Max (II)

Não havia mais tantos repórteres na entrada do Hospital. Ainda assim não tinham todos ido embora. O motorista preferiu me deixar na porta secundária, atrás do prédio. Fui acompanhada por um dos seguranças que estava no carro de trás.

Já na porta do quarto de Donatello, pedi que Odette e o segurança me deixassem falar com ele sozinha.

Bati na porta e a mãe dele atendeu, visivelmente surpresa com a minha presença:

— Alteza! — Curvou-se rapidamente. — Não... Esperávamos sua visita.

Como ela não me convidou a entrar, empurrei a porta lentamente, avistando Donatello com o semblante bem melhor, com a perna dentro de uma espécie de aparelho de alumínio que ocupava boa parte da cama.

Me aproximei, enquanto a enfermeira levantou-se rapidamente, largando o livro que lia e curvando-se.

Vi a outra perna engessada, parecendo não ter sido tão séria a fratura quanto na esquerda.

— Alteza! — Ele sorriu, com os lábios carnudos levemente entreabertos.

— Será que podemos conversar um pouco, sr. Durand?

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