Danika, ainda em sua forma de loba, respondeu com um tom de autoridade. "Transforme-se para mim", ela ordenou. Imediatamente, ele voltou à sua forma humana, nu sob a luz da lua. A aura de poder e masculinidade que ele exalava era irresistível. Danika se transformou logo em seguida, seus cabelos loiros caindo em ondas sobre seu corpo enquanto ela se erguia diante dele. Os olhos de Enry queimavam de desejo enquanto ele se aproximava lentamente. "Não era exatamente aquele tipo de fome que você sentia não é?" ele perguntou se referindo a presa, com voz grave e carregada de promessas e desejos. Ela negou, ofegante, o calor que a consumia agora transformado em algo muito mais primal. Enry estendeu a mão, tocando o rosto dela e trazendo-a para ele com uma força que ela não podia ignorar. Ele desceu a mão, traçando uma linha de fogo pela pele macia dela, até tocar seus seios que se arrebitaram ao toque dele. Danika sentiu o corpo inteiro se arrepiar, o desejo aumentando a cada toque. E
Os dias se arrastavam no castelo, as coisas finalmente estavam entrando em ordem. Enry estava mergulhado em deveres e preocupações, mas uma sombra maior pairava sobre todos: Laelia, o veneno estava corroendo seu corpo lentamente, e nem os curandeiros mais habilidosos conseguiam reverter o dano.Henrico, que sempre foi contido e controlado, estava desmoronando. Sua presença ao lado da cama de Laelia era constante, mas cada dia que passava, ele via a vida esvaindo-se dela, e isso o rasgava por dentro.A porta do quarto de Laelia se abriu e Enry entrou. O cheiro de ervas medicinais pairava no ar. Henrico estava sentado ao lado da cama como nos últimos dias, segurando a mão fria de Laelia. Seu rosto estava sombrio, mas seus olhos... seus olhos brilhavam com uma mistura de desespero e resolução."Como ela está?" Enry perguntou, a voz baixa, quase temendo a resposta.Henrico não olhou para ele. "Na mesma!"Enry suspirou, sentindo o peso da culpa cair sobre seus ombros. Ele sabia o quanto La
No instante seguinte, Enry e Henrico se apressaram até Markus que ao ouvir a proposta de Henrico, sua expressão ficou tensa, o ar em torno deles se carregando de preocupação. “Isso pode dar muito errado, Henrico,” Markus começou, a voz firme, mas marcada pela indignação. “Claro que um vínculo com um macho a deixaria mais forte, mas um que não é seu companheiro predestinado? Você está brincando com forças que não entende completamente.” Henrico, com os punhos cerrados, manteve-se firme. “Eu sei que é arriscado, Markus. Mas você não vê? Não temos outra escolha. Se não fizermos nada, Laelia vai morrer. Preciso da sua ajuda caso algo dê errado, precisamos estar preparados para qualquer coisa.” Markus suspirou profundamente, passando a mão pelos cabelos grisalhos, um gesto carregado de frustração. “Essa ideia é insana, Henrico. Mas se você está decidido...” Enquanto isso, Danika estava diante da porta dos aposentos de Laelia. Por dias, ela não teve coragem de visitá-la, o peso da culpa
Cinco meses depois…O castelo respirava tranquilidade. A rotina havia encontrado seu ritmo natural, e Danika governava com graça e poder ao lado de Enry. Seu ventre já estava bem visível, carregando o herdeiro que crescia forte. O que Danika não imaginava era que a gestação de um filhote de Lycan não seguiria o mesmo ritmo de uma humana.A manhã estava calma quando Markus entrou nos aposentos da Luna para a avaliação de rotina. Hilda, a criada mais antiga e confiável, acompanhava o processo, emocionada com a proximidade do nascimento.— Ah, é tão gratificante saber que, em breve, o herdeiro estará entre nós — Hilda suspirou, o sorriso sincero nos lábios enquanto observava Markus realizar os exames.Danika, relaxada na cadeira, mordia um cacho de uvas, seu novo vício durante a gestação, e riu levemente.— Não sejam tão ansiosos. Ainda temos mais quatro meses pela frente — ela brincou, certa de que a data do parto estava distante.Markus parou o exame, seu olhar sério encontrou o dela.
Enry estava em seu escritório, o som da pena deslizando sobre o papel preenchendo o silêncio pesado. Ele estava imerso nos assuntos da alcateia, planejando as estratégias de logística para os próximos meses. A sua mente estava focada em garantir que tudo estivesse sob controle com o nascimento de seu filho.A porta se abriu sem cerimônia, como sempre acontecia quando Henrico entrava. Sem bater, seu irmão mais novo atravessava o ambiente com o rosto tenso, os olhos carregados de pensamentos. Ele se jogou na cadeira em frente à mesa de Enry, cruzando os braços como se estivesse prestes a desabafar algo que estava segurando há muito tempo.Enry levantou os olhos da pilha de papéis, impaciente.— Desembucha, Henrico — disse com uma voz claramente sem disposição para rodeios.Henrico hesitou por um momento, mas então soltou a notícia de uma só vez.— Laelia está grávida.Enry parou, as palavras ecoando na sala antes de realmente afundarem em sua mente.— O quê? — Ele repetiu, como se prec
Mais tarde naquela noite, Enry entrou silenciosamente nos aposentos que dividia com Danika. Ela estava sentada na cama, folheando uma revista de decoração infantil. O brilho suave do abajur iluminava seu rosto, e ele sentiu seu coração aquecer ao vê-la concentrada nas imagens. — Sabe que posso contratar o melhor designer de interiores do país — disse ele, se gabando—, você não precisa se preocupar com isso. Danika levantou o olhar, revirou os olhos e sorriu com uma determinação. — Mas eu quero, Enry. Quero participar de tudo! — Ela respondeu com convicção. Enry riu baixinho, aproximando-se e sentando ao lado dela. Ele a beijou suavemente, o gosto de seus lábios o lembrando de como a amava. Enquanto a observava, sentiu a familiar onda de desejo e amor misturados com a força do vínculo, seu lobo inquieto por sua companheira. — O que foi? — Danika perguntou, notando a intensidade com que ele a admirava. — Você é perfeita. Como não vi isso desde o início? Danika riu, puxando-o para
Danika respirou fundo antes de se dar por vencida. O orgulho e a frustração ainda fervilhavam dentro dela, mas sabia que a situação com Enry exigia mais do que confrontos. Precisava voltar aos seus aposentos. Caminhou até lá, o peso de suas emoções ainda pulsando no fundo, mas, ao entrar, seu olhar encontrou Enry na sacada, sentado relaxadamente, vestindo apenas uma cueca box preta. A visão fez algo acender dentro dela, uma chama ardente que fazia sua marca queimar com desejo. Ele já havia notado sua presença, assim como o desejo que crescia dentro dela.Enry não moveu um músculo, apenas observou enquanto ela se aproximava lentamente, o ar ao redor deles carregado de tensão. Danika não hesitou, subiu em seu colo, ficando de frente para ele, o corpo dela tocando o dele, seu coração batendo mais rápido à medida que suas peles se encontravam.— Está mais calma? — Ele perguntou, a voz grave e profunda.Ela não respondeu, pelo menos não com palavras. Em vez disso, encarou-o, inclinando-se
Enry seguia com passos firmes ao lado de Henrico pelos corredores da masmorra. A voz de Danika ecoava em sua mente, um sussurro insistente que pedia para que ele tomasse cuidado através do elo mental que compartilhavam, ela pode sentir a inquietação e a determinação que fervilhavam dentro dele.Ao chegar em frente à cela onde Vaiolet estava presa, suspirou e fez um sinal para que o guarda abrisse a porta de ferro. A porta rangeu ao ser aberta, revelando a figura de Vaiolet, que parecia mais destruída do que da última vez que a viu. Seu cabelo estava desgrenhado e suas roupas, sujas e rasgadas, mal cobriam seu corpo. Ele se perguntava se ainda havia alguma humanidade naquela criatura.“Sentiu saudades?” Vaiolet falou debochando, com a cabeça baixa, os olhos escuros fixos no chão.“Vou ser bem breve, não vim aqui para rodeios.” Henrico interveio, tentando manter a situação sob controle, mas Vaiolet permaneceu em silêncio, o sarcasmo emanando dela como uma aura.“Vaiolet, a notícia que t