sua vida.(...)A loira sorriu enquanto o veterinári
— Encontraram o corpo dele agora pela manhã. — A respiração se tornou lenta, enquanto ela absorvia a notícia fora do comum ainda sem acreditar. Havia conversado com Parker na última noite e ele havia morrido sem sequer contá-la tudo o que deformava sua mente. Levou a mão à boca, como estaria seu irmão? Será que sua família já sabia? Será que seu pobre filho já sabia? E sua esposa? — Me espere aqui, vou me arrumar e vamos direto pra empresa — exclamou Joanne afoita e desnorteada. Subiu correndo para seu quarto enquanto a loira aguardava na sala. Botou uma calça preta boca de sino com um cinto de couro marrom, um salto médio cinza e uma blusa preta de alcinhas.Seu celular tocou. Era Adam.— Joanne? — Perguntou, era possível ver a preocupação em sua voz. Ele estava afoito. — Céus, estou ten
Viu o ex-noivo da irmã sair da sala de cabeça baixa e os olhos molhados pelas lágrimas. Ethan havia dito que Juliett estava grávida de outro homem e provavelmente Adam havia acabado de descobrir, sabia que ele amava sua caçula mais do que qualquer coisa.— Ei, você está bem? — Joanne indagou cautelosa. — Ethan me disse sobre a gravidez de Juliett.— Então você sabe que ele é do Aaron.Travou seu pé no chão, enquanto respirava fundo antes de absorver a informação que seu ex-cunhado acabara de lhe passar. Aaron? Quando e como? Sabia que Juliett o conhecia, mas o problema é desde quando eles se conheciam tão intimamente? Era triste, seu ex-noivo esperou tanto para se casar com ela, esperou tanto para ser realizado, para fazê-la feliz e certamente agora descobrir isso? Talvez o que Parker quisera dizer era isso, a gravidez de Jones. A