CAPÍTULO OITENTA

Túlio a colocou na cama da avó de novo e Flora lhe pediu que tirasse a camiseta e ele o fez sem entender e só entendeu que as unhas de Cloe tinham lhe ferido fundo quando a enfermeira lhe passou algo que ardeu.

— Já estamos cuidando do corpo de Milla, Túlio – avisou o doutor com voz triste.

— Obrigado, doutor – ele o agradeceu e o acompanhou e a esposa até a rua.

Cloe acordou horas depois, letárgica e tonta.

Túlio estava deitado ao lado dela e quando ela abriu os olhos, ele a olhava de perto. Deu-lhe um beijo nos lábios e ela se aconchegou nele.

— Amor, quero ir para longe daqui.

— Para onde? – ele perguntou e lhe abraçou mais forte.

— Não sei, mas quero sair dessa cidade. Só me trouxe tristezas essa cidade – ela tinha os olhos fechados e ainda assim as lágrimas escorriam quentes. – Acho que gostaria de ver meus pais, sabe.

— Mesmo?

— Sim. Tantas coisas aconteceram e me peguei pensando que deveria vê-los. Não adianta me dizer que era eu quem procuravam, sei que era. Eu poderia estar
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