Capítulo XXVI

A viatura parou no antigo boliche de seu João. A fachada continuava a mesma, exceto pela placa que identificava o novo negócio. “Ferro Velho João Bolicheiro”. Era a forma como conheciam seu pai e Mauro manteve como homenagem. A porta do antigo bar estava fechada, mas era o portão lateral a principal entrada do novo estabelecimento. Deixaram o carro no mesmo lugar e dobraram a esquina. Ramon pediu que Carlos e Henrick ficassem na viatura.

— Bom-dia! disse Ramon entrando no estabelecimento. — O Seu Mauro está?

Um homem, sentado em um pequeno banco, mal levantou a cabeça. Desmontava um painel de carro e sem parar o trabalho respondeu em tom mal-humorado.

— O patrão não está! Se quiser alguma coisa, fala com o outro lá no fundo.

— Oh! Muito obrigado, respondeu Ramon.

O outro de que ele falava era um sujeito de raça negra, bastante forte e que separava peças em lotes. O ferro-velho continha peças usadas de todas as marcas de automóveis. Não aparent

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