Você não é o meu príncipe (II)

Droga! Eu não queria ter dito aquilo, mas o fiz. Às vezes eu não sabia medir as palavras, assim como ela. Mas éramos amigas e eu sentia que Odette não se abria comigo. Mas aquilo também não importava. Era um direito dela dizer-me ou não sobre seus sentimentos. E eu a magoei. E a última coisa que queria era magoar minha melhor amiga.

— Odette, espere! — gritei, andando atrás dela.

Percebendo que Odette foi andando mais rápido e apressei o passo. Quando comecei a me aproximar, ela correu. Fiz o mesmo, corri atrás dela.

Lucca, parecendo perceber que algo não estava bem entre nós duas, veio na nossa direção, ainda cavalgando. Mas estava rápido demais. Odette assustou-se e acabou caindo.

Nós dois a alcançamos ao mesmo tempo. Lucca já havia desmontado e pulou a cerca com facilidade. Abaixei-me, preocupada, vendo o semblante de dor de minha amiga:

— Odette, o que você está sentindo?

— Está doendo muito o meu pé — ela admitiu.

Fui ajudá-la a levantar, mas ela não conseguiu. Lucca retirou o sa
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