Capítulo 31 - Renaud

Carolina Smith

Acordei com uma dor insuportável na cabeça, uma consequência da enxurrada de lágrimas que derramei na noite anterior. Os olhos ardiam, pesados, como se tivessem carregado o peso do mundo. Me virei na cama, abraçando o travesseiro que ainda trazia o perfume suave do meu condicionador. O vazio no peito era pior que a dor física.

Louis Beaumont.

O nome dele ecoava na minha mente como um refrão repetitivo e doloroso. Eu estava decepcionada, magoada, mas, acima de tudo, triste. Triste por ter que me afastar de alguém que me fazia sentir tantas coisas ao mesmo tempo. Triste por perceber que tudo o que vivemos – cada sorriso, toque, palavra trocada – agora parecia uma mentira cuidadosamente construída.

Fechei os olhos, tentando bloquear as memórias, mas elas vinham como uma avalanche. O jeito como ele me olhava, como se eu fosse a única pessoa no mundo que importava. O som da risada dele, algo tão raro, mas que fazia meu coração acelerar. A forma como ele parecia tão invencíve
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