Danika acordou lentamente, seus sentidos ainda confusos. Ela piscou, tentando focar no teto desconhecido acima de sua cabeça. O quarto era simples, mas iluminado pela luz que entrava através das janelas. Uma dor persistente no peito a fez gemer, lembranças fragmentadas surgindo como flashes em sua mente. Ela sentiu seu corpo mais fraco do que nunca. "Finalmente acordou, minha querida." A voz calma de Hilda a fez virar a cabeça com esforço. A mulher mais velha estava sentada ao lado da cama com uma expressão de alívio. "Você está de volta entre nós." "O que... o que aconteceu?" Danika perguntou, sua voz fraca. Ela tentou sentar-se, mas uma onda de tontura a fez deitar de novo. "Você desmaiou. Estava fraca demais, sem energia," Hilda explicou suavemente. "Felizmente, você está viva. Tem algo de forte em você, minha menina. Não é qualquer um que passa por tanto e ainda desperta." Antes que Danika pudesse fazer mais perguntas, a porta se abriu, revelando um homem alto, com cabelos
Danika tentava voltar à sua rotina, apesar das sombras da rejeição e dos dias de inconsciência. Seu corpo ainda doía, mas ela se recusava a parecer fraca. Precisava se manter firme, mesmo com o espírito em pedaços.Hilda passou por ela no salão principal, com um olhar atento. "Está melhor, menina?" perguntou, com a familiar preocupação de alguém que já vira muita dor.Danika suspirou, concentrada em limpar uma prateleira antiga. "Estou bem, Hilda. Só... cansada." Tentou sorrir, mas o sorriso era forçado.Antes que Hilda pudesse continuar, Vaiolet entrou no salão com sua postura arrogante e altiva. Seus olhos percorreram Danika de cima a baixo, transbordando desprezo. "Vejo que a humana ainda está de pé. Saiba que sua presença aqui é tolerada por Enry, mas não por todos nós."Danika endireitou-se, o desconforto crescendo dentro dela. Ainda não entendia totalmente o que era o vínculo, mas algo se agitava dentro de si sempre que estava perto de Vaiolet. "Eu não pedi para estar aqui," res
Danika não conseguia parar de pensar no beijo. O toque bruto e feroz de Enry ainda queimava seus lábios. Toda vez que ela fechava os olhos, revivia o momento. Um misto de raiva e confusão a atormentava. Por que seu corpo reagia dessa forma? E por que, apesar de todo o ódio que sentia, ela desejava mais?Enry, por outro lado, estava igualmente consumido pelos pensamentos do beijo. Sentia-se fraco, algo que ele desprezava. Como pôde perder o controle daquela maneira, ainda mais com uma humana que ele deveria odiar? Agora, estava sentado à mesa de reuniões com seu Beta, Henrico, e outros líderes da matilha, tentando focar em um assunto importante: o baile da matilha.O evento reuniria vários Alfas aliados, incluindo os pais de Vaiolet. Eles a enviaram para o castelo com o intuito de fazê-la Luna ao lado de Enry. Os planos estavam em andamento há muito tempo, e a chegada dos pais de Vaiolet era crucial para consolidar as alianças.Mas, enquanto Enry discutia as estratégias e organizava os
Enry avançou com uma urgência selvagem e, sem hesitar, removeu a toalha de Danika, expondo-a completamente. Seus olhos se fixaram nos seios pequenos e perfeitos de Danika, que estavam eretos e prontos para o toque dele. A fenda abaixo, rosada e brilhante, estava visivelmente excitada e pulsante com desejo. Ele se aproximou e Danika, ainda aturdida, estendeu a mão e tocou o membro de Enry. A sensação foi intensa e surpreendente, e Enry soltou um rosnado de prazer ao sentir a mão dela em volta de si. Com um olhar intenso e uma voz rouca, Enry disse, “Não vou me segurar, Danika. Vou ir até o fim.” Suas palavras carregavam uma promessa de intensidade e controle absoluto. Enry se posicionou entre as pernas dela, e com um impulso decidido, ele rompeu a barreira com uma força controlada e implacável. A dor e o prazer misturaram-se, e o corpo de Danika reagiu com uma contração involuntária. Ele olhou para ela, admirando como os seios dela balançavam com o movimento e como a fenda dela esta
Enry observou Danika com um olhar possessivo, ainda imerso na sensação quente e intensa do que acabaram de compartilhar. O cio dela estava longe de acabar, e ele sentia que, apesar do alívio momentâneo, o desejo ainda era palpável e intenso. Danika, ofegante e com o corpo ainda tremendo de prazer, tentou recuperar o fôlego enquanto permanecia em seu colo. A proximidade deles era elétrica, e o cheiro dela ainda estava em todo o ambiente, misturado com o dele. Enry não conseguia evitar a sensação de possessão que o dominava, um desejo avassalador de manter Danika perto dele, mesmo que isso significasse mais tempo intenso e apaixonado. “Você está incrível,” Enry sussurrou, suas mãos ainda passeando pelo corpo de Danika com uma possessividade intensa. “Seu desejo, seu corpo, tudo isso me consome.” Danika olhou para ele com um olhar carregado de desejo, sua mente ainda lutando para entender a profundidade do que estava acontecendo. “Enry… por favor, eu ainda… preciso de mais.” A urgênci
O sol da manhã entrava pelas janelas do escritório de Enry, iluminando o ambiente com uma luz suave e fria. A lua cheia ainda estava longe de acabar, o efeito dela ainda era perceptível no comportamento dos Lycans e, de forma inquietante, até mesmo em Danika, uma humana. Enry estava sentado à sua mesa, seus olhos fixos em documentos que ele mal conseguia focar. A mente dele estava completamente absorta em pensamentos sobre Danika e o impacto que o ciclo da lua cheia estava tendo sobre ela — e, por extensão, sobre ele. Era uma manhã silenciosa, mas para Enry, estava longe de ser tranquila. “Como uma humana pode entrar em cio?” Enry murmurou para si mesmo, a frustração evidente em sua voz. Ele havia testemunhado o efeito da lua cheia sobre Lycans inúmeras vezes, mas nunca sobre um humano. Danika, com sua presença inusitada, havia causado uma disrupção inexplicável. O desejo que ele sentia não era algo que ele pudesse simplesmente ignorar ou esquecer. A lembrança de como Danika havi
A noite havia caído, e a lua cheia começava a iluminar o castelo com sua luz prateada. O cio das fêmeas estava diminuindo, e o desejo insaciável que havia consumido Danika estava começando a se acalmar. Mas, mesmo com a sensação de alívio, a necessidade de Enry ainda estava presente. Enry saiu de seu escritório, os pensamentos ainda agitados. Ele decidiu ir até o quarto de Danika, um desejo de verificar como ela estava o consumindo. Antes de se dirigir ao quarto dela, fez questão de instruir uma das serviçais para levar uma refeição até o local. “Ela precisa de algo para comer,” Enry ordenou com um tom que não permitia objeções. “Não sei como isso afeta uma humana, mas não quero que passe fome.” Enquanto a serviçal se dirigia para o quarto de Danika com a comida, Enry caminhou pelos corredores com passos firmes e determinados. Ao chegar ao quarto de Danika, ele respirou fundo e abriu a porta com um movimento decidido. Danika estava deitada na cama, seu corpo ainda tremendo leve
O amanhecer trouxe uma nova rotina ao castelo, com o movimento frenético dos preparativos para o baile que se aproximava. Danika acordou sozinha na cama, a sensação de solidão e confusão ainda presente em seu peito. O castelo estava cheio de vida, e os serviçais estavam em constante movimento, organizando tudo para a grande noite. Danika vestiu seu uniforme de serviçal, um vestido branco e preto com um avental, e saiu do quarto. Encontrou Hilda e outros serviçais apressados pelo corredor. — Bom dia, Danika — cumprimentou Hilda com um sorriso gentil. — Vamos precisar de ajuda extra hoje. Pode começar ajudando a organizar os pratos e talheres para o baile. — Claro, Hilda — respondeu Danika, sua voz ainda carregada de uma leve tristeza. — Vou ajudar no que for necessário. Enquanto trabalhava, Danika encontrou outros serviçais que estavam igualmente ocupados. Alguns lançavam olhares indiferentes ou até hostis para ela. Um dos serviçais, um homem alto e magro chamado Carlos, observo