Uma pergunta (II)

Minha mãe logo veio ao socorro dele. Deu-me um beijo e sussurrou no meu ouvido:

- Precisamos conversar!

Assenti, sentindo os olhos de Catriel sobre mim. Ele vinha em minha direção, mas foi parado pelo rei Filipe para uma conversa, o que me dava tempo.

Consegui chegar em Odette e Donatello, que já pareciam mais calmos.

- O que está acontecendo? – Perguntei.

- Alteza, eu não fiz a pergunta a fim de humilhá-la publicamente. Só queria a verdade dele... – Donatello explicou-se.

- Se queria a verdade, por que não perguntou diretamente à sua Alteza? – Odette foi ríspida.

- Não fiz por mal, juro. – Ele me olhou.

- Pouco importa. – Dei de ombros.

Realmente eu não me importava com qual intenção Donatello havia feito aquela pergunta a Catriel. O que importa é que havia sido feita e o príncipe havia mentido para mim.

- Como assim pouco importa? De que porra de lado Donatello está? Porque do seu não parece ser, Aimê. – Odette proferiu.

- Precisamos conversar! – Ouvi a voz de Catriel atrás de mim.

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