Meu noivo virou-me de costas e curvou-se levemente, enfiando-se dentro de mim. Eu sentia cada centímetro de seu pau me consumindo enquanto tentava não agarrar-me a árvore desesperadamente, enquanto era pressionada contra o caule fino e liso.A sensação de nossas genitais finalmente se encontrando sem o preservativo era completamente diferente para mim. E eu já ansiava por senti-lo ejaculando, como tanto havia lido em livros. E a realidade de experimentar a sensação do líquido morno me invadir enquanto Catriel ainda se enfiava em mim com gemidos intensos, misturados aos meus, foi incrível, exatamente como as minhas expectativas quanto àquele momento. Só me faltava experenciar os movimentos circulares, que tanto me aguçavam a curiosidade. Mas acreditava que em breve aconteceriam, talvez quando eu tivesse coragem de mostrar-lhe o livro na página marcada com o post-it amarelo neon.Minha mãe me ajudou a preparar-me para o baile. Embora os bailes reais fossem rotineiros para mim, era a pri
Assim que Aimê e eu chegamos ao salão onde seria o baile, dentro do Hotel, logo chamamos a atenção de todos os presentes. Os vestidos assinados pela minha mãe, Satini D’Auvergne Bretonne eram simplesmente os mais belos do local. E ela, a estilista, não ficava atrás com seu traje de gala preto e branco.Pequenas mesas redondas abrigavam quatro lugares. As famílias sentaram próximas e Odette tomou seu lugar conosco.- Você está muito bonita, Odette! – meu pai elogiou minha amiga ao vê-la vestida em traje de gala.- Obrigada, Majestade! – Os olhos dela demonstraram vergonha e eu fiquei a imaginar como reagiria quando os pais de Lucca falassem com ela.- Levante o queixo – minha mãe chamou-lhe a atenção – E não abaixe o olhar. Você está maravilhosa e não há motivos para se envergonhar de receber elogios. Prepare-se, por certamente receberá muitos hoje.Meus olhos percorreram o salão, procurando por Catriel, mas não o encontrei, bem como a família Levi Mallet. Mas logo avistei o duque e a
Senti uma lágrima escorrendo pela minha bochecha e reclamei:- Aimê detesta chorar!Catriel limpou minha lágrima com o dedo indicador:- Eu amo Aimê D’Auvergne Bretonne mais do que qualquer coisa neste mundo!Assim que ele secou a lágrima que rolou numa bochecha, o outro olho produziu uma nova.- Sinto que ninguém neste mundo me descreveria de forma mais perfeita como você acaba de fazer. E eu não sou assim...- Sim, é exatamente assim... Perfeita para mim. E quer saber mais? Nem todos estão preparados para a minha Aimê. E quem não está preparado, não a merece.- Sinto que eu me preparei a vida inteira para o meu povo... Mas que eles nunca se prepararam para mim. – Minha voz ficou fraca, num lamento.- Então eles não são merecedores da futura rainha, meu amor!Percebi que não estávamos dançando. Enquanto todos ao nosso redor deslizavam pelo salão, Catriel e eu conversámos, como se não existisse ninguém mais ali além de nós dois.- Eu o amarei até o último dia da minha vida. – Confesse
Espreguicei-me devagar, sentindo uma leve dor no corpo e ardência na vagina. Abri os olhos e deparei-me com Catriel deitado ao meu lado, de bruços, com o rosto virado na minha direção. O belo par de olhos azuis estavam abertos, me analisando.- Confesso que estou tentando me acostumar a acordar com você ao meu lado. É estranho! – Expressei-me.- Bom dia para você também, meu amor! – Ele sorriu debochadamente, sem mover-se.- Bom dia! – Respondi a ironia dele, ainda tentando assimilar que não só estávamos de casamento marcado, mas dormíamos juntos.Tentei levantar da cama, mas Catriel me impediu:- Fique mais um pouco... Por favor!- Que horas são?- Em breve será oito.- Eu não costumava acordar cedo. Mas de uns tempos para cá parece que meu corpo se acostumou e tem um relógio biológico dentro de mim.- Sempre acordei cedo. Raramente fico depois das oito na cama. Mas como hoje nosso compromisso é só à tardinha, creio que possamos aproveitar mais um tempinho juntos.Deitei a cabeça no
- Além de ser extremamente dolorida para quem fica e vê alguém partir? – sorriu de forma triste – Não sei se suportaria perder outra pessoa que amo para a morte.- Tenho muito mais medo de ela me levar do que qualquer outra coisa na vida. Sei que ninguém é eterno por aqui... Mas sinto que morrer é meu maior medo.- A pessoa que você mais admira? – Perguntou.- Alexia, minha irmã. Nunca imaginei que ela tivesse tanta força quanto demonstrou ter. Ela foi uma excelente rainha, não deixando a desejar como esposa, mãe, filha e irmã. E você, quem mais admira?- Meu pai. Teve a mesma perda de minha mãe e embora tenha sofrido tanto quanto ela, conseguiu apoiar todos nós. Ele é forte... E consegue separar trabalho, família, amor, perdas... Por isso eu pensei que jamais poderia ser rei, pois é impossível ser como Colton Levi Mallet.Catriel deitou-se nas minhas coxas, com o rosto voltado para o meu. Alisei seu peito nu, desejando-o como todas as vezes que o observava, como se meu corpo necessit
A pergunta era para o príncipe Catriel Levi Mallet, no entanto todos os olhares estavam sobre mim. Olhei atentamente para a duquesa Anna Julia, que sorriu ironicamente na minha direção. Ela não havia mentido. Claro que não havia falado a verdade para o meu bem e sim porque queria me ferir. Ainda assim, o que ela disse era verdade o tempo todo. E sequer imaginei que Catriel pudesse ter mentido para mim daquela forma.Nossos olhos se encontraram e senti um frio na barriga. Mais uma vez Catriel havia quebrado meu coração em mil pedaços.A demora na resposta provava o quanto ele estava procurando palavras certas naquele momento. E o pior de tudo é que independente do que dissesse, nada justificaria a falta de sinceridade por parte dele e sua família com relação a mim.- Bem... – A voz dele soou trêmula – Essa pergunta é bem pessoal, senhor Durand.- Isso quer dizer que não responderá a única pergunta que lhe foi feita, Alteza? – Donatello estreitou os olhos, em tom de cobrança.- Meu filh
Minha mãe logo veio ao socorro dele. Deu-me um beijo e sussurrou no meu ouvido:- Precisamos conversar!Assenti, sentindo os olhos de Catriel sobre mim. Ele vinha em minha direção, mas foi parado pelo rei Filipe para uma conversa, o que me dava tempo.Consegui chegar em Odette e Donatello, que já pareciam mais calmos.- O que está acontecendo? – Perguntei.- Alteza, eu não fiz a pergunta a fim de humilhá-la publicamente. Só queria a verdade dele... – Donatello explicou-se.- Se queria a verdade, por que não perguntou diretamente à sua Alteza? – Odette foi ríspida.- Não fiz por mal, juro. – Ele me olhou.- Pouco importa. – Dei de ombros.Realmente eu não me importava com qual intenção Donatello havia feito aquela pergunta a Catriel. O que importa é que havia sido feita e o príncipe havia mentido para mim.- Como assim pouco importa? De que porra de lado Donatello está? Porque do seu não parece ser, Aimê. – Odette proferiu.- Precisamos conversar! – Ouvi a voz de Catriel atrás de mim.
Balancei a cabeça, aturdida. Por que nada podia ser normal na minha vida? Por que com tantos homens no mundo, fui me apaixonar por Catriel Levi Mallet?- Todos me traíram... – Senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, misturadas aos pingos da água da piscina – Mas o pior de tudo não é ser enganada, “Cat” – mencionei o nome dele saboreando a sensação de poder chamá-lo daquela forma mais íntima, deixando escapar um sorriso de satisfação, por mais que soubesse que era o último – O pior é ser enganada pelas pessoas que eu mais amava.- Aimê, por favor, não é como você está pensando...- Não quero mais sofrer por você, Catriel, independente do motivo. Alpemburg pode não me merecer... Mas o príncipe herdeiro de País del Mar merece menos ainda.- Eu te amo... – A voz dele soou fraca.Senti uma forte pontada na cabeça e a luz pareceu enfraquecer e logo em seguida piscar inúmeras vezes.- Está... Vendo isso? – Perguntei, tentando focar na luminosidade das lâmpadas.- Isso... O quê? – Catrie