CAPÍTULO OITENTA E CINCO

PERDAS E DANOS.

— É o seguinte, senhor, senhora, os filhos de vocês estão roubando gente trabalhadora, motoristas que têm filhos e trabalham o dia todo, tão ligados? Se fossem maiores de idade a gente já tinha acabado com eles.

— Mãe, não fizemos…

Antes que Dida falasse alguma coisa, Túlio apontou a arma para cabeça dele, fazendo-o calar e a mãe dele dar um grito.

— Continuando, não vamos levantar um dedo para eles.

— Obrigada! – a mãe tentava levantar os filhos do chão, mas Túlio a impediu.

— Deixe-os aí! — sua voz saiu assustadora e a mulher deu um passo para trás. – Nós não vamos puni-lo, mas a senhora ou o seu marido vão fazer isso. E aqui na nossa frente, ou eles não sairão daqui!

Foi aí que o pai, lívido e ficando amarelo entendeu e abriu a boca:

— Não podemos fazer isso… não podemos…

— O senhor não vai gostar se meus homens o fizerem, acredite, o senhor não vai gostar. Então sugiro que o faça e agora!

— Não conseguiria… – o pobre homem tremia e já começava a implorar pelos fil
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