O baile (II)

Senti uma lágrima escorrendo pela minha bochecha e reclamei:

- Aimê detesta chorar!

Catriel limpou minha lágrima com o dedo indicador:

- Eu amo Aimê D’Auvergne Bretonne mais do que qualquer coisa neste mundo!

Assim que ele secou a lágrima que rolou numa bochecha, o outro olho produziu uma nova.

- Sinto que ninguém neste mundo me descreveria de forma mais perfeita como você acaba de fazer. E eu não sou assim...

- Sim, é exatamente assim... Perfeita para mim. E quer saber mais? Nem todos estão preparados para a minha Aimê. E quem não está preparado, não a merece.

- Sinto que eu me preparei a vida inteira para o meu povo... Mas que eles nunca se prepararam para mim. – Minha voz ficou fraca, num lamento.

- Então eles não são merecedores da futura rainha, meu amor!

Percebi que não estávamos dançando. Enquanto todos ao nosso redor deslizavam pelo salão, Catriel e eu conversámos, como se não existisse ninguém mais ali além de nós dois.

- Eu o amarei até o último dia da minha vida. – Confesse
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